Outro fato curioso também aconteceu no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com um personagem conhecido da política leonense. Indo tratar de assuntos de importância para o município, um dignatário notável da prefeitura foi de carro até lá, para ter uma audiência com o governador. Saiu cedo e chegou cedo, no horário marcado. Apresentou-se e foi conduzido até uma sala para esperar. Tomou um, dois cafezinhos... e esperou. Esperou, esperou e esperou, levando um belo "chá de sofá". Indignado, observava que várias pessoas iam e viam da sala do governador. Ele, ao contrário, não conseguia ser recebido. Em certo momento, ele explodiu. Notou que um "rapazote" que recém chegara ao palácio, simplesmente entrou bruscamente corredores adentro e chegou até o governador. O nobre leonense não deixou por menos e quis chamá-lo, o que não surtiu efeito. Com muita raiva, reclamou com a secretária o fato de várias pessoas durante aquela manhã, terem-lhe "atravessado a frente", sobretudo, aquele "rapazote" que chegara aos trancos. A secretária tentando acalmá-lo, explicou que o governador estava num dia difícil, com muitos compromissos e problemas, mas com certeza iria recebê-lo. O nobre leonense meio que entendeu as justificativas, mas insistiu:
- E aquele moço que entrou correndo, sem passar por ninguém e foi direto à sala do governador. O que é isso?! Falta de respeito!
- Não, meu senhor. Ele deve ter algo de urgente para tratar com o governador e, além do que, ele veio de Brasília. - explicou a secretária.
- Pô, mas peraí! Eu vim de Monza lá do Capão do Leão, demorei três horas e ele só por que veio de Brasília é recebido primeiro?!
*A história é verdadeira, referendada por uma pessoa que estava com esta figura no dia, hora e local citados. Quem não compreendeu, saiba que a Brasília que ele entendeu foi o carro de mesmo nome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário