Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça nasceu a 25 de Março de 1774, filho do Alferes Félix da Costa Furtado de Mendonça e da Ana Josefa Pereira, irmã do Padre Doutor. Teve como irmãos: Felícia, Felício (padre que foi o 1o. pároco da freguesia de Pelotas) e José Saturnino (que chegou a ministro, senador e presidente da Província do Mato Grosso durante o Império). Oficialmente consta que Hipólito é natural da Colônia do Sacramento. Entretanto, o historiador rio-grandino Décio Vignoli Neves sustenta que Hipólito apenas foi batizado e registrado naquele local, pois seu pai, o Alferes Félix da Costa, moraria na verdade na Estância do Couto, ao norte de Canguçu – sesmaria esta que lhe foi concedida em 1762 pelo Gal. Gomes Freire. Contudo, não é possível avaliar se a tese de Décio Neves é verdadeira pois, a partir da informação que o Alferes Félix da Costa não residia na Colônia do Sacramento, abre-se espaço também para especular-se sobre outros locais de nascimento de Hipólito. Inclusive, a possibilidade de ele ter nascido na Estância de Sant’Ana (também de propriedade de Félix da Costa), numa área correspondente atualmente a região limite entre os municípios de Morro Redondo e Capão do Leão. Seja como for são hipóteses que carecem de mais informações.
Comprovadamente sabe-se que Hipólito passou os anos de sua infância e adolescência na Estância de Sant’Ana, tendo como preceptor de estudos seu tio, o Padre Doutor. Em 1792, partira para a Vila de Rio Grande e, em outubro do ano seguinte, matriculara-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo em seguida ingressado também na Faculdade de Filosofia da mesma instituição. Diplomou-se em ambas no final de 1797. Em 1798, recebera de Dom Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro do Exterior de Portugal, o encargo de uma missão diplomática aos Estados Unidos e México. Permaneceu aí até 1799, onde teve contato com as idéias liberais em voga na época, o que influenciou muito em sua atuação política posterior. Em 1800, é nomeado Diretor da Imprensa Régia. No ano seguinte, embarcara para Londres em nova missão diplomática. Quando de seu regresso a Lisboa foi preso sob a acusação de maçom e livre-pensador pela Inquisição. Libertado em 1804, refugia-se em Londres, onde passa a exercer a profissão de professor de Línguas Neo-latinas. Lançou na capital britânica o 1o. jornal brasileiro “Correio Braziliense” ou “Armazém Literário”, impregnado de idéias liberais, no qual defendeu, sobretudo, a independência do Brasil. O jornal circulou de 1808 a 1822 no Exterior, tendo cessado justamente em razão da independência, tendo sido, entretanto, um instrumento de grande influência política no País. A atividade destacada de Hipólito como jornalista e propagandista e o vanguardismo do “Correio Braziliense” fizeram-no ser considerado PATRONO DA IMPRENSA BRASILEIRA. Também recebera a honra póstuma de denominar uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras.
Em 1817, Hipólito José da Costa desposou a inglesa Mary Aun Troughton, com quem teve três filhos. Logo após a independência, foi nomeado cônsul do Brasil na Inglaterra. Viveu em Londres até a sua morte em 11 de Setembro de 1823. Seus restos mortais encontram-se atualmente em Brasília. Jacob Parmagnani ao atentar que Hipólito jamais regressara ao Brasil após ter ido estudar na Europa, supõe, com muita probabilidade, que seu envolvimento com a maçonaria o distanciara da família. Afinal nascera numa família de padres: os tios Antônio e Pedro Pereira e o irmão Felício. O seu exílio em Londres e a atividade política pró-independência também contribuiriam para que não mais retornasse à terra de sua juventude. Deixou obras sobre Política, Franco-Maçonaria, Filosofia e Agronomia.
Comprovadamente sabe-se que Hipólito passou os anos de sua infância e adolescência na Estância de Sant’Ana, tendo como preceptor de estudos seu tio, o Padre Doutor. Em 1792, partira para a Vila de Rio Grande e, em outubro do ano seguinte, matriculara-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo em seguida ingressado também na Faculdade de Filosofia da mesma instituição. Diplomou-se em ambas no final de 1797. Em 1798, recebera de Dom Rodrigo de Souza Coutinho, Ministro do Exterior de Portugal, o encargo de uma missão diplomática aos Estados Unidos e México. Permaneceu aí até 1799, onde teve contato com as idéias liberais em voga na época, o que influenciou muito em sua atuação política posterior. Em 1800, é nomeado Diretor da Imprensa Régia. No ano seguinte, embarcara para Londres em nova missão diplomática. Quando de seu regresso a Lisboa foi preso sob a acusação de maçom e livre-pensador pela Inquisição. Libertado em 1804, refugia-se em Londres, onde passa a exercer a profissão de professor de Línguas Neo-latinas. Lançou na capital britânica o 1o. jornal brasileiro “Correio Braziliense” ou “Armazém Literário”, impregnado de idéias liberais, no qual defendeu, sobretudo, a independência do Brasil. O jornal circulou de 1808 a 1822 no Exterior, tendo cessado justamente em razão da independência, tendo sido, entretanto, um instrumento de grande influência política no País. A atividade destacada de Hipólito como jornalista e propagandista e o vanguardismo do “Correio Braziliense” fizeram-no ser considerado PATRONO DA IMPRENSA BRASILEIRA. Também recebera a honra póstuma de denominar uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras.
Em 1817, Hipólito José da Costa desposou a inglesa Mary Aun Troughton, com quem teve três filhos. Logo após a independência, foi nomeado cônsul do Brasil na Inglaterra. Viveu em Londres até a sua morte em 11 de Setembro de 1823. Seus restos mortais encontram-se atualmente em Brasília. Jacob Parmagnani ao atentar que Hipólito jamais regressara ao Brasil após ter ido estudar na Europa, supõe, com muita probabilidade, que seu envolvimento com a maçonaria o distanciara da família. Afinal nascera numa família de padres: os tios Antônio e Pedro Pereira e o irmão Felício. O seu exílio em Londres e a atividade política pró-independência também contribuiriam para que não mais retornasse à terra de sua juventude. Deixou obras sobre Política, Franco-Maçonaria, Filosofia e Agronomia.
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