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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Júlio de Castilhos

Detalhe do Monumento a Julio de Castilhos em Porto Alegre

Júlio de Castilhos foi governador do Estado do Rio Grande do Sul no final do século 19 e líder do positivismo naquele Estado. Diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1881, onde tomou contato com as idéias do filósofo francês Augusto Comte. De 1884 a 1889 dirigiu o jornal "A Federação", propagando as idéias republicanas.


Em 1891 elegeu-se deputado para a Assembléia Constituinte e se opôs a Rui Barbosa no capítulo que versava sobre a discriminação de rendas, defendendo os pequenos Estados da federação.

Em 15 de julho do mesmo ano foi eleito presidente do Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, em 3 de novembro, com a queda de Deodoro da Fonseca, foi deposto. Em 25 de janeiro de 1893, eleito pelo voto universal, foi novamente empossado.

Na Revolução Federalista, derrotou os "maragatos" (federalistas e monarquistas, liderados por Gaspar Silveira Martins) como líder dos "pica-paus republicanos" (adeptos do Estado local forte e autônomo).

Exerceu influência singular sobre a política gaúcha. O castilhismo consolidou-se como corrente política e teve voz ativa por cerca de 40 anos. No plano nacional, Getúlio Vargas procurou implementar o castilhismo no Estado Novo (1937-1945).

Júlio de Castilhos morreu aos 43 anos, vítima de câncer na garganta. A casa em que residiu com sua família de 1898 a 1903 tornou-se o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre.

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