O texto refere-se seguramente
a lembranças de uns cinqüenta anos atrás. Achei curioso porque ele fala dos
tabuleiros – fato amplamente verificado em nossa cultura oral.
COSTA, Marta de Sousa. Tempo de Soltar as Amarras. Porto
Alegre; Ed. Age Ltda., 2003.
“o trem Maria Fumaça, com seu apito angustiado, parava em
diversas estações – Capão do Leão, Passo das Pedras, Pedro Osório -, e em cada
uma os moleques do lugar chegavam à janela para oferecer saquinhos com
bergamotas ou pastéis e bolinhos de coalhada em tabuleiros cobertos com
guardanapos branco.” (p. 72)
Havia também pêras graúdas de dar água na boca. Lembro que uma das minhas tias fazia questão de levá-las pois usava as mesmas como 'enchimento' nos soutiens. kkkkkkkk! Abraço.
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