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sábado, 3 de setembro de 2011

A Origem dos Sobrenomes listados por Marcos Hallal dos Anjos

Particularmente, tenho me dedicado já há algum tempo em aprofundar a pesquisa sobre a existência da Colônia Dom Pedro II, formado por ingleses e irlandeses em 1851-1852 na região de Pelotas. Creio, sinceramente, que a mesma situava-se senão inteiramente, ao menos 80% de sua área no atual território do município de Capão do Leão. Aguardo um material da Irlanda que deve esclarecer alguns pontos sobre o assunto. A existência da colônia foi abordada brilhantemente pelo historiador Marcos Hallal dos Anjos (Breves Notas sobre a Colônia D. Pedro II). Desde junho, já tinha concluído um trabalho de pesquisa sobre os sobrenomes listados na dita colônia e sua origem e o ponho à disposição. Certamente, é apenas um pequeno esboço, que pode ser melhorado, mas que assegura que a maioria dos colonos eram irlandeses de facto, ou mesmo de famílias que já viviam na Irlanda há séculos. Segundo consta em documentos da Irish Historical Society, os colonos irlandeses que vieram para nossa região eram procedentes da baronia de Forth, Condado de Wexford, sudeste da Irlanda. Possuo as fontes também a quem interessar possa.
Eis a lista:
1. Helly: tem como variante Kelly, procedência irlandesa, significado “donzela”.
2. Lacy: sobrenome normando, da cidade de Lassy (França); a família Lacy esteve com Guilherme, o Conquistador quando este invadiu a Inglaterra em 1066. Em 1172, membros da família Lacy estiveram presentes na invasão inglesa da Irlanda.
3.Frias: sobrenome proveniente da Aldeia de Frías, Castela-a-Velha, Espanha. Membros da família se estabeleceram na Irlanda e Inglaterra no século XIV.
4. Forlong: variante Furlong, procedência do leste da Irlanda, significa “sulco longo”.
5.Bridget: procedência galesa, forma moderna do patronímico “Ap-Richard” do original em língua céltico-britônica que significa “filho de Richard”. Migração de membros da família para a Irlanda no século XVIII.
6.Newcomb: sobrenome anglo-saxônico significa “recém-chegado”, “forasteiro” ou ainda “bem-vindo”. Família presente na lista de colonos ingleses que se estabelecem na Irlanda durante o reinado de Elizabeth I.
7.Ward: sobrenome normando, do original “varde”, significa “guarda”. Outra família que migrou junto com Guilherme, o Conquistador.
8.Jeffars: variante Jeffers, patronímico de origem galesa do século XIV, significa “filho de Geoffrey”.
9.  Ellis: sobrenome anglo-saxão da Alta Idade Média, significa “filho de Ellis”.
10.Doyle: sobrenome gaélico-irlandês, do original “O’Dubhgaill”, procedente de Idrone, província de Leinster, Irlanda.
11.Brown: sobrenome comum nas Ilhas da Grã-Bretanha, Irlanda, norte da França e algumas regiões litorâneas escandinavas, simplesmente significando “marrom”. A primeira menção à família, de acordo com a British House of Names aparece em Cumberland, Inglaterra, no século XI, entretanto, como o termo é extremamente genérico e pode se referir à cor dos olhos, dos cabelos, da pele ou mesmo uma característica aleatória, é provável que a linhagens de outras famílias “Brown”, tenham origens completamente diferentes.
12. Walsh: variante Welsh, significa “galês”. Entretanto, a linhagem irlandesa da família Walsh indica ter origem distinta: quando Phillip Brenagh, nobre inglês, desembarcou no Condado de Kilkenny, na Irlanda em 1170, ficou alcunhado pelos nativos como “Phillip The Welshman”, isto é, “Phillip O Galês”, tendo incorporado o apelido à linhagem parental.
13.Bent: origem anglo-saxônica, do termo arcaico “beonet”, que significa “planície gramada”. Origem provável: os condados de Chesire e Lancashire, Inglaterra, século XI.
14.Cornich: variantes Cornish, Cornishe, Corniss, Cornise, Carnish, Corniche e Cornick; o sobrenome era aplicado a migrantes da região de Cornwall (Cornualha, sul da Inglaterra) que se estabeleciam em outras regiões do Arquipélago Britânico. Seu significado provém da antiga tribo dos córnicos (descrita pelos romanos). Provavelmente, há várias linhagens diferentes oriundas ao longo de toda Idade Média.
15.Day: sobrenome irlandês, do original “O’Deaghaid”, passando a “O’Dea”, até a versão moderna.  Procede do Condado de Clare, oeste da Irlanda, do século XII.
16.Flanagan: sobrenome irlandês, do original gaélico “O’Flannagain”, cujo significado é “avermelhado” ou ainda “de faces coradas”. Procede do Condado de Fermanagh, hoje pertencente ao território da Irlanda do Norte.
17.Sinot:origem incerta, com inúmeras variantes, a mais comum Sinott. Família tradicional do Condado de Wexford, Irlanda, onde tal de David Sinott chegou a ocupar o cargo de “governor” no século XVII. Sobrenome teria surgido da contração/abreviatura de “sign of little swan”, isto é, tradução correta “sinal (domínio) do pequeno cisne”. Referência à Ilha do Pequeno Cisne que fica no litoral sudeste da Irlanda.
18.Whitty: variante Witty, significado “inteligente, esperto”. Origem do século XI, em Berwickshire, Inglaterra. Todavia, o termo “Whitty” é a forma irlandesa para o termo original do inglês.
19.Flarty: do original Flaherty (sobrenome irlandês), do gaélico “O’Flaithbheartaigh”, cujo significado é “chefe brilhante” – o adjetivo brilhante não é moral neste caso, mas refere-se à cor dos cabelos. Procedência: distrito de Connemara, Condado de Galway, oeste da Irlanda.
20.Hayse: variantes Hayes, Hays; procede de Sussex, Inglaterra. Do termo original anglo-saxônico “haye” que significa aproximadamente “rancho, chácara”.
21.Monk: variantes Monck, Monks, Moncks, Monkes; provável procedência do nobre normando conhecido apenas como “Le Moyne” (O Monge) que esteve com Guilherme, o Conquistador em 1066, na Batalha de Hastings. O dito personagem histórico teria estabelecido no Solar de Potheridge, perto de Devon, Inglaterra.
22.Quigley: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Coigligh”, derivado do arcaico “coigeal” que significa “cabelo despenteado”. Procedência: Condado de Mayo, noroeste da Irlanda.
23.Wynn: variantes Wyn, Wynne, Gwynn, Gwynne, Gwinne; sobrenome galês procedente de Carnavonshire. O termo original “gwynn” tende a significar “branco”.
24.Kerwin: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Ciardhubhain”, junção das palavras arcarcar “ciar” (amigo) e dubh (preto). Originário do Condado de Galway, oeste da Irlanda.
25.Whyte: um dos mais antigos sobrenomes conhecidos do Arquipélago Britânico e que possui, seguramente, mais de uma centena de origens diferentes, a maioria desconhecida, além de mais de uma vintena de variantes. Deriva do britônico “huita” (branco), desembocando, após inúmeras variações na palavra inglesa “white”. Já consta no Cartolarium Saxonica de 925.Como os sobrenomes medievais derivavam, várias vezes, de apelidos, “branco” era o mesmo que alguém chamar um sujeito de “alemão” em nossos dias.
26.Cullen: sobrenome irlandês com inúmeras variantes, do gaélico “O’Cuillin”, do arcaico “cuillean” que significa “azevinho”. Provável origem: Condado de Wicklow, leste da Irlanda. Entretanto, há uma cidade de nome Cullen no Condado de Cork, no sul da Irlanda.
27.Edwards: patronímico de origem galesa que significa “filho de Edward”. Aparece pela 1ª. vez em Oswetry Castle, Denbighshire, em 1172.
28. Murphy: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Murchada”, do arcaico “murchadh” que significa “guerreiro do mar”. Surge no Condado de Wexford, sudeste da Irlanda.
29.Ravel/Revel: sobrenome francês, originário do Languedoc, do occitânio “gravel” que significa “cascalho”. Outra origem atribuída é a aldeia de Ravel, no departamento de Puy-de-Dôme, na Alta Lorena, cuja origem etimológica viria do língua lorena “ravelin” (fortificação avançada). Os Ravel da França originaram as linhagens italianas dos Ravelli, Revello e Revelli e a linhagem alemã dos Rewell.
30.Carpinter: variante e termo mais correto Carpenter; sobrenome anglicanizado do francês “Carpentier” (carpinteiro). Um dos nobres que estiveram com Guilherme, o Conquistador na Batalha de Hastings, em 1066.
31.Brien: sobrenome irlandês, variante de Brian ou Bryan, do gaélico”O’Brian”, cujo significado é “filho de Brian”. Aparece inicialmente no Condado de Clare, oeste da Irlanda, em 1014.
32.Spencer: sobrenome anglicanizado do termo francês “despensier” (almoxarife, despenseiro ou mesmo mordomo). Outra família que se estabelece na Inglaterra com Guilherme, o Conquistador. Inicialmente, a família aparece em Leicestershire, Inglaterra.
33.Asper: originalmente é uma aldeia medieval de mesmo nome, localizada no Condado de Akershus, Noruega. Entretanto, parte da família Asper migrou para Teilengen, no sul dos Países Baixos, ainda no final da Idade Média, onde se converteram em importantes nobres. Parte desta linhagem teria migrado com Guilherme de Orange, em 1689, quando ocorreu a Revolução Gloriosa na Inglaterra. Significado do nome é “áspero, duro”.
34.Cleury: Cleuri é uma cidade francesa, situada no departamento de Vosges, na região da Lorena, cujo significado do nome provém do arcaico francês e indica “claridade”. Todavia, no século XVI, já consta na Escócia uma linhagem familiar de sobrenome “Mac Cleury” – provavelmente forma adaptada para um ancestral francês proveniente daquela localidade. Mais tarde, os “Mac Cleury” se converterão em variantes como “MaCleury”, “Macleurry” ou simplesmente “Cleurry”, “Cleury” ou “Klerry”. O sobrenome Cleury só existe na forma anglicanizada.
35. Cogley: variante de Quigley, inclusive o brasão de armas é o mesmo.
36.Comeford: aldeia inglesa de Staffordshire. Partes da família se estabelecem nos condados irlandeses de Wexford e Kilkenny em 1172, tornando-se ricos proprietários de terra.
37.Connor: sobrenome irlandês do original gaélico “O’Connor”, do arcaico “O’Conchobair”, isto é, “filho de Conchobar”. Conchobar foi um personagem histórico, rei de Connacht, no oeste da Irlanda, no século X. O fato de este ser um sobrenome comum na Irlanda, talvez se deva ao fato de que toda a população sobre seu domínio tenha adotado o patronímico por causa da fama de seu governante.
38.Kenny: sobrenome irlandês do gaélico “O’Coinnigh”, que significa “filho do mantenedor”. Na Idade Média, o título de “mantenedor” era dado a cavaleiros/guerreiros que se mantiam durante muito tempo como detentores do “troféu” de um torneio (justa). Outra origem suposta é que o título de “mantenedor” era dado a um leigo que garantia a segurança de um mosteiro. Aparece inicialmente no Condado de Kilkenny, leste da Irlanda.
39.Oneil: termo correto e mais comum “O’Neill”; sobrenome irlandês do gaélico “O”Néill”, do arcaico “Niall” que significa “campeão”. Aparece inicialmente nos condados de Tyrone (Irlanda do Norte), Clare (oeste da Irlanda) e Limerick (centro-sul da Irlanda).
40. Parle: forma irlandesa para o termo original “Barley” – cidade inglesa de Lancashire, que data de 1266. Entretanto, os Parle do Condado de Wexford, Irlanda, são originários da França e se estabeleceram antes do século XVII e, segundo consta, seriam três irmãos marinheiros que se estabeleceram em Carnsore Point.
41.Smith: na definição dos genealogistas é um sobrenome poligenético(aparece em inúmeros lugares e adotado por inúmeras famílias de forma independente), já que quer dizer simplesmente “ferreiro”. É o sobrenome mais comum da língua inglesa em todo o mundo.
42.Staford: o nobre normando Robert de Toeni, guerreiro de Guilherme, o Conquistador, construiu um castelo em Stafford, no condado de Stafforshire, em 1086. Após passar a habitar o castelo, incorporou o Stafford como sobrenome.
43.Megrun: sobrenome de origem islandesa cujo significado é “magro”. Sem informações genealógicas além da própria Islândia.
44.Bird: outro exemplo de sobrenome poligenético, cujo significado é “pássaro”. O termo pode derivar da expressão inglesa “birdkeeper” – guardador ou criador de pássaros, ofício muito comum na Grã-Bretanha medieval. Aparece inicialmente em Chesire, no século XI.
45.Shil: a variante Shill é a mais correta. Deriva do chefe saxão Scealda que invadiu a área da atual Staffordshire, no século VI. A linhagem irlandesa dos Shill decorre da invasão inglesa à ilha no século XII.
46.Austin: contração do original “Augustine”, provavelmente um patronímico. Aparece inicialmente em Bedfordshire, no século XI.
47.Bryan: variante de Brien.
48.Hogan: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Hógáin”, do arcaico “og” que significa jovem. Aparece inicialmente no Condado de Tipperary (centro-sul da Irlanda), em 1281.
49.Quinen: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Cuanain”, do arcaico “cuinin” que significa coelho. Aparece inicialmente no Condado de Tipperary (centro-sul da Irlanda), em 1161.
50.Cauch: sobrenome flamengo anglicanizado por volta do século XIV, aparecendo inicialmente em Oxfordshire, significa camada.
51.Sumers: patronímico inglês que significa “filho de Summer”; aparece inicialmente em Worcestershire, no século XI.
52.Coughlin: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Cochlain”, com significado arcaico próximo a “tossidor ou homem com tosses”; originário da região de Munster no sul da Irlanda, que compreende os condados de Clare, Cork, Kerry, Limerick, Tipperary e Waterford.
53. Deverich: sobrenome com várias mudanças no decorrer dos séculos. Inicialmente, é um das famílias nobres que acompanham Guilherme, o Conquistador (1066): conhecida simplesmente como De Evreux (Evreux é um cidade francesa da Normandia). Há a contração para Devreux, posteriormente Deverel e, ainda no final da Idade Média, linhagens da família são anglicanizadas surgindo Deverick (norte da Inglaterra e Escócia) e Deverich (Irlanda). Com a Guerra dos Trinta Anos, no século XVII, surge outra linhagem que se estabelece na Croácia: Deverić.
54.Donovan: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Donnabhain”, da junção do arcaicos “donn” e “dubh”, significa “marrom escuro”.
55.Duyer: variante correta Dwyer; sobrenome irlandês, do gaélico “O’Duibhir”, do arcaico “odhar” que significa “pardo”.
56.Ennis: sobrenome irlandês, cujo significado é “ilha”. Também corresponde a uma cidade do Condado de Clare, no oeste da Irlanda.
57.MacCab: origem incerta, pode tanto designer um clã escocês, como a forma anglicanizada para Macabeu.
58.Power: sobrenome irlandês derivado da língua franca antiga do termo “povre”, esta por sua vez do latim “pauper”. Em todas as situações o significado é “pobre”. Sobrenome poligenético.
59.Toahy: variante Toahey, Tuohy (forma original); sobrenome irlandês do gaélico “O’Thuathaigh”, do arcaico “thuatha” que significa “do campo” ou “campo”.
60.Barry: sobrenome escocês, do gaélico “borrach” que significa “colina gramada”.
61.Myeler: variante correta Miley, do gaélico “O’Maolmhuaidh”, do arcaico “muadh” que significa “nobre”.
62.Blake: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Blathmhaic”, do arcaico “blath” cujo significado restrito é “flor”, mas em sentido amplo pode ser entendido também como “fama, prosperidade”.
63.Yates: sobrenome inglês, de Gloucestershire, cujo significado é “porteiro”. Data do século XI.
64.Renwich: variante Renwick (termo correto); designa um tipo de árvore da Inglaterra. Sobrenome aparece inicialmente em Cumberland, no século X.
65.Burges: sobrenome poligenético, dado que o termo significa “burguês” – isto é, habitante do burgo. Pode ser também uma anglicanização de toponímicos como Burgos (Espanha), Burges (França), Bruges (Bélgica), etc.
66.Shean: sobrenome irlandês, do gaélico “O’Siodhachain”, do arcaico “siodhach” que significa “serenidade”. Aparece inicialmente no Condado de Limerick (centro-sul da Irlanda).
67.Folly: sobrenome inglês, porém poligenético quanto à origem exata, pois o significado é “vaidoso”. Aparece inicialmente em Contentin, Normandia Ocidental, no século XI. Registra-se, na mesma época, no Condado de Offaly.

21 comentários:

  1. Brilhante pesquisa! Parabéns!

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  2. Caro amigo muito interessante sua pesquisa. Eu busco o sobrenome Forvel de uma senhora que em documentos veio da Irlanda e noutro documento veio do Reino da Inglaterra. Helen ou Ellen Forvel casou-se com o ex-soldado mercenário prussiano alemão Johannes Christianus Friedrich Voigt ou simplesmente Cristiano Voigt, ele veio para a fronteira gaúcha para a Guerra contra a Argentina que logo terminou numa tropa mixta de Irlandeses, alemães e alguns ingleses caso do Cap.Yates. Terminada a guerra eles ficaram em Pelotas um tempo e em seguida ele se estabeleceu em São Leopoldo já casado com Helena Forvel. Eles tiveram os filhos João Frederico Foques (alteração de Voigt)e Elizabetha Foques mais conhecida como Bebeta ele nascido em São Leopoldo 1831 e ela em São Jeronimo pouco tempo depois onde viveram e faleceram.. Eu coloco aqui porque a tropa descansou alguns dias em Pelotas onde fizeram algumas arruaças depois de terem tomado nossa famosa cachaça. Não sei se em 1828 já haviam famílias britanicas em Pelotas. O sobrenome Forvel pode ser uma alteração de Forwell, Farwell ou Farrel. Não sei onde casaram pode ter sido em Pelotas, Porto Alegre ou Rio de Janeiro onde chegaram e se estabeleceram em péssimos barracões. Só irlandeses muitos com familias totalizavam 4 mil pessoas. No final da guerra a maioria retornou a Irlanda ou foram para os Estados Unidos e Argentina. Qualquer informação me escrevam. Minha esposa descende da Hellen Forvel. sermosilva@hotmail.com Muito obrigado Sérgio Mota e Silva.

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  3. Oi amigo,

    Meu nome é Fábio Tubbs, sou de Volta Redonda e tenho como ancestral u Justino(provavelmente Justin) Tubbs.
    O que há de especial nisso?
    Tenho as imagens(microfilmes) do casamento deste em 1844, em Gravataí-RS.
    E daí? você me pergunta.
    E daí consta que neste documento que ele era natural de Cork, Irlanda.
    Isso mesmo, em 1844.
    Segundo apurei, em 1827, vários navios de imigrantes irlandeses mercenários foram enviados(contratados)por Dom Pedro I para combaterem na Guerra Cisplatina em troca de Terras. Há vários livros sobre este fato.
    O que gostaria é de saber se você sabe desse fato e tem alguma informação, pois é algo muito pouco documentado e misterioso.
    Um abraço,
    Fábio Tubbs
    fabiotubbs@yahoo.com.b

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  4. Boa tarde,meu nome é LUIS FERNANDO COITINHO MONKS,faça uma pesquisa sobre os irlandeses MONKS EM CAPAÕ DO LEÃO E EM PELOTAS ,e o BRASÃO da família!obrigado!

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  5. Senhor Luís Fernando, para o brasão da família Monks, creio que este link pode ajudar: http://www.familycrestdb.com/irish/monks-surname.html
    Quanto à família Monks e seus descendentes, creio que há um outro senhor que estava fazendo um mapa genealógico desta família em Pelotas e região. Há uns anos atrás ele me procurou. Foge-me o nome agora, mas pelo que me lembro é uma personalidade conhecida em Pelotas. Vou tentar achar o contato dele e lhe passo o quanto antes.

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  6. Caro Joaquim. Voce tem informacoes sobre os descendentes dos Bryan? Em um dos seus posts você comenta que a família Bryan permaneceu mas escrevestes Brião, o que nos leva a inferir que foi modificado o sobrenome.
    Meu sobrenome é Briao e gostaria de informações para saber se sou um dos descendentes desta família irlandesa

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    1. Amigo, também sou Brião, minha mãe me chamave de Bryan kkk, imagina que sorte.

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  7. Caro Joaquim. Você tem informações sobre os descendentes da família Bryan?
    Nos seus posts fizestes referência a família Briao como se fosse a mesma família Bryan, que teria modificado o sobrenome. Meu sobrenome é Briao e eu gostaria de saber se sou um dos descendentes desta família

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    1. Oi Fábio somos parentes. Vc é filho do tio Silon? Sou neta da Dilma, minha vó.(falec.) Minha mãe Rosa Naria(falec.). Conhece Tio Gerson? Estou nesta pesquisa também. Cheguei na mesma conclusão.vou ver cpm o Tio se consigo seu contato.pra reunir mais informações. Avó tinha me dito que todos os Briao são todos parentes. De um ancestral em comum.Ela tinha feito umas pesquisas também..kkkk. Obrigada Joaquim do blog se tiver mais informações....ela me disse que qdo era pequena o pai dela dizia que se pergurem sobre a origem deles era pra dizer que eram alemães pq a raça deles era outra mas era melhor assim. Mônica.mozenom7@gmail.com

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  8. Caro Fábio. Eu presumo que sim, que sejas descendente desta família, pois relativamente não é tanto tempo assim de gerações da família no Brasil. Quanto à inferência é porque em vários jornais do início do século XX, editados em Pelotas, algumas pessoas ora são identificadas como Bryan ou Brian, ou através do aportuguesamento "Brião". É como se um João Brian ou Bryan que ora aparece numa edição com essa grafia, em outra aparece João Brião.

    Eu não tenho dados específicos sobre a família Brião em relação à genealogia, mas é uma família com uma história ligada principalmente ao município de Capão do Leão.

    Estou à disposição, se precisar entre em contato pelo e-mail.

    Grato pela visita ao blog!

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    1. Também sou Brião Joaquim, como faço para me aprofundar nesse quesito?

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  9. Professor Joaquim Dias
    Meu nome é Oscar Fernando Dias Wother. Meus antepassados britânicos por parte de pai imigraram para Pelotas durante a Guerra dos Farrapos. Meu antepassado inglês, bisavô Osório Wother e família inicialmente moraram no interior de São Lourenço, quando ainda pertencia a Pelotas, posteriormente mudou-se para o Centro de Pelotas e foi um comerciante instalado à Praça XX de Setembro, falecendo em 1916. O meu avô Thomaz (Willy) Wother (1895 - 1972), possuía uma Chácara no Passo do Salso (Pelotas), foi produtor rural e comercializava carnes de porcos e galinhas em sua banca no Mercado Público pelotense no período de 1920 a 1940. Parte destes dados do meu bisavô e vovô foi me contada por meu falecido pai e outra relatada a mim por um historiador (família PLATT Figurelli) descendente de ingleses da cidade de Rio Grande. O meu falecido pai, serviu o exército como pracinha por oito anos durante a 2ª Guerra Mundial, recebendo em 1945 o Certificado de primeira Categoria do Ministério da Guerra. O meu falecido pai sempre dizia que os Wothers vinham de um local na Inglaterra que tinha o nosso sobrenome. Pesquisei muito e descobri que já há dez séculos existem dois locais na Inglaterra, Wotherton (mansão Wother) em Shropshire e Wothesome (casas dos Wother) em Yorhshire. Estes dois locais Wothers estão registrados no Domesday Book, século 11, livro administrativo e contábil de autoria do rei William da Inglaterra. Observo que os sufixos ton e some estão atrelados ao sobrenome Wother porque no período do Old English na Inglaterra era costume dos anglo-saxões escreverem assim para indicarem que tipo de propriedade os britânicos possuíam. Tenho certeza que os Wother contribuíram muito com a nossa Pelotas, e encerrando, lhe digo que sou um Etepeano e Inventor premiado duas vezes pelo SESI - Jornal do Brasil - INPI.
    Professor Joaquim Dias, abaixo alguns sites para vossa apreciação referentes ao meu histórico apresentado acima e meus cumprimentos por seu site, continue sendo sempre este grande pesquisador da presença e contribuição britânica no solo gaúcho, principalmente em Pelotas. Encerro dizendo, muitas pessoas dizem que não é muito bem registrado a presença dos britânicos em Pelotas, mas como é possível se a Grande Caixa de Água de ferro escocesa pelotense é um patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, o Museu da Baronesa em Pelotas pertenceu a Dona Amália HARTLEY Maciel, descendente de ingleses e a ETA Sinnott é de uma família descendente de irlandeses.

    Meu e-mail: oscarwother@live.com
    Fontes:

    Domesday book
    http://www.domesdaybook.co.uk/contents.html

    Premiação do Concurso Talento Brasileiro 1987
    https://www.youtube.com/watch?v=awk2YdbHfBQ

    RBS TV - Programa Plenário - 19/09/1991
    https://www.youtube.com/watch?v=SF4Nf0iIgzo

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  10. Grato pela contribuição e pela visita ao blog!

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  11. PREZADO Fabio Tubbs eu te peço desculpas porque fiquei muito tempo na Europa e só agora estou respondendo.Não éfácil localizar os Irlandeses. Poucos ficaram no Rio Grande do Sul eu conheço tres que vieram para Pelotas e depois foram para Porto Alegre. Só posso dizer que um Brian é professor universitário mas ele assina Brião. Bom sobre teu caso posso ver nas minhas anotações e outras fontes, livros etc.Aguarde não prometo encontrar muita coisa mas vou tentar encontrar algum rastro de seu ancestral.

    Ah eu morei em Volta Redonda anos atrás onde fui Professor de Inglês.

    Um abraço

    De SERGIO Mota e Silva - sermogarcia@gmail.com, Porto Alegre, RGS.

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  12. Brião tem em Porto Alegre e ele é professor universitário. Mas não tenho o telefone dele e nem o endereço.O interessante é que ele casou com uma descendente de um Irlandes.

    Por emquanto é o que sei.

    Sergio Mota e Silva

    sermogarcia@gmail.com

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  13. Sugiro iniciar com uma pesquisa genealógica, reunindo dados e remontando até gerações passadas. Não é difícil. Aconselho também a fazer uma espécie de "diário de campo" - um caderno em que você colete o maior número de informações junto à própria família e, mesmo, com parentes mais distantes. Isto ajuda muito.

    Agradeço a visita ao blog e peço desculpas pela demora em responder, pois estive de viagem no mês de janeiro.

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  14. Eu também sou Brião. Fiz uma pesquisa até o meu trisavô André Brião de Castro, que deve ter nascido no final dos anos 1800, pelas minhas contas - os irlandeses chegaram nos anos 1850, logo, há encaixe temporal. Por não encontrar mais registros de gerações anteriores, coincide a possível versão de que o sobrenome Brião possa ter surgido a partir da colônia irlandesa de Capão do Leão. Minha família tem registros de nascimento em localidades da região Sul do estado, campanha e centro-sul. Se alguma parte da família tem algum tipo de documento para comprovar é o que pode dar a verificação a esta versão. Na ramificação da minha família ninguém tem nada, infelizmente.

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  15. Boa Noite

    Sou de Cuiabá-MT, meu bisavô, Jacques Salies veio da França com esposa e aportou no Porto de Rio Grande.
    Meu avô João Basque Salies nasceu em Pelotas, só que eles vieram para MT em meados de 1800.
    Gostaria de saber como posso buscar informações sobre as famílias que são descendentes de imigrantes franceses que viveram na mediação entre Pelotas e Rio Grande.

    Obrigada pela aternção

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  16. Acredito que o primeiro passo é tentar estabelecer uma data mais ou menos aproximada, ou um período mais ou menos aproximado. Exemplo: desembarcou entre 1856 e 1858 (hipótese). Daí eu posso te sugerir o seguinte caminho: arquivos portuários. Tanto em Pelotas quanto em Rio Grande. Os portos eram responsáveis pelos registros de chegada de estrangeiros no Brasil e coletavam dados como nome, idade, estado civil, família, profissão, se era alfabetizado ou não e, inclusive, um dado importantíssimo: a embarcação em que o migrante chegou. É uma informação fundamental porque permite saber de qual porto europeu a pessoa veio. Na Europa, os registros são mais bem conservados e, na maior parte das vezes, é possível até requerer documentos de antepassados via internet.
    O problema mesmo é aqui no Brasil!

    Grato pela visita ao blog!

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  17. Meu nome é Ricardo Brião nascido em Rio Grande. Minha mãe era Maria Helena Brião natural de Bagé e faleceu em 2021 aos 84 anos. Meu avô era Edmundo Brião e bisavô Simião Brião. Também busco informações sobre a origem da família.

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