"Zarabatanas
A inauguração do Prado Pelotense esteve na altura do que se esperava.
A affluencia de espectadores foi grande, reinando a melhór ordem durante o divertimento.
Era um gosto ver a aluvião de carros que levantavam o pó de nossa estrada real n'esse dia de festa; e o que é mais alegria que transluzia no meigo semblante do magro Polydoro, que não teve mãos á medir nos preparatorios de suas gaiolas rodantes.
Foi tanto o enthusiasmo que uma implume jurity, aproveitando o ensejo em que todas as vistas convergiam ao Fragata, bateu as debeis azas e lá foi reunir-se a seu adorado par, em um ninho alcatroado que fluctuava á margem da xarqueada do sr. Gonçalves.
Não quiz porém a justiça, q' ficassé illeso o abuso, e com um perfumado banho de igreja fez lavar aquella inconsideravel realidade.
Vivem hoje os dois um para o outro, em o seu mundo festivo da lua de mel."
Fonte: GAZETA MERCANTIL (RS), 28 de Março de 1878, pág. 01, col. 02
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