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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Judeus na cidade de Pelotas

 



Os judeus em Pelotas estabeleceram-se principalmente a partir dos primeiros anos do século XX, empregando-se principalmente na atividade comercial envolvendo venda de roupas, joias e móveis. A comunidade urbana embora não muito expressiva, sempre foi unida em torno de sua etnia e religião. Em 1933, os judeus pelotenses se reuniram pela primeira vez para organizar a fundação de um cemitério judaico (existente hoje no bairro Fragata), o que também ocasionou a criação de uma cooperativa de crédito que foi embrião da atual Sociedade Israelita de Pelotas situada à Rua Santos Dumont. A sociedade além de ter um perfil associativo e cultural, também funciona como sinagoga.

            Os imigrantes judeus que chegaram a Pelotas têm origem diversa: alguns vieram da Rússia, mas viveram anteriormente na Argentina; ou


tros vieram da região da Bessarábia (Romênia); também há oriundos de comunidades judaicas ucranianas, bielorrussas, polacas, tchecas e alemãs; bem como alguns que já estavam no Brasil, como aqueles oriundos das colônias judaicas gaúchas de Philippson e Quatro Irmãos. Os seus descendentes tomaram parte ativa na sociedade pelotense destacando-se principalmente como pesquisadores e professores acadêmicos, como advogados, médicos, profissionais liberais e empreendedores.

            São famílias de origem judaica na cidade de Pelotas: Millman, Galanternick, Bendjouya, Chazan, Levy, Skenazi, Soibekman, Stifelman, Steinbruch, Nudelman, Druck, Averbuch, Copstein, Treiguer, Procianoy, Rosenberg, Katz, Lokschin, Chaper, Ocstein, Pechansky, Pekelman, Pustilnik, Pilowinick, Chwartzmann, Sockol, Telechewescky e Tovil.

 

 

Fontes:

BLAJBERG, Israel. Uma Pelotas judaica. 11 de fevereiro de 2017. Disponível em: < https://glorinhacohen.com.br/?p=34742>. Acesso em: 14 de julho de 2021.

GILL, Lorena Almeida. “Clienteltchiks”: os judeus da prestação em Pelotas (RS), 1920-1945. In: História em Revista, UFPel, v. 05, 1999.