Trechos extraídos de: LONER, Beatriz Ana. Quarto Congresso Operário do Rio grande do Sul (1928). In: Cadernos do ISP, Pelotas (11), dez. 1997, p. 21-45
“Sabia-se que Frederico Kniested asseverava a sua realização no ano de 1927, em Pelotas. Edgar Rodrigues afirmava a existência do Congresso, sem citar data e local, e anotava a participação de vários militantes de São Paulo e Rio, mas, ao relatar suas conclusões, apresentava conteúdo diferenciado do relato de Kniested.” (p. 21)
“Com a nova referência de O Sindicalista, para 1º. de Janeiro de 1928, foi fácil achá-la: ‘começaram ontem na Liga Operária as reuniões do proletariado de várias cidades do estado para tratar de interesses da classe. Acham-se presentes às reuniões permanentes os delegados de Uruguaiana, Bagé, Porto Alegre, Rio Grande, Capão do Leão, D. Pedrito e Vila Petrópolis, representando o sr. Domingos Passos as associações do Rio de Janeiro e Santos (canteiros), São Paulo e Pará.” (p. 22)
“Durante a década [1920 – grifo nosso], os anarquistas vão aprofundando suas críticas em relação ao sindicalismo, esforçando-se na criação de grupos de livre pensamento ou de estudos, participando de Ligas Anti-clericais e núcleos de operários apolíticos, estes últimos em contraposição ao trabalho dos comunistas. Como resultado da nova orientação saída no Congresso gaúcho de 1928, muitos serão os jornais lançados durante estes anos de cunho libertário, mas sem uma continuidade no seu trabalho, o que reflete muito bem seu crescente isolamento e, conseqüentemente, sua fragilidade econômica e política entre o operariado.” (p. 25-26)
“Em 1925, participam do 3º. Congresso Rio-Grandense, a Liga Operária e quatro sindicatos de Pelotas. Em 1927, na reunião de delegados que ocorre na cidade estão representados além da liga, cinco sindicatos. Em 1928, é possível identificar no Congresso, delegados da Liga, do Sindicato dos Canteiros de Capão do Leão e dos estivadores de Pelotas.” (p. 31)
“São arroladas como filiadas a AIT [Associação Internacional de Trabalhadores – grifo nosso] no Brasil, as seguintes associações: União Geral de Trabalhadores de Uruguaiana – rua 7 de setembro, 67; Federação Obreira local de Bagé – rua Mal. Floriano, 65; Federação Obreira Local de Rio de Janeiro – Praça da República 56, 2º andar; Federação Obreira local de Pelotas – 15 de novembro, 757; Sindicato dos Canteiros de Capão do Leão. (...) Cf. DIÁRIO LIBERAL, Pelotas, 06 ago. 1933.” (Nota de rodapé 28 – p. 31-32)
“Nome dos delegados que representaram as classes: (...); João Martins Oliveira – pelo Capão do Leão; (...).” (Nota de rodapé 39 – p. 37)
Observação nossa: Deontino – também do Sindicato dos canteiros do Capão do Leão. (Cf. p. 43)
“Sabia-se que Frederico Kniested asseverava a sua realização no ano de 1927, em Pelotas. Edgar Rodrigues afirmava a existência do Congresso, sem citar data e local, e anotava a participação de vários militantes de São Paulo e Rio, mas, ao relatar suas conclusões, apresentava conteúdo diferenciado do relato de Kniested.” (p. 21)
“Com a nova referência de O Sindicalista, para 1º. de Janeiro de 1928, foi fácil achá-la: ‘começaram ontem na Liga Operária as reuniões do proletariado de várias cidades do estado para tratar de interesses da classe. Acham-se presentes às reuniões permanentes os delegados de Uruguaiana, Bagé, Porto Alegre, Rio Grande, Capão do Leão, D. Pedrito e Vila Petrópolis, representando o sr. Domingos Passos as associações do Rio de Janeiro e Santos (canteiros), São Paulo e Pará.” (p. 22)
“Durante a década [1920 – grifo nosso], os anarquistas vão aprofundando suas críticas em relação ao sindicalismo, esforçando-se na criação de grupos de livre pensamento ou de estudos, participando de Ligas Anti-clericais e núcleos de operários apolíticos, estes últimos em contraposição ao trabalho dos comunistas. Como resultado da nova orientação saída no Congresso gaúcho de 1928, muitos serão os jornais lançados durante estes anos de cunho libertário, mas sem uma continuidade no seu trabalho, o que reflete muito bem seu crescente isolamento e, conseqüentemente, sua fragilidade econômica e política entre o operariado.” (p. 25-26)
“Em 1925, participam do 3º. Congresso Rio-Grandense, a Liga Operária e quatro sindicatos de Pelotas. Em 1927, na reunião de delegados que ocorre na cidade estão representados além da liga, cinco sindicatos. Em 1928, é possível identificar no Congresso, delegados da Liga, do Sindicato dos Canteiros de Capão do Leão e dos estivadores de Pelotas.” (p. 31)
“São arroladas como filiadas a AIT [Associação Internacional de Trabalhadores – grifo nosso] no Brasil, as seguintes associações: União Geral de Trabalhadores de Uruguaiana – rua 7 de setembro, 67; Federação Obreira local de Bagé – rua Mal. Floriano, 65; Federação Obreira Local de Rio de Janeiro – Praça da República 56, 2º andar; Federação Obreira local de Pelotas – 15 de novembro, 757; Sindicato dos Canteiros de Capão do Leão. (...) Cf. DIÁRIO LIBERAL, Pelotas, 06 ago. 1933.” (Nota de rodapé 28 – p. 31-32)
“Nome dos delegados que representaram as classes: (...); João Martins Oliveira – pelo Capão do Leão; (...).” (Nota de rodapé 39 – p. 37)
Observação nossa: Deontino – também do Sindicato dos canteiros do Capão do Leão. (Cf. p. 43)