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sábado, 30 de abril de 2016

Município não terá festividades de aniversário?

Verificamos nas principais fontes da web procurando informações sobre as comemorações do 34o. Ano de Aniversário de Emancipação de Capão do Leão, com o propósito de divulgá-las neste espaço para o público visitante do blog. Até o momento não encontramos nada. Os costumeiros folhetos de divulgação que preanunciam as festividades com a programação das comemorações de aniversário da emancipação também não foram achados. Constatamos apenas que, na quarta-feira 27 de Abril, o Município decretou estado de emergência devido às constantes chuvas que assolaram o mês de Abril. Não sabemos, entretanto, se é este o motivo do provável cancelamento dos festejos. 

Solicitamos à gentileza dos visitantes do blog caso saibam alguma informação sobre alguma atividade oficial que irá ocorrer no Capão do Leão nesta semana.

De todo modo, parabéns ao leonenses pela tão importante data!

terça-feira, 26 de abril de 2016

Projeto Turístico para o Cerro do Estado é proposto pela Prefeitura Municipal


Reproduzimos aqui interessante notícia publicada ontem no site do Porto de Rio Grande que versa sobre a recuperação cultural e ambiental da área da Pedreira do Cerro do Estado, em Capão do Leão. O espaço sobejamente reconhecido pela comunidade como uma área de enorme significado histórico para o município, desde a década de 1990 é alvo de preocupações em torno de sua preservação e valorização.

Segue o texto:

O prefeito de Capão do Leão, Claudio Vitória esteve na sede da Superintendência do Porto do Rio Grande para apresentar o “Projeto Turístico Cerro do Estado”. O diretor-superintendente recebeu a comitiva que esclareceu sobre a proposta que envolve a Pedreira de Capão do Leão, que faz parte do complexo da SUPRG. O projeto tem o objetivo de formatar um produto turístico cultural a partir do Cerro do Estado, oportunizando uma interação com a história da Ferrovia Tronco-Sul. Entre os benefícios da atividade é destacada a reflexão na sociedade sobre a herança cultural da região. O projeto é composto por várias fases até chegar a sua execução e a reunião entre a Prefeitura de Capão do Leão e a Suprg foi mais um dos encaminhamentos necessários. O objetivo é envolver as cidades de Rio Grande, Pelotas e Capão do Leão. “A preservação ambiental e o resgate histórico da região da Pedreira são essenciais para a Superintendência. Desde que assumimos, nossas diretorias tem realizado visitas a Pedreira para acompanhar as necessidades do local”, afirma o diretor-superintendente, Janir Branco. Estiveram na reunião acompanhando o prefeito: o presidente do Sindicato Rural, Clóvis Vitória; o secretário de obras, Clair Maiche; o fiscal tributário, Paulo Ávila; o assessor de comunicação, Gerson Baldassari e; o vereador Hugo Alexandre Albuquerque.


São os nossos votos de pleno sucesso para tal empreitada, a qual prontamente apoiamos!

domingo, 24 de abril de 2016

24 de Abril - Dia do Churrasco e do Chimarrão no Rio Grande do Sul


24 de Abril é do Dia Estadual do Churrasco e do Chimarrão, de acordo com a Lei 11.929. de 20 de Junho de 2003. A data também marca o aniversário de fundação do histórico 35 CTG de Porto Alegre. 

Abaixo segue a íntegra da lei que oficializou a data:

LEI Nº 11.929, DE 20 DE JUNHO DE 2003 LEI DO CHURRASCO E CHIMARRÃO 

Institui o churrasco como “prato típico” e o chimarrão como “bebida símbolo” do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. 

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 
Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º - Ficam instituídos o churrasco à gaúcha como o prato típico e o chimarrão como a bebida símbolo do Rio Grande do Sul. Parágrafo único - Para os efeitos desta Lei, entende-se por churrasco à gaúcha a carne temperada com sal grosso, levada a assar ao calor produzido por brasas de madeira carbonizada ou in natura, em espetos ou disposta em grelha, e sob controle manual. 

Art. 2º - Para assinalar as instituições ora estabelecidas, ficam criados “o Dia do Churrasco” e o “Dia do Chimarrão”, a serem comemorados em 24 de abril de cada ano e incorporados ao calendário oficial de eventos do Estado do Rio Grande do Sul. 

Art. 3º - A Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul homenageará, anualmente, com o troféu “Nova Bréscia”, uma churrascaria a ser escolhida como modelo por sua fidelidade ao estilo gaúcho, e com o troféu “Roda de Mate” uma ervateira que se distinguir pela qualidade e aceitação do seu produto.

Art. 4º - Júri especial definirá os critérios de escolha dos agraciados e apontará à premiação os estabelecimentos referidos no artigo anterior, levando em conta, a par dos critérios técnicos e comerciais que estabelecer, as contribuições de qualquer ordem que tenham sido feitas pelos concorrentes para o bom êxito do Programa Fome Zero, ora instituído e mantido pelo Governo Federal, ou a programas similares de solidariedade social em âmbito federal ou estadual, que àquele venham suceder. 

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. 

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 20 de junho de 2003. 

sábado, 23 de abril de 2016

Exposição Comemorativa aos XXXIV Aniversário de Emancipação de Capão do Leão


O Instituto Histórico e Geográfico de Capão do Leão promove na Casa de Cultura Jornalista Hipólito José da Costa, situada na Praça João Gomes, entre os dias 01 e 13 de Maio uma exposição fotográfica comemorativa ao trigésimo quarto aniversário de emancipação de Capão do Leão.

A exposição procura recuperar essa importante página de nossa história, trazendo lembranças do movimento e resgatando nomes e personalidades que marcaram a emancipação. Visite e prestigie!

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Projeto Cultura em Movimento já está em atividade em Capão do Leão


Notícia extraída do site do jornal Tradição diretamente do link http://www.jornaltradicao.com.br/site/content/educacao/index.php?noticia=17542 (para fins de divulgação cultural).

Projeto Cultura em Movimento está disponível para escolas e instituições de Capão do Leão



O vereador Hugo Alexandre Albuquerque (Rede) é o autor do “Projeto Cultura em Movimento”, que tem como objetivo promover a igualdade de oportunidades no acesso à cultura, transmitindo conhecimento e possibilitando a inclusão da informação digital para a sociedade como um todo.

O ônibus que circula pelos bairros e distritos do município faz chegar o conhecimento através dos livros para crianças, adultos e idosos. Trata-se de um espaço inovador que promove a leitura entre as diferentes faixas etárias e ainda possibilita aprendizagem das novas tecnologias de informação.


O Projeto consiste em um ônibus equipado de uma biblioteca que conta com mais de 1.000 exemplares de livros e, em breve, terá computadores, acesso à internet e discoteca (vinis e CDs). Na parte externa, disponibiliza área de recreação infantil (brinquedos infláveis, cama elástica, dentre outros), além de espaço para apresentações artísticas locais.

Todas as instituições do município, escolas e entidades sem fins lucrativos, poderão se inscrever para receber a visita do Projeto sobre rodas em até duas vezes ao mês, de forma gratuita, conforme as datas pré-agendadas.

Instituições com fins lucrativos e/ou empresas poderão ter acesso ao Projeto desde que supram as despesas do evento. O Projeto aceita doações de literatura infanto-juvenil. As inscrições podem ser feitas através do e-mail hugoalexandre18000@gmail.com. Mais informações estão disponíveis através do telefone (53) 8404-6409.


quinta-feira, 21 de abril de 2016

Horas Vagas - Relato de um Excursionista ao Capão do Leão em 1918


Trecho extraído de: A ALVORADA, 27 de Janeiro de 1918, p. 1-2

“HORAS VAGAS

No Capão do Leão.

A manhã surgiu borrascosa, não obstante estarmos em pleno verão, a risonha estação apetecível para os passeios campestres.
O céu conservava se escuro, e a atmosfera pesada.
Para muitos, que projectaram de véspera excursionarem para diversos pontos dos districtos próximos, lá nesses lugarejos onde se ouve o canto alegre da passarada disposta, e se assiste as scenas dos nosso gaúchos não havia esperança de outro dia, em que se visse Phebo iluminando a terra com seus raios cor d’oiro e o azul diáfano do céu...
Mas, como a Natureza, acompanha hoje a corrupção humana, lá pelas nove horas, quase exgottado o tempo para se tomar passagem nos comboios da estrada de ferro, foi cessando o chuvisco, e, com satisfacção de todos surgindo um dia esplendido, convidativo, para esses recreios.
Havia projectado desde há muitos dias, ir ao prospero lugar denominado – Capão do Leão – a passeio, respirar um ar puro e saudável, em baixo das laranjeiras, admirando as folhagens verdejantes das ameixeiras e dos pessegueiros.
A fraca chuva, de domingo pela manhã, me desanimava, mas, mesmo assim me dirigi á estação da Estrada de Ferro, a esperar o comboio que vinha do Rio Grande, o que não demorou muito.
Ao segundo silvo da machina, uma enorme onda de excursionistas procurava tomar lugar, havendo confusão entre pessoas de família que ficavam distanciadas umas das outras.
Poucos minutos de espera, e o comboio punha-se em movimento em direção ao Capão do Leão, por onde passaria rumo a Bagé, deixando nas estações intermediarias os viajantes.
As dez e pouco chegávamos ao ponto desejado.
Um movimento era extraordinário. Muitas famílias aguardavam a sua chegada, com a qual veriam surgir pessoas de amizade que iriam passar o dia naquele pitoresco local, talvez um dos mais belos retiros existentes.
Desci. Julgava não encontrar conhecido algum para, melhormente gozar aquellas horas que ali passaria.
Mas, com alegria, vi junto a mim, o caro amigo Paulino Cácêres, que após o abraço cordeal, me conduziu até sua habitação, para o necessário descanço, apezar da viagem ser curta.
Lá deitado ainda, encontrei o Rozenthal, cançado de um baileco que fora na véspera.
Após uma rápida palestra, fui convidado pelo Paulino para fazer uma visita ás pedreiras, o que aceitei, o mesmo acontecendo com o meu amigo e companheiro de excursão Innocencio Victoria.
Nos dirigimos ás pedreiras, admirando aquellas belezas naturaes, enormes pedras, verdadeiras muralhas cobertas de verdes!
A curiosidade nos levou até á usina da Companhia Franceza, que fica quase uma légua distante da estação ferro-viaria, tendo também visitado o 5º. posto policial ali instalado e tendo como commissario o sr. Felippe Abarahy, com o qual tivemos rápida palestra bem como o sr. ajudante Osorio, tendo após nos dirigido ao ponto da partida.
Eram doze horas. O amigo Paulino, se alvorou a mestre Cuca, auxiliado por mim, e, em breve espaço de tempo, estávamos com a bóia prompta.
Depois da refeição, e de conversarmos sobre vários assumptos, inclusive o do baile anterior, ali effectuado, me dirigi eu e o Victoria á residência do humanitário medico dr. Silveira, que nos recebeu com a alegria habitual, e riso nos lábios.
Após alguns minutos de palestra com esse digno facultativo que é ali geralmente querido, pelos seus dotes de coração sempre á pratica do bem, fomos convidados para ver a linda criação de finas galinhas que possue em sua pitoresca vivenda.
Tem umas duzentas aves, todas de diversas raças o que constitue uma beleza.
Depois dessa visita á residência do dr. Silveira, nos dirigimos á choupana dos amigos Paulino e Rozenthal.
Quando nos entretinhamos em alegre palestra, ouviu-se ao longe o silvo da locomotiva que nos devia conduzir a Pelotas.
Não tardou, e ella surgiu parando na estação que achava-se repleta de excursionistas.
Depois do tempo necessário para o embarque dos passageiros, a machina dava o respectivo signal de partida.
Ao segundo apito, despedia me dos amigos Paulino e Rozenthal, trazendo gratas recordações daquela tarde linda que passei no Capão do Leão, o mais bello lugar para excursão nestes dias calorosos, devido ao grande numero de bem cuidadas chácaras com enorme quantidade de arvores fructiferas, onde, debaixo gozava-se a fresca brisa perfumada e o canto do jurity...
20 – 1 – 1918

Zé da Varzea.

Liederabend - festival de música folclórica

  • Próxima semana
  • Auditório 2 do Centro de Artes UFPel - Rua Alvaro Chaves, 65
    Recital com obras camerísticas de Antonín Dvořák para canto e piano, realizado pelos acadêmicos de Bacharelado em Música da Universidade Federal de Pelotas, Fernanda Miki (soprano) e Patrick Menuzzi (piano). 

    Data: 26 de abril de 2016
    Horário: 19 horas
    Local: Auditório 2 do Centro de Artes da UFPel (Rua Álvaro Chaves, 65) 
    ENTRADA GRATUITA

    O título ‘Liederabend’ nos remete aos anos 1800, quando musicistas e amantes da música se reuniam em suas casas enquanto um, ou mais, cantores interpretavam as canções de câmara dos compositores da época. No ambiente da música erudita, estas canções são chamadas de ‘Art Songs’ ou ‘Lieder’.

    Esta será a segunda apresentação do projeto, que teve estreia em outubro de 2015 com obras de J. Brahms e A. Dvořák.


    PROGRAMA:

    Op. 73 - V Národním Tónu (1886)
    Enquanto os tchecos lutavam pela emancipação nacional, Dvorak entre outros compositores se voltaram para o folclore de sua terra natal. Para ele, nascido em ambiente rural, a música folclórica era natural, espontânea, o levando a expôr em muitas obras o seu nacionalismo. Este ciclo, composto durante seus últimos anos antes de partir para a América, é baseado em temas do folclore Eslovaco (canções 1, 2 e 4) e Tcheco (canção 3), a partir de canções populares.

    1. Dobrú noc, má mila
    2. Žalo dievča, žalo trávu
    3. Ach, není, není tu, co by mě těšilo
    4. Ej, mám já koňa faku


    Op. 55 - Cigánské Melodie (1880)
    Escritas para voz e piano em 1880 com letra de Adolf Heyduk, baseadas em poemas folclóricos tchecos, estas canções expressam a liberdade e as emoções da vida cigana, aproveitando-se de algumas influências rítmicas da música cigana da Boêmia. O ciclo de canções foi dedicado ao amigo e admirador de Dvořák, o cantor de câmara vienense Gustav Walter, que as estreou em 1881 em Viena.

    1. Má píseň zas mi láskou zní
    2. Aj! Kterak trojhranec můj přerozkošně zvoní
    3. A les je tichý kolem kol
    4. Když mne stará matka zpívat, zpívat učívala
    5. Struna naladěna, hochu, toč se v kole
    6. Široké rukávy a široké gatě
    7. Dejte klec jestřábu ze zlata ryzého


quarta-feira, 20 de abril de 2016

I Simpósio Gênero e Diversidade

Será realizado nos dias 18, 19 e 20 de Maio, o I Simpósio de Gênero e Diversidade: debatendo identidades, promovido pelo Observatório de Gênero e Diversidade e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPel. O simpósio tem como objetivo fortalecer um espaço amplo de intercâmbio onde investigadoras/es, estudantes, ativistas, militantes e demais profissionais, assim como a população interessada no tema, possam aproximar e fazer dialogar experiências entre si, com o intuito de fortalecer a luta pelos direitos das mulheres e demais identidades sexuais e de gênero.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Conversa Pública "O Feminismo entre a Antropologia e a Arqueologia


  • Sexta, 29 de abril às 17:00 - 19:00
  • Sala 316, ICH, UFPel.

  • O Geaarq (Grupo de Estudos em Antropologia e Arqueologia) fez a samambaia, o rizoma e se multiplicou, brotando desde a UFMG até a UFPel! Para abrir e cruzar nossos caminhos por estas terras fronteiriças do Sul Global, vamos começar com uma conversa pública sobre as trajetórias e as experiências pessoais e profissionais de três professoras e pesquisadoras do DAA (Departamento de Antropologia e Arqueologia) do ICH (Instituto de Ciências Humanas) da UFPel sobre as relações entre os feminismos, as antropologias e as arqueologias.

    Conversa: O Feminismo entre a Antropologia e a Arqueologia

    Expositoras:
    Flávia Rieth
    Loredana Ribeiro
    Lori Altmann

    Data: 29 de abril de 2016, sexta-feira
    Horário: 17 horas
    Local: Sala 316, ICH, UFPel

    Vamos emitir certificados de ouvintes! ;*

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Saqueadores brasileiros durante a Guerra do Paraguay


A violência fora do contexto do campo de batalha acompanha as guerras. O Rio Grande do Sul diretamente envolvido com a Guerra do Paraguay é palco de suas consequências. Por isso separamos estes preciosos apontamentos sobre o tema.

Trechos que extraímos da obra de: DOURADO, Maria Teresa Garritano. A História esquecida da Guerra do Paraguai: fome, doenças e penalidades. São Paulo, Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em História Social, Depto de História, USP, 2010.


Interessante a correlação com a Lenda do Baú de Moedas de Ouro publicada neste blog em março de 2010. Leia!


"Provavelmente algumas medidas eram tomadas quando havia reclamação das pessoas lesadas. É preciso enfatizar que em tempo de guerra não só os soldados praticavam saques e roubos; a população, de um modo geral quando fugia do invasor, deixava suas casas abandonadas, sendo estas frequentemente saqueadas por moradores da região. O Padre Gay relatou casos de saques nas Vilas de Itaqui e São Borja, praticados por paraguaios, mas que era impossível dizer e saber quais foram os autores de tamanhas desordens. 552 Desertores, malfeitores e saqueadores brasileiros percorriam estâncias e casas abandonadas roubando e destruindo tudo que podiam e que foi deixado pelas forças paraguaias. Esclarece o Padre Gay, que foi determinado o saque de Itaqui, no dia 12 de junho de 1865 sendo feito unicamente pelo Frade Duarte, que lançava sua bênção à entrada das casas, para purificar as pisadas dos perros brasileiros e pelo Coronel Estigarribia, que recebeu instruções para entregar as vilas ao saque de seus soldados, devendo elas ser franqueadas aos oficiais e ao exército somente no dia 13, sendo preparadas umas 50 carretas para receber os objetos mais preciosos e que foram levados ao Paraguai.

É interessante observar que, quando os soldados estavam em outro País, o saque, o roubo, a destruição e o vandalismo eram mais intensos e, de um modo geral, não eram coibidos, certamente não eram penalizados e posso afirmar até que eram aceitos como atos normais em situações bélicas. As cartas do Marechal Câmara a sua esposa, Maria Rita, dão uma ideia de que no território inimigo, quem achasse era dono e podia ser tomado à vontade. Numa delas, por exemplo, ele comunicou que vai enviar para ela um rosário que estava nas  mãos de uma imagem de Santa Rita e, aos dois filhos Felipe e Alfredo, duas condecorações encontradas no carro do López. Noutra carta informou que “tenho um Menino Jesus, que encontrei no acampamento do Galeano, feito de madeira, muito pequenino, que guardarás para ti.” Numa última carta avisou que “o Juca leva-te uma peça de morim para camisas dos meninos e umas velas feitas de carvão de pedra, que pertenciam ao López, fabricadas em Assunção” . (p 173-174)

"Dionísio Cerqueira relembrou detalhadamente o caso de dois soldados brasileiros que foram castigados com espada de prancha, pelo assalto a um oficial argentino para roubar, crime para o qual estava prevista a pena capital no 18º artigo de guerra, e que não foram levados a julgamento pela Justiça Militar. Declarados mortos pelo médico, possivelmente na tentativa de salvá-los, reapareceram tempos depois para espanto de seus companheiros. O próprio Cerqueira justificou que os generais comandantes do Corpo do Exército, impedidos de aplicar a pena de morte, que era uma prerrogativa do Imperador, preferiam a punição imediata em lugar de deixar a questão a cargo do tribunal que se arrastava em longas discussões, alegando que a demora na aplicação da justiça enfraqueceria os princípios de autoridade, disciplina e respeito mútuo entre superiores e inferiores." (p. 177)

"O clima de oposição foi frequente contra os brasileiros, constatado através de uma tentativa de extermínio contra a Brigada Netto. Os vendedores correntinos Pedro Galazza e Eloy Medina entraram no acampamento vendendo pão com vidro moído, o que acarretou graves doenças em todos os soldados que o comeram, sendo medicados pelo 2ºCirurgião da Brigada, Dr. Ulisses Pontes. Os comerciantes foram presos e enviados para Buenos Aires, sendo posteriormente soltos porque o Dr. Molina, cirurgião do exército argentino, declarou que tendo feito experiências não encontrou no pão apreendido nenhuma substância prejudicial à saúde. Entre a afirmação de um médico e a negativa de outro, salvaram-se os réus." (p 178)




Escudos de times do Capão do Leão: Santa Tecla Futebol Clube

Santa Tecla Futebol Clube
(versão atual)

Santa Tecla Futebol Clube
(Escudo a partir da década de 50)

Santa Tecla Futebol Clube
(Escudo da fundação em 1915)


 Extraído do link: http://timesdors.blogspot.com.br/2014/08/santa-tecla-de-capao-do-leaors.html






Escudos de times do Capão do Leão: Fluminense Futebol Clube

Escudo do Fluminense Futebol Clube do Capão do Leão (versão atual)

Escudo do Fluminense Futebol Clube do Capão do Leão (versão antiga)


Escudos de times do Capão do Leão: Independente Futebol Clube

Escudo do Independente Futebol Clube (versão atual)

Escudo do Independente Futebol Clube (época da fundação em 1942)

Escudo do Independente Futebol Clube (versão corrente nos anos 70 e 80)



Extraído do link:http://timesdors.blogspot.com.br/2014/08/independente-de-capao-do-leaors.html

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Significado e origem de sobrenomes alemães - Parte 50 - Sobrenomes originários da Prússia Oriental

A Prússia foi um importante império europeu durante a Idade Moderna, embrião do posterior Império Alemão, surgido no século XIX, e consequentemente da própria Alemanha moderna. Tanto que Berlim antes de ser capital da Alemanha, era originalmente a capital da Prússia. A Prússia originalmente surgiu no leste da Europa, em torno da região do mar Báltico. Por isso, apesar de ter sido uma nação de matriz germânica, seu território englobava vários povos eslavos e bálticos. Muitos sobrenomes encontrados na Alemanha e entre descendentes de imigrantes alemães nas Américas são na verdade originários da chamada Prússia Oriental, que hoje corresponde a territórios da Polônia, Lituânia, Estônia, Rússia e Bielorrússia. Vale lembrar que, durante os séculos XVIII e XIX, a migração interna foi muito recorrente e muitas populações originárias do leste europeu estabeleceram-se em várias regiões do norte e leste da atual Alemanha. Principalmente: Mecklemburgo-Pomerânia, Brandemburgo, região de Berlim, Saxônia-Anhalt e Saxônia, bem como no leste da Baviera.

Os sobrenomes listados apenas tem o significado primário e quando possível sua identificação linguística, sem investigação sobre o sentido real e origem semântica.

Abromeit (lituano) - patronímico de Abraham (Abraão).
Abromek (polonês) - patronímico de Abraham (Abraão).
Adamek (polonês) - patronímico de Adam (Adão).
Adameit, Adomeit, Adomat, Adomatis (lituano) - patronímico de Adam (Adão).
Albuschies (letão) - patronímico de Albrecht (Alberto).
Alschauski (curlandês) - amieiro (Alnus glutinosa).
Alksnis (letão) - amieiro (Alnus glutinosa).
Andoleit (lituano) - cego.
Andratschke (polonês, sorábio) - patronímico de Andreas (André).
Anduleit, Anduschies, Andus (lituano) - patronímico de Andreas (André).
Angladagies (lituano) - carvoeiro.
Annies, Annuscheit, Annuschies, Annusat (lituano, letão, prussiano oriental) - patronímico de Hans (João).
Ansatis, Anulatis (lituano) - cidadão, morador da cidade, em contraposição a morador do campo.
Ansun (lituano, letão) - patronímico de Hans (João).
Armonies (lituano) - patronímico de Hermann (Hermano ou Germano).
Arnaschus (lituano) - patronímico de Arnold (Arnaldo). 
Aschmies, Aschmoneit, Aschmons, Aschmann (báltico) - parte de trás de uma floresta, floresta.
Aschmutat, Aschpurvvies (báltico) - parte de trás ou parte mais baixa de um pântano, pântano.
Atts (curlandês) - olho.
Acs (letão) - olho.
Akis (lituano) - olho.
Atze (alemão oriental) - patronímico de Arthur (Artur).
Augstein, Augustat (prussiano) - topo, parte superior, lugar alto.
Auschrat (lituano) - amanhecer, alvorada.
Auschrat (prussiano) - orelha.
Ausratas (lituano) - apóstata, infiel, pagão.
Ausis (lituano) - orelha.
Awischus (lituano) - aveia.
Azuolis (lituano) - carvalho (gênero Quercus).
Babies, Bobies, Babion (báltico) - possivelmente um patronímico de Babbe (forma germanizada do deus pagão do gado no Báltico).
Babick, Babcke, Babuck (alemão oriental) - mulher velha, avó.
Baba, Babka (eslavo) - mulher velha, avó.
Baites, Baten (prussiano oriental) - gago, gagueira.
Baites (letão) - casa de madeira ou depósito de madeira.
Baitis (lituano) - esticador de couro, trabalhador em couraria.
Baydicke, Baytike (prussiano) - esticador de couro, trabalhador em couraria.
Bajor, Bajohrs, Bajorat, Bajohren (Memel) - nobre, pertencente à nobreza.
Bajorat, Bojar (russo) - nobre, pertencente à nobreza.
Bakschies, Baksyti (lituano) - pessoa que ralha, pessoa que reprime, pessoa que impõe sua vontade.
Balanski, Balandis (báltico) - pomba.
Balaszus, Balazyti (lituano) - guerreiro, lutador, combatente, brigador.
Baldszus, Baltas (báltico) - pálido, branco.
Balgalwies (báltico) - idoso.
Ballschuh, Balschuhn, Ballschuhn, Balschun (lituano) - patronímico de Baltasar (Baltazar).
Baltris, Balt (báltico) - branco.
Baltromejus (lituano) - patronímico de Bartholomäus (Bartolomeu).
Baltrusch, Baltruschat, Baltruweit (letão) - patronímico de Bartholomäus (Bartolomeu) ou patronímico de Baltasar (Baltazar).
Baltrussas (prussiano) - literalmente molde, forma, mas figurativamente designa alfaiate.
Balzereit, Balzer (lituano) - patronímico de Baltasar (Baltazar).
Balzunatis (lituano) - patronímico de origem desconhecida.
Bandsse, Banszerus, Banse, Banz (prussiano, lituano, alemão oriental) - associado, sócio, companheiro, aliado.
Bark, Bork (lituano, prussiano) - bétula (gênero Betula).
Barona, Bara (prussiano) - combatente, soldado.
Barschkies (lituano) - cascalho.
Bartsch (lituano, prussiano) - patronímico de Bartholomäus (Bartolomeu).
Barstat, Barsties, Barrsatas, Barschken (lituano) - aproximadamente alcatéia, grupo de pessoas que agem em conjunto, grupo de combatentes.
Bars (prussiano) - mesmo significado do item anterior.
Bartisch (eslavo) - patronímico de Bartholomäus (Bartolomeu).
Bartkus (lituano) - silencioso
Bartkus, Bartke, Bart, Bartika, Bartus (prussiano) - combatente, guerreiro, lutador.
Bartsch, Bartucke, Bartukis (prussiano) - proprietário de fazenda, proprietário agrícola.
Bastakies, Basas (lituano) - descalço, pobre.
Bastik, Bastet (curlandês) - mestiço, de raça misturada.
Bastyti (lituano) - vagabundo, andarilho, desocupado.
Bastschkus (lituano)  - tanoeiro.
Baues (báltico) - construção, algo que foi construído.
Beckerat (alemão oriental) - padeiro.
Bendigs, Bendiks, Bandico, Bandicus (prussiano) - pastor.
Benusches (lituano) - patronímico de Benedikt (Benedito ou Bento).
Bernoth, Pernaute (prussiano) - algo ou alguém que está acima dos demais em um grupo ou coletividade.
Berschentis, Berszentis, Berzs (báltico) - bétula (gênero Betula).
Berszat, Berzat, Berze, Berzinas, Berzata (prussiano) - bétula (gênero Betula).
Berteit, Bertuleit, Bertulies (alemão oriental) - patronímico de Berthold (Bertoldo).
Bertulies, Bert, Bertullas, Bertullatas, Bertullis (prussiano) - arremesso, alguém que arremessa, provavelmente lanceiro.
Beyme, Beimas (prussiano) - pobre, pessoa sem renda.
Binsas (lituano) - homem desajeitado, homem com barriga grande.
Birschkus, Birsziniken, Birze (letão) - vidoeiro-branco (Betula pendula).
Birskis (lituano) - baixo.
Blosze, Blose (alemão oriental) - esperto, astuto, trapaceiro.
Bloznas (lituano) - esperto, astuto, trapaceiro.
Böhnke, Bonike (prussiano) - pessoa de faces coradas.
Bömeleit (alemão oriental) - boêmio, proveniente da Boêmia.
Bredull, Bredis (curlandês) - alce.
Brosius (báltico) - patronímico de Ambrosius ou Ambrose (Ambrósio).
Broscheit, Ambrisius (lituano) - patronímico de Ambrosius ou Ambrose (Ambrósio).
Brumpreiksch (lituano) - segundo marido de uma mulher, homem que se casa com uma viúva.
Bruns, Brun (polonês, alemão oriental) - marrom, castanho.
Bruns, Brun (toda a região) - patronímico de Bruno.
Brusdeillins, Bruza, Bruszies (curlandês) - rugido, brado.
Bruzda (lituano) - cordas.
Bruze (lituano) - cervejaria.
Bruweleit, Brouwe (lituano) - cervejeiro.
Bubat, Buywot, Butut (prussiano) - gritador, bradador.
Bututas, Butatas (lituano) - gritador, bradador.
Buddrick, Buda (báltico) - construção, algo construído, construtor.
Buddrus, Budrus (lituano) - cauteloso, cuidadoso, alerta.
Budweth, Bud (curlandês) - construção, algo construído, construtor.
Bugstus (lituano) - tímido.
Bukschat, Buks (báltico) - macho, viril, animal que tem cornos.
Bukschat, Buxo, Buks, Bukus (prussiano) - faia (gênero Fagus).
Bumbullis, Bambule (letão, lituano) - besouro, botão.
Bundle, Buntin, Bunde, Buntike, Buntelis (prussiano, báltico) - rebelde, revoltoso.
Bussas, Bussath (prussiano) - carro, veículo com rodas.
Bousas, Bouzas, Bousennis (lituano) - aproximadamente poste, vara, objeto em riste.
Butkewitz (polonês) - tanoeiro.
Buttgereit, Buttchereit, Butcherey (alemão oriental) - tanoeiro.
Buttkus (lituano) - tanoeiro.
Cirolies, Cirulis (letão) - cotovia (gênero Alaudidae).
Damerau, Damerowe (prussiano) - bosque de madeira ruim, madeira ruim.
Dandreit, Dangel, Danehl, Dangeleit, Danull, Denull (lituano, báltico) - patronímico de Daniel.
Dangschat (curlandês) - área triangular de terra cercada por água (está relacionado a uma prática agrícola).
Dargies, Dargel, Darge (prussiano) - precioso, pessoa ou coisa preciosa, valiosa.
Dargelis (lituano) - precioso, pessoa ou coisa preciosa, valiosa.
Dargs (letão) - precioso, pessoa ou coisa preciosa, valiosa.
Dargana (lituano) - granizo.
Daschnies, Daznei (curlandês) - moderado, ponderado, médio.
Daugalies, Daug, Daugis, Daugas (báltico, prussiano) - excesso, muito, coisa em excesso, pessoa que tem algo em excesso, rico(?).
Daukant, Daukantas (lituano) - muito amado, muito estimado.
Dowkont (polonês) - muito amado, muito estimado.
Dawideit, Dawillen (lituano, báltico) - patronímico de David.
Dedeleit, Dedel, Dede (prussiano) - tio.
Deiweleit, Deiwiks (letão) - curtidor de couro.
Demke, Demeke (prussiano) - superintendente, supervisor, chefe, líder.
Detzkies, Dedzinat, Dedzeklis (curlandês) - carvoeiro.
Dexling, Dexneit (báltico) - carvoeiro.
Dietschmons (prussiano, alemão oriental) - homem alemão, isto é, procedente da parte ocidental do Império Prussiano.
Dimscheit (letão) - preguiçoso.
Dingler, Dingel, Dinge, Dingelis (prussiano) - agradável.
Dittkuhn, Didelis (lituano) - pessoa corpulenta, pessoa grande.
Dobries, Duobe (báltico) - buraco, fosso, abismo, vale profundo.
Dommasch (alemão oriental) - patronímico de Thomas (Tomás).
Domscheit (letão) - patronímico de Thomas (Tomás).
Domuschatis (lituano) - patronímico de Thomas (Tomás).
Donalies, Donalitius, Donelaitis (lituano) - patronímico de Donatus (Donato).
Donat, Duone (letão) - canas, juncos.
Duona (lituano) - pão.
Dowidat (lituano) - inteligente, sábio.
Dregennus, Dregnas (lituano) - lugar úmido, pântano, alagadiço.
Dregns (letão) - lugar úmido, pântano, alagadiço.
Dreyszas, Dreizti (letão) - resmungão, pessoa que reclama.
Dugnus, Duket (curlandês) - mergulho.
Dugnas (lituano) - parte inferior, parte baixa de uma coisa ou objeto.
Dukies (lituano) - infeliz, triste.
Dullis (lituano) - velho.
Dumat (lituano) - esperto, inteligente.
Dumat, Dumas (báltico) - patronímico de Thomas (Tomás).
Dumbries, Dumbrs (letão) - pântano.
Dumpies, Dumpis (letão) - ouriço.
Eglien, Egliene (letão) - bosque de abeto, abeto (gênero Abies).
Eglin (prussiano) - abeto (gênero Abies).
Elksnat, Elksneit (báltico) - amieiro (Alnus glutinosa).
Endrejat (báltico) - patronímico de Andreas (André).
Endrigkeit (alemão oriental, báltico) - patronímico de Heinrich (Henrique).
Endrikat (lituano) - patronímico de Heinrich (Henrique).
Enruleit, Endrulat, Endrullis, Endrusch, Endruschat, Endruscheit, Endruweit (lituano) - patronímico de Andreas (André).
Engelien, Englin (báltico arcaico) - anjo.
Ennulat (báltico) - patronímico de Enoch (Enoque).
Enseleit (alemão oriental, báltico) - patronímico de Hans (João).
Ensins (alemão oriental, curlandês) - patronímico de Heinz.
Ermoneit (lituano) - patronímico de Hermann (Hermano).
Escherski, Ezeris (lituano) - lago.
Esins (lituano) - patronímico de Esau (Esaú).
Ewert (báltico) - patronímico de Eberhard (Everaldo).
Eynars (letão) - patronímico de Einars.
Fehlau, Welau (prussiano) - cemitério.
Gaidies, Gaidis, Gaidas, Gaidelis (prussiano) - trigo.
Gaidies, Gaydis (lituano) - frango.
Gaigalat, Gaigalas (báltico) - pato.
Gailus (lituano) - irascível.
Gailus, Gayle, Gaylike, Gailis, Gailika, Gailings (prussiano) - branco, brilhante.
Galdiks, Gals, Gallinat (báltico) - final, término, limite (em referência a uma área ou região).
Gallinat, Gallinatas (prussiano) - assassino.
Gaura (letão) - mergulhador, pato mergulhador, ave mergulhadora.
Gauries (lituano) - digno, notável.
Gawehn, Gauwin, Gauwe, Gauwinas (prussiano) - vaca.
Gedat, Giedet (báltico) - vergonha.
Gediks, Gedmin, Gedwill, Gedike, Gaedtke, Gedminnen (prussiano) - gaguejar, gago.
Gehrke, Gerke, Gerko, Girke, Gerika (prussiano) - bom.
Gehrmann, Germanis (prussiano) - germano, procedente da Germânia (em referência à parte ocidental do Império Prussiano.
Gellschat, Gelzis, Gellschinus (lituano) - ferro.
Gelschus, Gellszinnus, Geldszus, Gellschat (Memel) - ferro.
Gennies (lituano) - pica-pau (Picus viridis).
Genuttis (lituano) - belo.
Gerullis, Girullis, Geras (prussiano) - bom.
Gemllis, Giruleitis (lituano) - morador de um bom lugar ou morador do melhor lugar.
Gerwins (báltico) - grou (gênero Grus).
Gindullis, Gindullen (báltico) - caminho alto, caminho nas montanhas.
Girnus, Girnius (lituano) - moleiro.
Gischas, Gizas (lituano) - azedo.
Glasze, Gloschat (letão) - vidro, vidreiro.
Golis (prussiano) - morte.
Goldape, Goldap (prussiano) - rio seco, leito seco de um rio.
Goots, Gods (letão) - honra, glória, justiça.
Götz (curlandês, Memel) - tribunal.
Grabies, Grabsten, Grabnus (lituano) - pessoa de dedos ágeis (em referência a um artesão).
Gabris (prussiano) - caprino, cabra.
Grauduschus, Grauds (letão) - grãos (cereais), centeio.
Grauduschus, Graude (curlandês, letão) - floresta úmida.
Graudennis (lituano) - aquele que habita uma floresta úmida.
Greitschus, Greitsau (lituano) - o mais rápido, veloz.
Griega, Grigat, Grigoleit (báltico) - patronímico de Gregor ou Gregorius (Gregório).
Grigat, Griga, Grigatas, Grikatas, Grigull, Grikullis (prussiano) - pecador.
Grigo (russo ocidental) - patronímico de Gregor ou Gregorius (Gregório).
Grizas, Gricius, Grycia (lituano) - aldeão.
Grutzpalk, Gruts (báltico) - sêmola.
Gud, Gudd, Gudda, Gudeit, Gudde (prussiano arcaico) - floresta, charneca.
Gudweth, Gudde (báltico) - artesão.
Gugat, Gugath (lituano) - corcunda.
Guhra (lituano) - homem pesado e grande.
Gulbis, Gulbins (báltico) - cisne.
Gumbold (báltico, prussiano) - patronímico de Humboldt.
Gwildies, Gwilda (boêmio) - legumes.
Gvildys (lituano) - legumes.
Hermeneit (alemão oriental) - patronímico de Hermann (Hermano).
Henseleit (lituano) - patronímico de Hans (João).
Idzelies (lituano) - ferro.
Dzels (curlandês, letão) - ferro.
Ignat (báltico) - patronímico de Ignatius (Inácio).
Ilgnauds, Ilgas (lituano) - longo.
Ilgs (letão) - longo.
Imbrichkies (estoniano) - cinzas.
Isakatis (lituano) - patronímico de Izaak (Isaac).
Jacobeit (lituano) - patronímico de Jakob (Jacó).
Jackst, Jakt, Jags, Jagschen, Jagstat, Jagt (curlandês, Memel, alemão oriental) - ruído, ruidoso.
Jaguttis, Jagutten, Jagutte (antigo prussiano, lituano) - patronímico de Jakob (Jacó).
Janis (letão, lituano) - matronímico de Johanna (Joana).
Jakait, Jakeit, Jokeit (báltico) - patronímico de Jakob (Jacó).
Jakschies, Jakschen, Jakubeit (curlandês, Memel) - patronímico de Jakob (Jacó).
Janeikis (alemão oriental) - patronímico de Johann (João).
Jankuhn, Jankus, Jankeiten, Janz (letão, Memel) - patronímico de Johann (João).
Jassat, Jessat (lituano) - honorável, honrado, rico.
Jautzus, Jautat (letão, curlandês) - explorador, aventureiro, investigador.
Jekstat, Jeks (letão) - patronímico de Jakob (Jacó).
Jessejus, Sejus (báltico) - semeador.
Jodeleit, Juodas, Jodelis, Jodellis (lituano) - preto.
Jodgalweit (lituano) - cabeça preta.
Jogmin (báltico) - mago, asceta.
Jokeit (letão) - patronímico de Jakob (Jacó).
Jokusch (eslavo) - patronímico de Jakob (Jacó).
Jonatha, Jonathal, Jonis, Joneitis, Joneleit, Jonellis, Jonigkeit, Jonuschat, Jonuscheit, Jonus (lituano) - patronímico de Johann (João).
Joseitis, Josupeit, Josuweit, Jusseit, Jusaitis, Juseitis, Jussait, Jussai (lituano, báltico) - patronímico de Joseph (José).
Jotzat (lituano) - preto.
Jucknat, Jukums, Jungschat, Juschums, Jusis (letão) - patronímico de Joachim (Joaquim).
Juraschka (báltico, lituano) - marinheiro.
Jurgeit, Jurgeleit, Jurgeneit, Jurgis, Jurkat, Jurgschat (lituano) - patronímico de Georg (Jorge).
Kaireit, Kairies, Kairinn, Kairej (Memel, lituano) - canhoto.
Kaireitis, Kayroth (prussiano) - estranho.
Kairies, Kairis, Kayr, Caris, Karis, Karijs (prussiano) - guerreiro.
Kaitinnis, Kaitinti (lituano) - irradiar calor, em referência a alguém que trabalha com calor.
Kakies, Kake (curlandês) - gato.
Kakies, Kakis (prussiano) - garra.
Kaklies, Kakalys (antigo lituano) - fogão de salão, fogo interno de uma casa.
Kalendruschat (lituano) - fabricante de calendários.
Kaliweit, Calewithe, Kalweitis (prussiano) - ferraria.
Kalkus, Kalke, Kahlke (alemão oriental) - ferreiro.
Kallweit, Kalwies, Kallwisch, Kalvi (báltico) - ferreiro (forja, forjador).
Kalwelis, Kale (prussiano) - ferreiro (forja, forjador).
Kalwellis, Kaiwies, Kalvis (lituano, báltico) - ferreiro menor, ferreiro de manutenção (em oposição ao ferreiro que forja peças pesadas).
Kämmereit, Kämmerer, Kämmer, Kammer (alemão oriental) - tecelão de lã, artesão que trabalha com fios de lã.
Kankeleit (lituano) - cítara, instrumento de cordas.
Kant, Kantweinen, Kantwein, Kantereit (Memel) - pessoa do povo, plebeu, paisano.
Kapust (báltico) - repolho.
Karallus, Koralus (lituano) - patronímico de Karl (Carlos).
Karklies, Karkelbeck, Karklinatis, Karkls (báltico, Memel) - salgueiro (gênero Salix).
Karschies, Kars (curlandês) - orgulhoso.
Karwellis, Karwe (lituano) - vaca.
Kaschkat, Kaschat, Kasch (letão) - patronímico de Karl (Carlos).
Kaspereit (alemão oriental) - patronímico de Kaspar (Gaspar).
Kassat, Kaza (letão, curlandês) - cabra.
Kaulis (báltico) - ossos.
Kaunat (curlandês) - açougueiro (abate).
Kausch, Kaus, Kausti (báltico, lituano) - copo, tigela, jarra, objeto em que se deposita líquidos.
Kawohl, Kaas, Kauols (curlandês, lituano) - rochoso, rocha.
Kemmesies, Kemeza (lituano) - pessoa frágil, aleijado.
Kerat, Kereit, Kereti (lituano) - mago, bruxo, feiticeiro.
Kerschat, Kerschies, Kerse, Kerso, Kerst, Kersting, Kerstinas (prussiano) - lenhador.
Kerschies, Kersas, Kersis (lituano) - descuidado, desastrado.
Kiauka, Kiauke, Kiauken (lituano) - gralha (família Corvidae).
Kiaups, Kiaupe (lituano) - pulador, ser que pula, sapo.
Kiaupis (letão) - sapo.
Killat, Killus, Kilus (lituano) - pico.
Killat, Kila (prussiano) - lavandisca, alvéola (gênero Motacilla).
Killus, Kille, Killis, Kilis, Kilus (prussiano) - navio de quilha.
Kindschus, Kints, Ginde (antigo prussiano) - criança, jovem.
Kioschus, Kiocis (lituano) - fabricante de cestas.
Kirbschus, Kirpti (lituano) - tosquiador.
Kirpat, Kirpeit (báltico) - mesquinho.
Kislat (lituano) - brilhante.
Kiulies, Kulis (letão) - saco.
Kiuldinti (lituano) - inclinado.
Kiupel, Kiup (antigo lituano) - guinada.
Klaschus, Klast (báltico) - esperto.
Klast (alemão oriental) - patronímico de Klaus ou Nikolaus (Nicolau).
Kletschkus, Klete (báltico) - armazém.
Klaudat, Klauda (báltico) - disputa, contenda, luta.
Klimkeit, Kliment, Klimke, Klymant, Klimantatis, Klimantait (alemão oriental, lituano) - patronímico de Clemens (Clemente).
Klischies (lituano) - pessoa de pernas tortas.
Kloweit, Klaws (lituano, báltico) - patronímico de Klaus ou Nikolaus (Nicolau).
Klumbies (lituano) - pessoa de andar torto.
Kohtz, Kiocs (curlandês) - cesta.
Kodis (lituano, alemão oriental) - merenda, lanche, refeição rápida no trabalho.
Koiteklies, Koja, Teklies (lituano) - pés (uma unidade de medida de comprimento na região).
Könies, Kien (curlandês) - madeira resinosa.
Kojellis, Kaje, Kojele (curlandês, lituano) - pés (uma unidade de medida de comprimento na região).
Kenis (lituano) - abeto (gênero Abies).
Korallus, Karallus, Korallischken (lituano) - patronímico de Karl (Carlos).
Koschbus, Kassube (lituano, báltico) - cassúbio, referente a uma antiga tribo estabelecida no delta do Vístula.
Kragenings, Kruoag, Krugings (curlandês) - estalajadeiro, taberneiro.
Kragas (lituano) - recipiente metálico de beber, copo, taça (de metal).
Krakat, Krakt (curlandês) - gritador, pessoa que fala alto.
Kraujuttis, Kraujas (báltico) - sangue.
Krauledat, Krauleidis, Kraujas (lituano) - sangue, figurativamente: mensageiro em uma guerra.
Krebstakies, Krebsdeti (lituano) - enxame.
Kreszies, Krezis (lituano) - fabricante de cestas.
Krisat, Krist (curlandês, letão) - queda.
Krischun (lituano, báltico) - preto.
Krukies (lituano) - muleta.
Krullis, Kroll (alemão oriental) - crespo, cabelo crespo.
Kruwinnus, Kruva (lituano) - vermelho sangue.
Kubillus (lituano) - tanoeiro.
Kuczius, Kuc, Kucios (lituano) - ceia.
Kuhlins, Kulis (letão) - pavimento, andar, elevação plana.
Kulynas (lituano) - arbusto.
Kukat, Kukot (letão) - cuco, onomatopeia para o canto do cuco (Cuculus canorus).
Kulin (báltico) - adjetivo para designar alguém de boa família.
Kuljurgis (curlandês) - literalmente "pedra de Jorge".
Kullis (curlandês) - rocha, pedra.
Kumschlies, Kumas (lituano) - padrinho.
Kumsa (lituano) - punho.
Kundrat, Kundrats (letão) - patronímico de Konrad (Conrado).
Kunellis, Kunas (lituano) - corpo, corpulento.
Kuprat (lituano) - corcunda.
Kupschus, Kupsot (báltico) - comerciante, mascate.
Kurbjuhn, Kurp (báltico) - sapateiro.
Kurmies, Kurmis (báltico) - mole.
Kurras, Kursch, Kurschat, Kurscheit, Kurschies, Kurschus, Kurschen (báltico) - crespo, cabelo crespo.
Kuttrus (lituano) - móvel, ágil.
Kybranz, Kybirs (báltico) - balde, tigela, cuba.
Labeit, Labs (curlandês, letão) - bom.
Labrenz, Labrenzischken (báltico, lituano) - patronímico de Lorenz (Lourenço).
Labuttis (lituano) - bom, "bonzinho" (diminutivo).
Lacitis, Lacis (báltico, letão) - urso.
Lagies, Lags (letão) - adequado, justo, correto.
Lampsat, Lamsat, Lama (letão) - ponto mais baixo, poça, depressão.
Lankuttis, Lankutten, Lanka (Memel, curlandês) - planície de um vale.
Lapat, Lapes (báltico) - folha, folhas.
Lapins, Lapps, Lappenischken (báltico, curlandês) - lapão (povo do extremo norte da Europa).
Lapins, Lapenas (lituano) - cão caçador de raposas, cão caçador.
Lapöhn (alemão oriental) - lapão (povo do extremo norte da Europa).
Lapynas (lituano) - floresta decídua.
Lapschies, Lapischies, Lapischis, Labs (curlandês, letão) - bom.
Lapsa (letão) - raposa.
Laudien, Lutyn, Lutint (prussiano) - despojos, butim.
Laugall, Laugallis, Laugalies, Laugallen, Lauk, Lauke (báltico) - campo.
Laugschims, Laukas, Laukat, Laukenings, Lauks (báltico) - campo, terra.
Laukasiele (báltico, curlandês) - caminho, pequena faixa de terra.
Laurat, Laur, Lohr, Laurentow, Laurien, Laurinat, Laurus, Lauruschat, Laurin (prussiano, alemão oriental, lituano) - patronímico de Lorenz (Lourenço).
Lauschus, Lauz (curlandês) - povo, nação.
Lauzenings (báltico, curlandês) - agricultor.
Lawischus, Lawe (prussiano) - carregador.
Lenart (letão) - patronímico de Leonhard (Leonardo).
Lekschas, Lekt (curlandês, letão) - salto, saltador.
Lengwenat (curlandês) - baía ou cânion.
Lenkeit (curlandês) - morador de um lugar profundo.
Lenkeit, Lenke (prussiano) - baía.
Lenka (lituano) - pólo.
Lepa, Lepies (lituano) - desgovernado, pesado.
Leweries, Lieweries (lituano) - retardado, pequeno, miúdo.
Liedtke, Litthe (prussiano) - lituano, procedente da Lituânia.
Littike, Littika (lituano) - lituano, procedente da Lituânia.
Ligeika, Ligeyke (antigo prussiano) - dedo grande, polegar grande.
Lilischkies, Liel (letão) - dedo grande, polegar grande.
Lingies, Lingel (Memel, lituano) - procrastinador.
Lipschus (lituano) - afável, amável.
Löbart (prussiano, alemão oriental) - patronímico de Leopold (Leopoldo).
Lokies (lituano) - vidente.
Lokies, Lokys (báltico) - urso.
Lönhard (prussiano) - patronímico de Leonhard (Leonardo).
Lorenscheit (lituano) - patronímico de Lorenz (Lourenço).
Losereit, Laser (alemão oriental) - cominho ross (Trilobum laser).
Ludszuweit, Luttkus (báltico) - patronímico de Ludwig (Luís).
Lukat, Lukait, Lukeit, Luksts (letão) - prado molhado, campo úmido.
Luschnat (lituano) - dorminhoco, homem sonolento.
Makschin, Maksat (letão, curlandês) - pagamento (referente ao ofício de cobrador ou comerciante).
Malkeit, Malkus, Mallc (letão, curlandês) - madeira.
Malschus, Mala (curlandês, letão) - morador da costa, habitante do litoral.
Malwitz, Mala (letão) - banco de argila.
Mankus, Mahnke, Mankstus (alemão oriental, lituano) - flexível, dobrável, articulado.
Mantwill, Mantvylas, Mantwed, Mantvydas, Mant, Montil, Mantwitz (lituano, alemão oriental, polonês) -  proprietário de terra (depende do contexto). Indica posse de algo (mormente se usa para proprietário rural).
Margie, Margis (letão) - pinto.
Maskolus, Mackals (curlandês) - russo, procedente da Rússia.
Masuhr, Masur, Masurat (lituano, báltico) - masúrio, procedente da Masúria (atualmente região no norte da Polônia).
Maszeik, Mazas (lituano) - pequeno.
Mateoschus (báltico) - patronímico de Mätthaus (Matheus).
Mateikat (báltico) - patronímico de Matthias (Matias).
Matern, Matara (finlandês) - perene, permanente.
Matschull, Matz, Matzkeit (alemão oriental, báltico) - patronímico de Matthias (Matias).
Matulat, Matull (lituano) - tio.
Matull, Matutis, Matzat, Matzeit, Matzies (báltico) - patronímico de Matthias (Matias) ou patronímico de Mätthaus (Matheus).
Matull, Mattis, Matullas (prussiano) - medida, medidor, coisa ou alguém que mede.
Mattullatas (prussiano) - medida de peso, balança, coisa ou alguém que mede peso.
Matzpreiksch, Preiksch (lituano) - segundo marido.
Mauscherning, Maszerinn, Mausti (lituano) - grande.
Maxwitat (curlandês) - jovem branco, jovem albino, albino.
Megallies (livônio) - final da montanha, sopé da montanha.
Megi (livônio) - montanha.
Megies, Miegas (lituano) - cama.
Meikies, Mekis (letão) - cabra.
Mecke (baixo alemão oriental) - cabra, balido.
Meinekat, Meinecke (prussiano, alemão oriental) - cabra, balido.
Meiszies, Miezys (lituano) - cevada.
Mertineit, Mertins (báltico) - patronímico de Martin (Martinho).
Meschkeit, Mesks, Meskat, Mesko, Meschkat (curlandês, cassúbio) - urso.
Mestars (lituano, báltico) - mestre, mestre artesão.
Mikeit, Mikloweit, Mikoleit, Mikoscheit (alemão oriental, báltico) - patronímico de Michael (Miguel).
Mycol, Mykla (prussiano) - confusão, problema.
Mikelis, Mikelatas, Mikullas, Mikuleitis (prussiano, báltico) - mistério, misterioso.
Milkereit, Mielke, Melkerts, Melkert (alemão oriental, báltico) - patronímico de Melchior (Melquior ou Belquior).
Mielke (prussiano, alemão oriental) - patronímico de Miloslaw (Miloslau).
Millat, Millenat (lituano, prussiano) - amor.
Mineikis, Minieks (curlandês) - referente ao rio Minge ou Minija, no oeste da Lituânia.
Misullis (lituano) - bosque, pequena floresta.
Miskas (lituano) - floresta.
Mitzkat, Mitzkeit, Mitzkus, Micet (curlandês) - amassar, amassador, alguém que amassa, mói.
Mize (curlandês) - sermão.
Mokulies, Mokytis (lituano) -aprender, aprendiz.
Molinnus, Molinas (lituano) - terreno argiloso.
Monien, Muna (livônio) - ovo.
Motekat, Modis, Mote (antigo prussiano) - mulher, esposa.
Motzkus (báltico) - patronímico de Matthias (Matias).
Murenings, Muret (báltico) - pedreiro, construtor.
Murkeninks, Murkenieks (curlandês) - produtor de legumes.
Muskat, Mucko (alemão oriental, báltico, prussiano) - noz-moscada.
Narkus, Noriko, Narco (antigo prussiano) - antigo nome próprio prussiano.
Narwill, Narwel (baixo alemão oriental) - umbigo de animais.
Naujok, Naujoks, Naujas (lituano) - novo.
Neleamischkies, Nelemischkies (báltico) - infeliz.
Nickeleit (báltico) - patronímico de Nikolaus (Nicolau).
Niekant (báltico, lituano) - impopular.
Niemerski, Niemiers (prussiano, báltico) - glutão (ave) (Mycteria ibis).
Ojus (lituano) - forte.
Oksas (lituano) - boi, gado.
Oselies (letão) - carvalho (gênero Quercus).
Paddags (báltico) - zimbro.
Patags (alemão oriental) - chicote.
Padagys (lituano) - zimbro.
Pakalies, Pakaulies, Pakal (curlandês) - atrás, parte de trás de um lugar.
Pakulies (letão) - atrás, parte de trás de um lugar.
Pakalnischkies, Pakalne (letão) - colina.
Palkies, Pahlke (alemão oriental, báltico) - morador da colina.
Pallaks, Palloks (letão) - gatuno, ladino, malandro.
Pallapies, Palapnoti (lituano) - trituração, triturador.
Pallawiks, Palavykas (lituano) - ocioso ou mocassim (figurado).
Paltins, Faltin, Paltas (lituano, alemão oriental) - bainha.
Pareigis (letão) - oficial, burocrata, membro da administração pública.
Paskarbeit (lituano) - casa à beira de um precipício.
Passlack, Pazzlaks (prussiano) - servo, escravo.
Paszehr (lituano, curlandês) - alimento do gado, forragem.
Patra (lituano) - báltico.
Patra (alemão oriental) - patronímico de Peter (Pedro).
Paulat, Pauleit, Pauliks, Paulokat (lituano, báltico) - patronímico de Paul (Paulo).
Pavel (eslavo) - patronímico de Paul (Paulo).
Pauluhn (Memel, prussiano) - patronímico de Paul (Paulo).
Paupers, Paupeln (báltico) - patronímico de Paul (Paulo).
Paura, Pauer (lituano, báltico) - camponês, agricultor, trabalhador rural.
Peleikis, Pelleikis, Pelleiken, Pleiks, Pelek (curlandês) - cinza (cor).
Pempe, Pempen (báltico) - abibe-comum (Vanellus vanellus).
Penellis, Piena (lituano) - leite.
Perkams, Pirkti (lituano) - compra (em referência ao ofício de comerciante).
Peterat, Petereit, Petra (lituano, báltico) - patronímico de Peter (Pedro).
Pettkat, Pitka (livônio) - longo, comprido.
Perkuhn, Perkunnas, Perkunis (lituano, prussiano) - em alusão ao deus Perkunnas, deus báltico do trovão.
Pierach, Pierags, Piragas (lituano) - bolo.
Pietsch, Piet, Pieter (alemão oriental, eslavo) - patronímico de Peter (Pedro).
Piklaps, Pik (báltico) - pessoa de boa sorte.
Pillosas (lituano) - lebre.
Pinkies, Pinke, Pinka (letão, alemão oriental, lituano) - falador.
Pipirs, Pippirs, Pippiren, Pipiras (lituano) - pimenta ou pessoa temperamental (figurativamente).
Plauschinat, Plausinet (curlandês) - respingo, borrifo, água espalhada.
Pleikis, Peleks (letão) - cinza.
Pleksnies, Pleksne (lituano) - solha (peixe - família Soleidae).
Plekste (letão) - solha (peixe - família Soleidae).
Piekst (curlandês) - solha (peixe - família Soleidae).
Plennis, Pliens (curlandês) - terreno plano, planície.
Plewe, Pleve (curlandês) - pele fina ou cicatriz; palidez.
Plikat, Plikeit, Pliks (báltico) - careca.
Ploneitis (lituano) - magreza.
Ploreit, Plurksket (letão) - tagarela.
Plucas, Plukas, Plucz (curlandês) - fígado ou pulmão; entranha.
Pods (lituano) - padrinho.
Podszus (lituano) - pote, cerâmica.
Pokalnischkies (curlandês) - monte, duna.
Poneleit, Ponas, Ponellis (lituano) - proprietário de terra.
Posingies, Pasens (letão) - borda frontal da floresta.
Pöszeit, Pöszeiten (Memel) - pelos grossos.
Pezti (lituano) - pelos grossos.
Potschka, Puods, Potzas, Powileit (báltico, eslavo) - fabricante de potes, ceramista.
Powils (báltico) - patronímico de Paul (Paulo).
Praats, Prats (curlandês, letão) - intelecto, vontade.
Preigschas, Preikschat, Preik, Preukschat (báltico) - homem casado com uma viúva.
Prischmons (alemão oriental) - jovem.
Pritzkat, Pritzkus (alemão oriental) - patronímico de Fritz (nome próprio alemão).
Prussas, Prusseit (lituano) - prussiano, procedente da Prússia.
Puckis, Puke (curlandês) - amarelo-avermelhado, ruivo.
Pukat, Puka (letão) - flor.
Purwin, Purwins, Purvs (báltico) - pântano.
Pusbatzkis (lituano) - pessoa atarracada.
Putnins (letão) - pássaro pequeno.
Puttrus, Putrs (curlandês) - sopa grossa, mingau.
Putra (letão) - sopa grossa, mingau.
Radscheit, Radszuweit (lituano) - régua, medida.
Radszuweit, Radzuhn, Roatsunweitis (prussiano, lituano) - filho belo, filho bonito.
Roata (prussiano) - belo, bonito.
Radzuweit (báltico) - fabricante de rodas.
Rakematis (lituano) - fabricante de rodas.
Rankuttis (lituano) - mãos.
Raudies (lituano) - marrom avermelhado.
Raukuttis, Raukti (lituano) - carranca.
Rebeschies, Reb (curlandês) - cordas, fabricante de cordas.
Redweik, Redset (curlandês, letão) - fácil, suave.
Reidies, Reithe (prussiano) - bem-vindo.
Reidy, Reider (curlandês) - boia de pesca.
Reinis (letão) - patronímico de Reinhold (Reinaldo).
Reisgies, Reisa (letão) - camada, nível do solo.
Rhesa, Resas, Riezis, Rieza (letão) - trabalho obrigatório na terra de outrem (condição servil).
Ribbat, Riba (lituano) - limite de um campo.
Rimkeit, Rimkus, Rimt (báltico) - silencioso.
Rimege, Rimke, Rimkus (prussiano) - silencioso.
Ringies, Ring (báltico) - condado.
Roeschies, Resa (letão) - gigante.
Rogaischus, Rugajs (letão) - palha.
Rogat, Roka (letão) - mão.
Rokas (alemão oriental) - saia.
Romeike, Rammyke (báltico) - "romano", em particular, alguém procedente de um país latino europeu, mormente Itália ou França.
Rosteck, Rusteyko, Rustaika (prussiano) - irritado, irritadiço, irascível.
Roszies, Roze (letão) - rosa.
Rubeschus, Rubezis  (curlandês) - limite.
Rudat, Rudies, Rudas (lituano) - marrom avermelhado.
Rudat, Rudies, Rudow (prussiano) - marrom avermelhado, bronze.
Rudies (lituano) - choroso. chorão.
Rugies, Rugulies (lituano) - linha reta, caminho reto.
Rupkalwies (letão) - ferreiro de peças pesadas, forjador, metalúrgico.
Ruslies, Ruslis (letão) - marrom.
Russius, Russtrom (báltico) - referente ao rio Russtrom, afluente do rio Neman, na Lituânia.
Sacknus, Saknus (báltico) - ramo, garfo.
Saballus, Sabelus (alemão oriental) - marta zibelina (Martes zibellina).
Saknus (lituano) - lata, latão (liga metálica).
Sakuth, Sakuten, Sakai (Memel, lituano) - resina vegetal.
Sakuoat (curlandês) - orador, tagarela, pessoa de boa oratória.
Sakutis, Saka (prussiano) - ramo.
Salawitz (curlandês, letão, báltico) - salina, comércio que vende sal.
Sauga, Apsauga (lituano) - proteção, protetor, tutela.
Sauskojus (lituano) - pés secos.
Sausas (lituano) - seco.
Schadereit, Schade, Skadrs (letão) - alegre, desperto, entusiasmado, vivaz.
Schagarus (curlandês) - riacho, córrego.
Schaknies, Sak (letão) - ramificação, atalho, vertente.
Saknis (lituano) -raiz.
Schalnat, Salin (lituano) - de lado, lateralmente, adjacência.
Schattat, Satatas (prussiano) - sela, seleiro.
Scheklies, Ceklis (curlandês) - um condado na região de Memel.
Schemat (curlandês) - localidade, lugar, lugarejo, terra, gleba.
Schepkauski, Schepkausch (alemão oriental, curlandês) - tufos.
Scheputtis, Seps (curlandês) - navio.
Schereik, Scherti (lituano) - semente.
Serikas (lituano) - forrageira, local de alimentação do gado.
Schernus, Sernas (lituano) - javali.
Scheschka, Sesks (báltico) - furão-bravo (Mustela putorius).
Schicksus, Schicke, Schicken (alemão oriental) - expedicionário, organizador, fornecedor.
Schilgalies, Silis, Schillalies, Schillat (lituano) - charneca.
Silajs (letão) - charneca.
Schimkat, Schimkus, Szimkem (Memel, báltico) - artesão.
Schipull, Zipuols (báltico) - cebola.
Schlasus, Schiasche (antigo prussiano) - patronímico do nome arcaico Sohlasz.
Schlobies, Schlopsna, Schlopsnies, Slop (curlandês) - amolador, afiador, polidor.
Schlussnat, Schluszas, Schlusznus, Slusnikan (antigo prussiano) - servo.
Schmeltenings, Schmelkus, Schmelte, Schmelter (alemão oriental) - fundição de ferro, ferreiro que trabalha com fundição.
Schmittat, Schmitt (lituano, alemão oriental) - ferreiro.
Schnaugs, Schnaugsten, Znaugs (letão) - mordaça.
Schneidereit, Schneiderat, Schories, Schoor (alemão oriental) - alfaiate.
Schudnagis, Schudnagies (lituano) - garra suja, mão suja.
Sudnagas, Sudnagis, Schunage (prussiano) - sílex.
Schukies, Suksil (curlandês) - peixe, peixes.
Schurat (lituano) - bravo, herói. 
Schuschel, Schuiszel (curlandês) - enguia.
Schwarzort (Memel) - lugar escuro, lugar sombrio.
Schweistries, Svejs (curlandês) - pescador.
Schwellnus, Svelnus (lituano) - leve.
Schwill, Schwillus (prussiano) - enxague, ofício em que se usa o ato de enxaguar.
Sedat, Sedet, Sedate (báltico) - assentado, assentamento, colono.
Sedelies, Dziedelis, Sedeti (letão) - morador, residente.
Sellenat, Seinis, Siesl (curlandês) - ferro.
Semturris (curlandês) - proprietário de terra.
Septinus, Septinis (báltico) - patronímico de Séptimo (nome romano).
Siemoneit, Simoneit (lituano, eslavo) - patronímico de Simon (Simão).
Siebold, Sigibald (alemão oriental) - patronímico de Siebold ou Sigibald (nomes próprios alemães).
Sigdat (curlandês) - golpeador, guerreiro intrépido, guerreiro habilidoso.
Simmat, Simeitis, Simnieks (curlandês) - agricultor.
Skambraks, Skambt (curlandês) - sino, sinos, fabricante de sinos.
Skerat, Skeries, Skirat, Seres (curlandês) - literalmente viuvez, mas se aplica a um descendente de um viúvo ou viúva.
Skerswetat, Skers (lituano) - transversal, lugar transversal.
Skibba, Skibs (curlandês, letão) - errado, incorreto.
Skistim, Skystimas (lituano) - líquido, referente a um profissional que trabalha com líquidos.
Sköries (lituano) - gafanhoto.
Skrandies (lituano) - barrigudo.
Skrebbas, Krebsdeti (lituano) - enxame.
Skroblies (lituano) - cabra, bode.
Skwirba, Skwirblies (lituano) - pessoa intrusiva.
Smiltenings, Smiltys, Smilts (lituano, letão) - areia.
Spitzkeit (alemão oriental) - que vive numa parte alta, parte superior de um relevo.
Sprogies, Spruogis (letão) - cabelo crespo, cabelo encaracolado.
Srugies, Surugis (letão) - leite azedo, coalhada.
Staigies, Staigns (letão) - lama, lugar barrento.
Stalszus (letão) - radiante, reluzente.
Stankuhn, Stankus, Stankeiten (prussiano, báltico, Memel) - patronímico de Stanislaw (Estanislau).
Stapputt, Stars, Starischken, Steppat, Stepputat, Stepputtis, Steppuhn, Stepis (Memel, letão, báltico) - patronímico de Stephan (Estéfano).
Stenguleit, Stengtis (curlandês) - defensor.
Stapone, Steiputtis, Steipatas (prussiano) - alto e comprido.
Stories, Stör (letão, curlandês) - esturjão.
Storost (polonês) - um título de administração pública.
Stragies, Stragna (Memel, letão) - parte inferior, parte baixa de um relevo.
Strangalies, Strangaulies (letão) - barrento, pantanoso.
Strasdas (báltico) - estrela.
Straukas (lituano) - arbusto.
Sturies, Sturys (lituano) - esturjão.
Subat (lituano) - magnífico, grandioso.
Sudars, Suodziai (lituano) - fuligem.
Suddars (báltico) - pio, piedoso.
Sunnus, Sunitas, Suni (lituano) - filho.
Surau, Zurs (letão) - salgado, amargo.
Swars, Swart (baixo alemão oriental) - preto.
Szabries, Saber, Sabris (letão) - vizinho, amigo.
Szabbern (prussiano) - falante, conversador.
Szagarus, Zagara, Zagars (letão) - arbustos.
Szameit, Szameitat, Szameitzent, Zemait, Szameitke (lituano) - samogita ou samogício, procedente da Samogícia (região histórica da Lituânia).
Szardenings (curlandês) - referente a um distrito histórico na região de Königsberg.
Szeimies (lituano) - família.
Scheima (prussiano) - família.
Szenguleit (curlandês, lituano) - abaixo, parte inferior.
Szentiks (lituano) - filho.
Szenotas (prussiano) - casado.
Szilius, Szillies, Szillis, Szillat, Silis (lituano) - charneca.
Szobries, Szabries (lituano) - capataz, supervisor, chefe.
Sziopsoti (prussiano) - capataz, supervisor, chefe.
Szogs (báltico) - abertura de um promontório.
Szuiszel (báltico) - pequena enguia.
Szulkies (letão) - cadela.
Talischus, Taolischus, Tolischies (antigo lituano) - cangalheiro, profissional que trabalha com canga (tração animal).
Taleikis, Taleiken, Tal (curlandês) - distante, longíquo (se diz de um habitante de um região).
Taleck (alemão oriental) - morador de um canto, de um zona limítrofe, de um local de difícil acesso.
Taudien, Tovthyne, Tautins, Taudin (letão) - estrangeiro.
Tautrims, Tauta (báltico) - pessoa, gente.
Tennigkeit, Tenne, Tenkitten (báltico, alemão oriental) - atrás, parte de trás, parte traseira.
Teweleit, Tievs, Tiews (báltico) - pai.
Thiesies, Thies, Tiedeks, Tiedke, Tiedeke (alemão oriental) - água, corrente de água.
Toleikies, Toleikis (letão, curlandês) - distante, longíquo (se diz de um habitante de um região).
Tomaschke, Tomeit, Tomuscheit, Tomuschat (alemão oriental, báltico) - patronímico de Thomas (Tomás).
Trakies, Traks (letão) - louco.
Trumpa, Trumpas (prussiano, lituano) - pequeno.
Truschka, Truschies, Truschellen, Trus (Memel, curlandês) - cana, vara, palheta.
Tuleweit, Tule, Tula, Tulewayde, Toulewaitis (antigo prussiano, letão) - caçador.
Tumak, Tums (curlandês, letão) - escuro.
Ukenings, Ukininkas (lituano) - proprietários.
Urbschat, Urbschies, Urbt (curlandês, letão) - broca ou caverna, gruta.
Uschkereit (báltico) - região posterior, parte de trás.
Uschpelkat (báltico) - parte posterior da charneca.
Waitekus, Vaitoti (lituano) - reclamante, resmungão.
Waitschies (lituano) - ansioso, preocupado.
Wallat, Walattis, Walatis, Wallatkat, Valat (letão) - dominador, conquistador.
Wallenzus, Wallendszus (báltico, prussiano) - patronímico de Valentin (Valentim).
Walloks, Walluks (báltico) - valáquio, procedente da Valáquia (região do leste europeu).
Wallus, Valdyte (báltico) - que prevalece, prevalecente.
Wannagat, Vanags (báltico) - falcão.
Wannagat, Wainaxs, Waihagatas (prussiano) - buquê, ramalhete, ornamento florido, grinalda, guirlanda.
Wannags, Wannagat, Wannaggen, Warkall, Varkalis (curlandês, letão, Memel) - latoeiro.
Waltereit (lituano) - patronímico de Walther (Valter).
Warnat, Varna (livônio, báltico) - corvo.
Waschkies, Wauschkies, Vasks (báltico) - cera.
Wehleit (curlandês) - distante, longíquo.
Wehleit, Wele, Weleitis (prussiano) - falecido.
Weidekat, Waitekus (lituano, báltico) - caminho, passagem.
Weitschies, Wetschis (prussiano) - caça.
Wenskus, Wensken, Viens (báltico) - se diz de uma pessoa que habita num local isolado, pessoa que tem preferência em habitar isoladamente.
Wesols, Viesals (letão) - turbilhão.
Wiesuls, Viesuls (lituano) - turbilhão.
Wessat, Viesis (letão) - estranho, forasteiro, estrangeiro.
Weweries, Wilbudies (alemão oriental, curlandês) - referente a um local com muitas habitações (cabanas, casas, etc.).
Wilkenings, Vilks (báltico) - caçador de lobos.
Wilks, Wilkieten, Vilkas (Memel, curlandês, báltico) - lobo.
Willoweit, Vilioti (lituano) - enganador.
Willuhn, Willune, Willum, Willumeit, Wilums (prussiano, letão) - patronímico de Wilhelm (Guilherme).
Winks, Wink, Wenk, Wenke, Wirszenings (alemão oriental, letão) - superior, acima.
Witkat, Wittke, Witt (alemão oriental) - branco.
Zebedies (lituano) - patronímico de Zebedäus (Zebedeu).
Zielke, Sylige, Sileke (prussiano) - charneca.
Zirpins (letão, curlandês) - alfaiate.