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domingo, 28 de fevereiro de 2021

A Revolta do Vintém



"A Revolta do Vintém

Sérgio Arnad Costa

Há um século, em dezembro de 1879 e janeiro de 1880, ocorreu na cidade do Rio de Janeiro uma revolta popular que, oriunda do descontentamento com as novas medidas econômicas adotadas pelo Gabinete Sinimbu, ficou conhecida como a 'Revolta do Vintém'.

O então ocupante da Pasta das Finanças, Afonso Celso de Assis Figueiredo, ex-ministro da Marinha do Gabinete Zacarias e futuro visconde de Ouro Preto, preocupado com a situação financeira do império, começou a procurar meios para melhorar a arrecadação nacional.

Por meio de decretos e regulamentos, iniciou Afonso Celso um processo de elevação de impostos como o imposto do selo, o imposto sobre o fumo, imposto sobre vencimentos, foros e laudêmios, cobrança de armazenagem, etc.

A cada nova medida, os contribuintes iam-se mostrando irritados e a imprensa republicana, a cada dia que passava, acirrava suas críticas ao governo. Veja-se, por exemplo, a que aparecia, a 12/12/1879, em A Província de São Paulo: ' como cousa mais odiosa, dentre os feitos de desastrada situação actual é difícil estabelecer preferência entre o enxerto chinez, a restauração da guarda nacional e o exagerado e monstruoso argumento de impostos'.

O último dos tributos, e que foi a gota d'água para a impopularidade do Gabinete Sinimbi, veio com o decreto no. 7.565, de 13 de dezembro de 1879, logo apelidado pelo povo de 'Imposto do Vintém', que regulamentava a arrecadação da taxa sobre transportes.

Ficou estabelecido que, a partir de 1o. de janeiro de 1880, seriam cobrados vinte réis - 1 vintém, como era chamada a pequena moeda de cobre, com a efígie do imperador e a inscrição aforística: 'Vintém poupado, vintém ganho' - a mais em cada passagem de bonde.

Um vintém a mais no preço das passagens quase nada significava para as pessoas que transitavam de bonde. Mas a ilegalidade do estabelecimento do tributo e a pressão despótica com que foi atirado ao público é que geraram a indignação da população.

A imprensa antimonarquista hostilizava-o de todas as formas. O ministro da Fazenda passou a ser chamado de Afonso Vintém e Afonso Xenxém. O folhetinista da Gazeta imaginava as seguintes reflexões feitas pelo governo como razão e fundamento para decretação do imposto sobre a passagem de bonde: 'então, seu Zé Povinho, vos mecê também já tem luxos, hem? Anda de bond, meu animal, como quem tem renda fácil, como quem é ministro ou Souza Carvalho? Pedaço de patife, espera lá, que eu vou arranjar um negócio contigo. Tu és o anonymo, que eu excluo por incapaz do meu voto e do meu jury, porque tu não sabes lêr, nem nasceste meu parente. Não tens direito'. '(...)'. 'Não ter direito, pois seu Zé, não quer dizer não ter deveres; vossê é diante de mim o mesmo que o negro é diante do seu senhor: eu sou o governo, vossê é o Zé Povinho. Venha para cá um vintém para pagar-me o desaforo de andar de bond! Vamos, para cá o vintém!'

O novo tributo foi tenazmente combatido tanto pela imprensa conservadora como pela republicana, com exceção do Jornal do Comércio que procurava, através de suas páginas, defendê-lo. Entre todas as folhas oposicionistas, a que mais se destacava pelas críticas ao 'Imposto do Vintém' era a Gazeta da Noite, dirigida pelo tribuno popular, jornalista e agitador republicano Lopes Trovão, que declarava em editorial, ser 'justo que o povo apelasse para todos os meios, e até mesmo para a violência, que é também um direito do povo quando exercido contra as violências do poder'. Em outro editorial afirmava peremptoriamente: 'Só por meio de uma revolução o povo conseguirá chamar o poder ao cumprimento dos seus deveres'.

Lopes Trovão não se limitou a escrever artigos contra o 'imposto'. Saiu para as ruas, realizando comícios e instigando a população a não pagar o novo tributo.

No dia 21 de dezembro organizou uma conferência de protesto no teatro do Ginásio, à qual compareceu também José do Patrocínio, que durante aproximadamente meia hora fez violentas críticas ao novo tributo e à escravidão. Ao encerrar seu discurso foi entusiasticamente aplaudido pela platéia que gritava: 'Abaixo o ministério! Morra Afonso Vintém! Abaixo a monarquia! Viva a república!'

No final do ato, foi formada uma comissão para protestar contra o 'Imposto do Vintém' e foi marcado um novo comício, para o dia 28 de dezembro, no Campo de São Cristóvão. 'Depois da conferência do dr. Lopes Trovão, o povo acompanhou o orador em passeata pelas ruas, sendo felicitadas na passagem as redações da Gazeta da Noite, Gazeta de Notícias e Cruzeiro.

As companhias de bonde, acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, receavam a cobrança do 'Imposto do Vintém'. A Revista Ilustrada ironizava-as: 'As companhias de bond não assentaram ainda no meio de cobrar o vintém. A de S. Cristóvão quer dois policiaes que prendam cada passageiro recalcitrante. Como, porém, os policiaes tomam lugar nos carros, o governo destacará um piquete de cavalaria atraz de cada bond. Os passageiros vão ter honras imperiaes'.

O governo, percebendo o vulto do movimento contra o novo tributo, começou a tomar providências para impedir as agitações. A Gazeta de Notícias comentava: 'Consta-nos que o sr. dr. chefe de polícia mandou hontem chamar à sua repartição os emprezarios dos diversos theatros da côrte e pediu-lhes que, ao menos durante certo tempo, não cedessem as suas casas para conferências ou reuniões'. Referindo-se, ainda, a tal medida, concluía que, 'o acto de s. exc. é justificado e é uma prova da iniquidade do imposto que a população da côrte vae pagar'.

Apesar da população estar proibida de realizar reuniões ou comícios nos teatros, houve no dia 28 de dezembro, no Campo de São Cristóvão, a anunciada manifestação com o comparecimento expressivo de aproximadamente 7 mil pessoas. Logo após o comício, o povo dirigiu-se ao Paço da Quinta da Boa Vista, para entregar um manifesto de protesto ao imperador, em que era pedida a revogação do regulamento do 'Imposto do Vintém'. A entrega não foi possível, pois os manifestantes foram barrados no caminho pela polícia, que os ameaçou com a cavalaria. Impossibilitados de dirigirem-se diretamente ao imperador, nomearam uma comissão, que entregou o ofício com a seguinte introdução: 'Augusto e Imperial Senhor Dom Pedro II - A comissão encarregada de dirigir-se a V.M. para protestar contra o regulamento que impõe ao passageiro de bonde o tributo de vinte réis, não devendo tornar aos vossos paços, resolveu enviar-vos a petição junta, em que a iniquidade, a ilegalidade e o vexame daquele imposto ficam à saciedade postos em evidência. A petição é a mesma que foi assinada por sete mil cidadãos que acorreram ao 'meeting'. Enviando-a a V.M., a comissão explica o seu procedimento pelo fato de representar o povo num pleito em que a sua e a nossa dignidade foi desrespeitada pela força policial, no momento justamente de exercermos esse direito que nos era garantido pela Constituição Nacional, base e princípios da legislação vigorante. Fomos repelidos, Imperial Senhor. Assim, cumpre a V.M. vir ao encontro do povo, pronunciando-se favoravelmente sôbre uma petição em que o povo representa a justiça e o vosso govêrno o capricho. A ordem das nações depende sempre da combinação dos governantes com a vontade dos governados. O assunto que nos preocupa já deve estar suficientemente estudado por V.M., porque há seguramente quinze dias que ele é o tema obrigado dos artigos da imprensa e das conversações da praça pública. A comissão espera, portanto, que vos pronuncieis até amanhã pelo 'Diário Oficial', para aliviar-se do seu pesado encargo, amanhã mesmo, no largo do Paço da cidade. É um rigorosíssimo dever que sôbre nós pesa e do qual havemos de desempenhar-nos em público, mesmo porque em público é que nos cumpre lavar as mãos no credo dos sucessos lastimáveis que V.M poderá conjurar, desprezando o ferrenho capricho do govêrno para harmonizar-se com a justa vontade do povo. Os compatriotas de V.M. - Dr. Lopes Trovão, Dr. Ferro Cardoso, Joaquim Pedro da Costa'. O imperador nada respondeu.

Em 31 de dezembro, Lopes Trovão pelas colunas da Gazeta da Noite instigava a população a não pagar o 'Imposto do Vintém', mostrando os meios com que cada um poderia resistir ao novo tributo: 'O Zé Povinho felizmente tem consciência da sua força e sabe quais são os meios de que lançar mão para fugir ao pagamento: - Recusando-se todos ao pagamento e sujeitando-se à prisão. Para onde levará o governo tanta gente, sem forças para contê-la e continuar as prisões? E, uma vez presos, não será fácil arrombar as portas? A ilegalidade da prisão justifica a ilegalidade do arrombamento e da fuga. Outro meio: - Recusem-se todos ao pagamento do Imposto e, se os obrigarem tão-somente a apear-se do bonde, pedirem a restituição da importância da passagem. Tomarem logo o primeiro bonde que passar e proceder da mesma maneira. E assim percorrerão gratuitamente a extensão que quiserem. Também podem lançar mão de outro meio, se a polícia do sr. Afonso Vintém quiser tirar-nos o vintém à força de espada: é arrancarem os trilhos em cem, duzentos ou mil pontos da cidade'.

Chegando o dia de Ano-Novo, houve, como estava anunciado, uma reunião no largo do Paço, à que assistiram cerca de cinco mil pessoas. Lopes Trovão tomando a palavra congratulou-se com o povo pela sua atitude e disse que, 'não tendo havido resposta do imperador à representação que lhe foi dirigida, elle não se animava a aconselhar o procedimento que deveriam ter os cidadãos presentes'.

Concluído o discurso, dissolveu-se o comício e o povo seguiu em massa pela rua Primeiro de Março, onde de uma das sacadas de um hotel falou o alferes honorário Frederico Severo: 'Nesta hora em que troa o canhão militar saudando a realeza, troa também o canhão popular, para defender os direitos do povo'.

Os manifestantes seguiram pela rua do Ouvidor, levantando aplausos em frente às redações dos jornais O Cruzeiro, Gazeta de Notícias e Gazeta da Noite. Chegando à rua Uruguayana, a massa popular havia aumentado de forma expressiva, entrincheirando-se nesta rua e no largo de São Francisco, onde estavam localizados os bondes da Companhia Vila Isabel. Postava-se ali grande quantidade de policiais à paisana, munidos de grossas bengalas. Um grupo desses agentes tentou dispersar a multidão que, aos gritos de 'fora o vintém', começou a virar bondes e a arrancar os trilhos, com auxílio de picaretas e alavancas, da rua Uruguayana e do largo de São Francisco. Novas forças policiais chegaram, utilizando-se de cassetetes para conter os populares que passaram a reagir com pedras do calçamento. O coronel Enéias Galvão, futuro barão do Rio Apa, por ter sido atingido por uma das pedradas, deu ordem de fogo. Dos disparos resultaram, segundo o noticiário, cerca de dez mortos e muitos feridos.

Apesar de todo o aparato policial, o povo não se dispersou e continuaram as manifestações hostis ao 'Imposto do Vintém'. Quando chegou um esquadrão do '1o. Regimento de Cavalaria, alguns populares invadiram a casa Coelho & Martins na rua Uruguayana para obter grandes sacos de rolhas, que foram atirados à rua fazendo com que os cavalos escorregassem.

O movimento se estendeu a vários locais da cidade. Nas ruas Senador Pompeu, Conceição, Alfândega, Primeiro de Março, Sete de Setembro, Arcos e outras foram também arrancados os trilhos e virados diversos bondes. A única companhia que não sofreu danos foi a Botanical Garden, pois ela mesma se propusera a pagar o imposto.

Segundo o jornal A Província de São Paulo, de 4/01/1880, 'esse movimento durou até aproximadamente à meia-noite, hora em que o público foi-se retirando bem como as tropas'. Os hospitais civis e militares estavam lotados, e só no 1o. Distrito havia cerca de setenta detidos. Encerrava-se assim a 'Revolta do Vintém'.

A 6 de janeiro, em correspondência à condessa do Barral, escreveu D. Pedro II: 'eu só não admito populaça em ar de ameaça, como sucedeu no domingo atrasado'. Mas, temendo novos distúrbios, o imperador foi obrigado a revogar o decreto que estabelecia o 'Imposto do Vintém'.

A vitória popular precipitou a queda do gabinete Sinimbu, substituído, em 28 de março, pelo Ministério do Conselheiro José Antonio Saraiva. Deu oportunidade também para que os republicanos ampliassem a propaganda contra a monarquia e em favor da instituição do novo regime, que seria proclamado nove anos depois da 'Revolta do Vintém', pequena moeda de cobre que, hoje, como muito bem lembrou Luís Martins em saborosa crônica, é 'apenas preciosa raridade numismática'."

Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO (São Paulo/SP), Suplemento Cultural, 27 de Abril de 1980, pág. 13-14.

sábado, 27 de fevereiro de 2021

População escrava do Paraná em 1883



"População escrava do Paraná. - Segundo estatistica recentemente organisada ha sido este o movimento da população escrava na provincia do Paraná, a contar de 30 de Setembro de 1873 até 30 de Junho do anno proximo passado:

Escravos matriculados até 30 de Setembro de 1873.......... 10,713
Entrados.......... 1,390
Sahidos.......... 1,602

Maior numero de sahidos.......... 212

População escrava matriculada.......... 10,501

Diminuio esta população:
Por obitos.......... 1,175
Por manumissões concedidas pelo fundo de emancipação.......... 148
Por manumissões a titulo oneroso particular.......... 343
Por manumissões a titulo gratuito particular.......... 1,276

Total.......... 2,942

População escrava a 30 de Junho de 1883.......... 7,559

A descendencia livre desta população é actualmente de 2,881 almas. Apenas 5 tem sido entregues ao Estado."

Fonte: JORNAL DO COMMERCIO (Rio de Janeiro/RJ), 03 de Janeiro de 1884, pág. 01, col. 05

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Moradores de Pelotas em 1894

   



Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.


Periódicos consultados para este período: A Federação (Porto Alegre/RS); Almanach Popular Brazileiro (Porto Alegre/Pelotas);

1894

Adolpho Maurell, partidor, contador e distribuidor do município de Pelotas, por ato da secretaria estadual do interior e exterior.

Adolpho Talabisch & Catarina Talabisch, alemães, agricultores na Costa.

Adolpho Zimmermann, alemão, morador.

Affonso Petrucci, italiano, dono de uma alfaiataria.

Alberto Ferreira Rodrigues, redator do jornal Democracia Social.

Alberto Rodrigues Rosa,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Alexandre Gaspar da Costa, português, dono de um comércio de fazendas.

Alexandrina Gloria dos Santos, viúva, antiga moradora da cidade.

Alto Chaves Barcellos, bacharel.

Ambrosina Alves Pereira, 15 anos, moradora; filha de Serafim Alves Pereira.

Ambrosio Perret, comerciante.

Angela Maria Signorini, fabricante de seda tecida, fiada e em bruto.

Anna Eulina de Siqueira Rocha, professora da 3a. cadeira do sexo feminino da cidade de Pelotas.

Antenor Soares, membro do Partido Republicano.

Antero Leivas, médico.

Antonio de Medeiros Germano, major, comandante do 2o. Corpo de Engenheiros, a partir de Junho de 1894.

Antonio Faro, português, proprietário de carros de praça.

Antonio Ferreira Louzada, proprietário de uma curtume de couros curtidos e envernizados. 

Antonio Joaquim da Silva Maia, dono de um comércio de fazendas e miudezas.

Antonio Joaquim Gomes, morador.

Antonio Louzada, proprietário do Atelier de Calçado Louzada, à Rua São Miguel número 126 - loja de calçados  fundada em 1880.

Antonio M. da Costa, proprietário do Bazar de Variedades, estabelecido à Rua São Jerônimo esquina Rua São Miguel.

Antonio Maria Cortes, português, proprietário de uma fábrica de velas e sabão.

Antonio Maria Ferreira, português, comerciante de importação de fazendas.

Antonio Raymundo de Assumpção, 61 anos, capitalista.

Antonio Simões Lopes, membro do Partido Republicano.

Archanjo Pery Barbosa, chefe da estação telegráfica.

Arlindo Moura de Azevedo, alferes do 9o. Batalhão da Guarda Nacional.

Arthur Rios, comerciante.

Ataliba Borges Ribeiro, charqueador.

Augusto Cassiano do Nascimento, coronel comandante superior interino da Guarda Nacional da comarca de Pelotas.

Augusto Malon, alemão, solteiro,  empregado na charqueada de Corrêa, Terra & Cia; morador na Costa.

Barão de Itapitocay, proprietário.

Barão do Arroio Grande,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Belarmino Luiz de Freitas,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Benedicto Braga, praça do 3o. Batalhão da Guarda Nacional.

Bernardo Taveira Junior, poeta.

Bernardo Trápaga Filho, morador.

Boaventura S. Barcellos, corretor de tropas na Tablada, estabelecido à Rua General Victorino número 147.

Bruno Vieira de Carvalho,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Carlos Carril, uruguaio, 51 anos, solteiro, morador à Rua Vinte de Fevereiro.

Carlos Echenique, Guilherme Echenique, irmãos, proprietários da Livraria Americana. Guilherme Echenique também foi acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Carlos Guilherme Rheingantz, dono de uma fábrica de chapéus.

Carlos Riva, italiano, 25 anos, cozinheiro empregado na charqueada de Ataliba Borges Ribeiro.

Carolino de Freitas, tenente.

Cecilia Jacintha de Mendonça, maior de 70 anos, moradora; irmã dos finados João Jacintho de Mendonça e Joaquim Jacintho de Mendonça.

Christovam da Silva Maia,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Christovam José dos Santos, subintendente da Costa.

Claro Luiz de Freitas, secretário da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Custodia Gomes de Medeiros, moradora, viúva de Francisco de Paula Medeiros.

David Malkonr, morador.

Diogo Pires da Fonseca, português, ourives.

Domingos Fernandes da Rocha, dono de um comércio de secos e molhados por atacado.

Domingos Jacintho Dias, tenente-coronel do 4o. Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional.

Domingos José de Oliveira, proprietário de uma fábrica de sabonetes e perfumarias à Rua 16 de Julho.

Domingos Pires Bueno, casado, com filhos, 52 anos, fazendeiro na Serra dos Tapes.

Durzina Fernandes da Silva, 18 anos, moradora, natural e procedente de Santa Vitória do Palmar.

Eduardo Candido Siqueira, proprietário de uma farmácia.

Emilia do Nascimento Arruda, interna do Asylo de Mendigos.

Epaminondas Piratinino de Almeida, líder do Partido Republicano.

Epaminondas Serafim da Silva, praça da Guarda Municipal.

Ernesto Torres, proprietário de uma empresa de importação e exportação.

Espir Nasssif, morador.

Francisco Antonio Corrêa Leal, dono de uma casa de jogo à Rua Tiradentes.

Francisco Araujo, médico.

Francisco Assis de Oliveira, praça do 3o. Batalhão da Guarda Nacional.

Francisco B. Barral, dono de um comércio de seco e molhados.

Francisco de Paula Rodrigues da Silva,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Francisco de Paula Santos, 44 anos, proprietário de uma farmácia no Areal.

Francisco dos Santos Corrêa, português, proprietário de uma fábrica de preparação de línguas bovinas para exportação.

Francisco Eurico da Silva, 42 anos, casado e com filhos, sócio da firma Scholberg, Jouclá & Silva.

Francisco Herzog, natural da Boêmia, artesão de vidro.

Francisco Raymundo Nonato da Silva, alferes do 4o. esquadrão do 21o. Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

Francisco Vieira da Costa e Silva, dono de um comércio de fazendas e miudezas.

Frederick W. R. Romano, agente local da NewYork Life Insurance Company.

Frederico Alberto Trebbina, agente consular da Itália em Pelotas.

Frederico Carlos Lang,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Guilherme Sauter, editor do jornal Democracia Social.

Guilherme Smith, dono de uma casa de secos e molhados no Porto.

Gustavo Konow, agente da cerveja Marca-Porco.

Henrique Guilherme Augusto Leitzke, alemão, colono emigrado para o Brasil em 1869, residente no Arroio do Padre. Casado; descendência: 7 filhos, 49 netos e 3 bisnetos.

Henrique Mariano Chaves,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense; vice-intendente de Pelotas.

Heraclito Ataliba Vieira, 20 anos, solteiro, telegrafista-adjunto da estação de Pelotas.

Hermann C. Bojunga, presidente do Club Caixeiral.

Hermenegildo Brisolára, praça do 9o. Batalhão da Guarda Nacional.

Ignacio Teixeira Machado, criador no Povo Novo, porém residente em Pelotas.

Ildefonso Gomes Porto, alferes da cavalaria da Guarda Nacional.

Ildefonso M. Corrêa,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Ismael da Silva Maia,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

J.J. da Cunha Pojo,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Jacintho Nepomuceno dos Santos, sargento do 3o. esquadrão do 21o. Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

João Affonso de Oliveira, comandante da Guarda Municipal.

João Antonio Pinheiro, presidente da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

João Baptista Martins Pereira, tenente da Guarda Nacional.

João da Silva Silveira, farmacêutico.

João da Silva Silveira, major-fiscal do 4o. Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional.

João dos Santos Martins, tenente-coronel; tio de Severiano Carneiro da Silva Rego, também tenente-coronel.

João dos Santos Silva, português, proprietário de um comércio de consignações e comissões e de uma fábrica de beneficiamento de fumo.

João Francisco Vieira, tenente do 4o. esquadrão do 21o. Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

João Garrido, empregado da casa comercial Clarão da Lua.

João Gottwald, dono de um comércio de ferragens por atacado.

João Honorato Gomes, alferes do 1o. esquadrão do 21o. Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

João Jacintho de Mendonça, juiz distrital da sede de Pelotas.

João José de Azevedo, dono de um comércio de fazendas.

João Leão Sattamini, proprietário de uma fábrica de biscoitos e bolachas.

João Lourenço Vaz, fiador do agente de leilões da praça de Pelotas.

João Marques Braga, português, 89 anos, casado; antiquíssimo morador.

João Miguel Machado, morador na Luz, casado e pai de dois filhos.

João Paulo Botelho, tenente-coronel.

João Pedro Frazão de Lima, 2o. cadete de Artilharia.

João Simões Lopes Neto, acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

João Tolentino de Souza, redator do jornal Democracia Social.

Joaquim Francisco da Silva, sócio de uma padaria, em conjunto com Porfirio Balduíno Aguiar e Alberto Gonçalves Cardoso.

Joaquim Lopes Amaro, ourives estabelecido à Rua São Miguel em frente ao Hotel Alliança.

Joaquim Mariano Junior, dono da Marcenaria Sem Rival.

Joaquim Marques Coelho, morador.

Joaquim Meirelles Leite, industrialista.

Joaquim Monteiro, português, estabelecido com comércio de comissões.

Joaquina Maria das Neves, 26 anos, parda, morador à Rua Andrade Neves número 32; irmã de Maricota das Neves; Joaquina era desquitada de Antero Vinhas.

Jorge Gottuzzo, italiano, comerciante.

Jorge Nahamen, morador.

José Alvares de Souza Soares, farmacêutico, homeopata, fabricante do Peitoral de Cambará.

José Alves Pereira, dono de um comércio de couros curtidos.

José Augusto Burlamaque, dono de um comércio de secos e molhados.

José Bonéco, negro, morador na Costa.

José Brusque, médico.

José de Souza Pires, alferes do 1o. esquadrão do 21o. Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

José Delfino da Veiga, português, morador.

José Lopes Guimarães, carpinteiro, maquinista do Theatro Sete de Abril.

José Pereira Machado, agente da navegação entre Pelotas e a Lagoa Mirim.

José Pinto de Madureira, agente da navegação de passageiros da linha Pelotas-Rio de Janeiro.

José Rodrigues Gomes,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

José Silveira Villalobos, agente de leilões, & Prudencia Villalobos, eles, pais de José Silveira Villalobos Junior, tenente, e Tito Villalobos, alferes.

José Xavier da Motta, dono de uma correaria à Rua General Osório.

Josephina Pereira Barcellos, professora pública da cadeira mista da Barbuda.

Leopoldo Gomes Corrêa, secretário da delegacia da capitania do porto de Pelotas.

Leopoldo Joucla, agente consular da França.

Lourenço Paulo Bazerque & Cecilia Cardoso Bazerque, uruguaios, moradores, porém com propriedades no Uruguay.

Luiz  Manoel da Silva Penafiel, professor público, vindo de Bagé em Fevereiro de 1894. Assumiu a 3a. cadeira do sexo masculino.

Luiz Paula da Costa, morador.

Luiz Pezat Filho, 35 anos, natural de Rio Pardo, solteiro, membro do Partido Republicano e do Batalhão Patriótico Tiradentes.

Luiz Queiróz, português, agricultor na Costa.

Manoel Acosta de Oliveira, professor de música.

Manoel de Lima Granja & Maria da Conceição Marques Granja, moradores, ele, comerciante.

Manoel do Nascimento Ribeiro, cocheiro.

Manoel Ferreira da Silva, tenente-quartel-mestre do 21o. Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional.

Manoel Gomes de Oliveira, morador.

Manoel Joaquim Lopes, português, 53 anos, morador; pai de Albino Joaquim Lopes, 17 anos.

Manoel José da Silva, português, solteiro, 61 anos, proprietário.

Manoel Nunes da Silva, praça da Guarda Municipal.

Manoel Prieto, espanhol, dono de um curtume.

Manoel Rodrigues Corrêa, barbeiro, dono da barbearia Salão Rochefort.

Manuel Luiz da Silva, agente da navegação de transporte de passageiros.

Marcellino Barbieri, italiano, comerciante.

Maria Antonia de Sá Mendes, professora da 4a. cadeira do sexo feminino da cidade de Pelotas.

Maria da Gloria Lobão, professora da cadeira mista do Retiro, a partir de Maio de 1894.

Maria Delfina Caminha, professora da cadeira feminina sediada no porto de Pelotas.

Maria José Rodrigues Barcellos, moradora.

Miguel Brazil, morador.

Miguel de Oliveira Paes, tenente-coronel, comandante do 2o. Corpo de Engenheiros, até Junho de 1894.

Octacílio Aristides Camará, médico.

Octavio Abreu, praça do 3o. Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional.

Patricio Simões Gaspar,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Paulino Teixeira da Costa Leite, proprietário do Moinho Pelotense (farinha de trigo de diversas qualidades).

Pedro Alvarez, dono de uma casa de secos e molhados no Porto de Pelotas.

Pedro da Fontoura Lopes,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Pedro Osório, coronel.

Pedro Simões, sócio de uma empresa de importação e exportação com Ildefonso Corrêa.

Pedro Uhalt, morador.

Polybio Rangel, membro do Partido Republicano.

Pulcheria Margarida de Souza, moradora; mãe de Hemeterio Soares, solicitador.

Quiliandro Rodrigues Candiota, dono de um comércio de fazendas e armarinho.

Ramão Trapaga, comerciante.

Ramon Trápaga Filho, morador.

Romão Amancio de Oliveira, morador, sportsman.

Senhorinha Aragão, moradora.

Serafim José Rodrigues de Araujo, proprietário.

Simplicio de Lima, morador.

Ubalda Martins da Silva, moradora; irmã de João Francisco da Silva, escriturário da Mesa de Rendas Estaduais.

Urbano Martins Garcia, tenente-coronel.

Vicencia M. Fontoura,  acionista da Sociedade Anonyma Vidraria Pelotense.

Vicenta Calvete, uruguaia, moradora, viúva.

Vicente Cypriano da Maia, médico.

Victor Pereira Sonna, patrão do iate Gravatahy.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Estação do Teodósio, Capão do Leão/RS


 Ruínas da Estação Ferroviária do Teodósio, no bairro homônimo,
Capão do Leão, Rio Grande do Sul

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Moradores de Pelotas em 1893

 



 Distante de ser um recenseamento completo dos moradores de Pelotas no período, nosso esforço foi o de, através de consulta aos jornais da época disponíveis na web, listar o quanto fosse possível de nomes relacionados à cidade, bem como inserindo as informações adjuntas que encontramos. Todavia, na maior parte dos casos, encontramos somente os nomes. De forma geral, quando usamos a denominação "morador" queremos dizer literalmente isso: apenas constatamos que o indivíduo citado viveu em Pelotas, mas não encontramos mais dados sobre sua ocupação, nacionalidade ou outros. A propósito, quando listamos "Fulano de Tal & Fulana de Tal", justamente com o uso do "&" queremos dizer que os indivíduos são casados. Esperamos contribuir de alguma forma para pesquisas genealógicas e historiográficas, mesmo que de modo muito modesto. Obs.: respeitamos a grafia encontrada na época.


Periódicos consultados para este período: A Federação (Porto Alegre/RS); Diario Popular (Pelotas/RS); O Rio-Grande (Rio Grande/RS); Echo do Sul (Rio Grande/RS); Rio Grande do Sul (Rio Grande/RS); Tribuna Federal (Pelotas/RS); A Ordem (Jaguarão/RS); Artista: Folha da Tarde (Rio Grande/RS); Jornal do Commercio (Porto Alegre/RS); Mercantil: Folha da Tarde (Porto Alegre/RS); Gazera Americana (Porto Alegre/RS); L'Italiano (Porto Alegre/RS); A Actualidade (Rio Grande/RS); O Taquaryense (Taquari/RS);

1893

Adalberto Lupi, diretor-fiscal da Guarda da República.

Adolpho Gonçalves Ferrugem, morador.

Adolpho Laureano Botelho, cambista.

Adolpho Maurell, auxiliar da 1a. secção da Guarda da República.

Adolpho Pinheiro, capitão-de-fragata.

Adriano Gomes, morador.

Affonso Dias Uruguay, tenente do 11o. Batalhão de Infantaria.

Affonso Emilio Massot, diretor do Collegio Evolução.

Afonso Martins de Amorim, 23 anos, morador.

Agostinho Tavares Ribeiro, dono de uma taberna à Rua Paysandú esquina Rua Voluntários da Pátria.

Alberto Coelho da Cunha, diretor da secretaria municipal do Tesouro.

Alberto F. Rodrigues, professor e dono de uma aula de primeiras letras à Rua Santa Bárbara número 13.

Alberto Fróes, dono de professor de um curso primário à Rua Félix da Cunha número 195.

Alberto Rodrigues Boa Nova, português, 38 anos, estabelecido com casa de secos e molhados no porto; genro de José Pereira Machado, proprietário do iate Conservador, do porto de Porto Alegre.

Alberto Rodrigues de Souza, morador, casado.

Alberto Rodrigues Rosa, agente da Companhia de paquetes Brazil-Oriental e Diques Fluctuantes.

Albino Valente Martins, dono de uma cocheira à Rua General Osório.

Alcides de Mendonça Lima, bacharel, juiz de direito de Pelotas, a partir de Janeiro de 1893 até Abril do mesmo ano.

Alexandre Cassiano do Nascimento, deputado federal.

Alexandre Gouvêa Victorino, morador à Rua Santo Antônio.

Alfredo Mendes Ribeiro, capitão da Infantaria.

Alfredo Varela, tenente-coronel comandante do 2o. Batalhão da Brigada Militar da reserva.

Alipio Bueno & Ulbana (sic) Mendes Madail, moradores.

Amanda Bezares Maia, fabricante de vinho de laranja e licor de cacau.

Amalia Lopes de Almeida, moradora.

Amandio Duarte, leiteiro.

Amandio Padilha, leiteiro.

Ambrosio Carlos da Costa, peão de estância.

Ancellino Thezenken, morador.

Angelina Marques da Rocha, professora pública da cadeira mista da Boa Vista. Foi transferida para a cadeira da Fazenda Mariante, Venâncio Aires, em maio de 1893.

Angelo Costa da Silva & Arminda Lopes Guilherme, moradores.

Anna Isaura da Motta, professora da cadeira mista da Luz.

Annibal Caetano de Souza, leiteiro.

Antenor Amorim, secretário da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense; representante comercial do elixir Nectar Divino.

Antero Leivas, médico.

Antonio Abrantes, morador.

Antonio Affonso Monteiro, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Antonio Baptista Pereira, conferente da Mesa de Rendas.

Antonio Barbosa de Pinho Louzada, proprietário do Atelier de Calçados Louzada.

Antonio Barreto Esteves, morador à Rua de São Miguel.

Antonio de Oliveira Rangel & Thereza Candida Santa Victoria, moradores.

Antonio Fagundes, auxiliar da 4a. secção da Guarda da República.

Antonio Ferreira Louzada, dono de um curtume, estabelecido desde 1870.

Antonio Francisco da Rocha, gerente do Banco da Provincia do Rio Grande do Sul em Pelotas.

Antonio Francisco dos Anjos, morador.

Antonio Francisco Pinheiro, morador.

Antonio H. Nogueira, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Antonio Joaquim Gomes, português, 79 anos.

Antonio Jorge, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

Antonio Justo da Costa,  auxiliar da 2a. secção da Guarda da República.

Antonio Lopes Rios, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Antonio Manoel de Lemos Junior, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Antonio Marques de Pinho, português, carroceiro, morador na Várzea.

Antonio Netto Gaspar, morador.

Antonio Nicolau Falcão da Frota, marechal.

Antonio Pereira Barbedo, maior de 60 anos, português, casado, ourives e dono de uma oficina de ourivesaria.

Antonio Ribeiro Tacques, médico.

Antonio Rodrigues de Souza, redator do Diario Popular; membro do Partido Republicano;  auxiliar da 3a. secção da Guarda da República; diretor da secretaria de Tesouro do município.

Antonio Simões Lopes, membro do Partido Republicano.

Antonio Soares da Silva, morador.

Antonio Veras, espanhol, trabalhador na charqueada de Pedro Osório.

Antonio Vieira Braga, morador.

Aristides Barcellos, morador; filho de Silvana do Amaral Barcellos, 60 anos, residente em Cacimbinhas.

Arlindo Moura de Azevedo, auxiliar da 4a. secção da Guarda da República.

Arthur Coutinho de Azevedo, professor da cadeira masculina do Bouquet.

Arthur Hameister,  auxiliar da 3a. secção da Guarda da República.

Arthur Nunes Leão, dono da alfaiataria Joven Republicana.

Arthur Pereira de Oliveira, chineleiro.

Ataliba Borges, charqueador.

Ataliba Faria dos Santos, 20 anos, trabalhador rural.

Augusto H. Nogueira, incorporador da Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres Auxiliadora.

Augusto Leão Pinheiro, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Augusto Noronha, membro do Partido Federalista.

Augusto Poap, colono da colônia Santa Silvana.

Aurelio Pereira Gomes, leiteiro.

Barão Alves da Conceição, incorporador da Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres Auxiliadora.

Barão de Itapitocahy, proprietário.

Barão do Arroio grande, diretor da Empreza Ferro Carril e Caes de Pelotas.

Benjamin Goyhenex, dono de um propriedade no Passo do Salso.

Bento Lourenço da Conceição, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Bernabé (sic) Alves Teixeira, morador.

Bernardino Maia, charqueador no Passo dos Negros.

Bernardo Alegre, menor infrator.

Bernardo Pinto da Silva, morador.

Bernardo Ribeiro, português, morador.

Boaventura S. Barcellos, corretror de tropas de reses na Tablada, com escritório à Rua General Victorino número 147.

Candida de Azevedo Leite, moradora; mãe de José Cardoso de Gusmão Leite.

Candido Lopes Falcão, morador.

Candido Mathias do Rozario, vulgo Candido Maia, morador no Passo dos Negros.

Candido Teixeira, morador, amasiado com Lydia, negra.

Cantidio Barcellos, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

Carlos André Laquitres, morador.

Carlos Antonio Palma, 2o. oficial da secretaria municipal do Tesouro.

Carlos Bandeira Renault, auxiliar da 1a. secção da Guarda da República.

Carlos Echenique, Guilherme Echenique, irmãos, proprietários da Livraria Universal, à Rua São Miguel número 139.

Carlos Frederico da Silva Cabrita, natural do Rio de Janeiro, casado, 52 anos, proprietário da cigarraria Dom Carlos à Rua São Miguel. 

Carlos Lobo da Rocha, 54 anos, casado, ourives.

Carmen Nunes, Maria Antonia Nunes, irmãs, oriundas de Santa Vitória do Palmar, moradoras; filhas de Carmen Silva Nunes, residente na cidade supracitada.

Christino Alves dos Santos, leiteiro.

Cincinato Ignacio Duarte, morador, proprietário.

Claudina Margarida Vaz, 82 anos, solteira, tia-avó de Licerio Guimarães.

Conrado Müller de Campos, tenente-coronel, comandante do 3o. Batalhão de Artilharia, a partir de Fevereiro de 1893.

Corina Martins, solteira, moradora.

Custodio de Araujo Lemos, português, morador.

Daniel Baptista de Lima, soldado da guarda municipal.

Delfino de Oliveira Costa, leiteiro.

Demetrio Chagas,  auxiliar da 2a. secção da Guarda da República.

Dionysio de Oliveira Silveira, juiz de direito.

Domingos Alves Requião, delegado de higiene pública.

Domingos Duarte, leiteiro.

Domingos França Mascarenhas, médico.

Domingos José Bento, professor da 13a. cadeira do sexo masculino da cidade de Pelotas.

Domingos José de Oliveira, dono da fábrica de sabonetes e perfumarias A Rainha das Flores. A fábrica foi fundada em 1885 e obteve medalha de ouro na Exposição Sul-Americana de Berlim em 1886 e na Exposição Internacional de Paris em 1889.

Donato Paulino Cáceres & Jeronyma Theodora da Silva, moradores.

Dorothéo Castelhano, ex-praça da polícia particular, morador no Passo dos Negros.

Edmundo Berchon Des Essarts, médico.

Eduardo Maurell, morador.

Eduardo Petrich, escultor, dono de uma fábrica de móveis.

Eduardo Wilhelmy, alemão, professor e diretor do Collegio Commercial, estabelecido à Rua Félix da Cunha número 165.

Emilia Praia de Sá, professora da cadeira mista da Boa Vista, a partir de Maio de 1893. Veio transferida da cidade de Santa Maria.

Emilio Campos, morador.

Emilio Leal, major-fiscal.

Enéas Gomes Leal, estudante; filho de Antonio Ignacio Leal, residente em Piratini.

Epaminondas Piratinino de Almeida, desembargador; membro do Partido Republicano.

Ernesto Gentilini, comerciante.

Euclydes Bernardino de Moura, diretor da repartição de Estatística da Intendência Municipal, até Maio de 1893. Mudou-se para o Rio de Janeiro.

Eva Maria da Conceição, Bibiana da Conceição, irmãs, ex-escravas.

F.C. Lang, dono de uma fábrica de sabão e velas.

Felicidade Euzebia Maria, 30 anos, casada, negra, moradora.

Felicissimo Manoel Amarante, vereador; diretor da Associação Comercial.

Felinto Alves de Moura, tesoureiro-adjunto da sociedade Filhos do Trabalho.

Felisbina Antunes da Costa, filha do Barão de Arroio Grande; casada com Alcibíades Martins Rangel, lente da Escola Militar de Porto Alegre.

Felix Alfino, 58 anos, italiano, casado, pai de José Alfino, regente da banda musical União.

Felix Antonio Gonçalves, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Fermiano Carvalho da Rocha, leiteiro.

Fernando Kikel & Elvira Oswald, alemães, amásios, ela mãe de duas crianças de relação anterior, ambos agricultores na colônia Municipal.

Fernando Rochefort, francês, cabeleireiro. 

Fernando Rohnelt, auxiliar da 1a. secção da Guarda da República.

Florencio Rios, carteiro do Telégrafo Nacional.

Francisca Carlota Gomes de Mello, 108 (sic) anos, viúva, moradora.

Francisca da Silva Lopes, 20 anos, branca, casada.

Francisco Alsina, vice-cônsul da Espanha; sede do vice-consulado à Rua General Osório número 109.

Francisco Antonio Pinto de Campos, dono da fábrica Café das Famílias (torrefação de café).

Francisco Cachapuz, morador.

Francisco Carpena, proprietário de uma caieira.

Francisco da Silva Azevedo Junior, professor da cadeira masculina da Boa Vista.

Francisco de Paula Amarante, médico.

Francisco de Paula Barcellos, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Francisco de Paula Carneiro & Clotilde Gonçalves Ferreira, moradores.

Francisco de Paula Couto, morador.

Francisco de Paula Faria, membro do Partido Republicano.

Francisco de Paula Gonçalves Moreira, diretor do Lyceu Rio-Grandense de Agronomia e Veterinaria, a partir de Janeiro de 1893.

Francisco Eurico da Silva, diretor da Associação Comercial.

Francisco Figueiredo de Bastos, português, casado, proprietário da Ferraria Luzitana, aberta em 1891.

Francisco Geraldo da Silva, administrador da Ferraria Mechanica, estabelecida à Rua Santa Bárbara número 72.

Francisco Gomes Vieira, menor infrator.

Francisco Holvórsen, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

Francisco José Antunes Barbosa, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Francisco José Garcia, amanuense da secretaria municipal do Tesouro.

Francisco Leonidio Teixeira Guimarães, morador à Rua General Victorino.

Francisco Oliver, uruguaio, dono da confeitaria e café La joven montevideana.

Francisco Pinto Madureira, dono de um comércio de mármore e pedras decorativas.

Francisco Py Crespo, bacharel.

Francisco R. da Costa, 2o. bibliotecário da sociedade Filhos do Trabalho.

Francisco R. Lacerda, morador.

Francisco Salles da Costa, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

Franklin Caldeira da Silva & Eudoxia Joaquina de Carvalho, moradores.

Franklin José da Silva, Julio José da Silva, irmãos, sócios de uma casa comercial à Rua São Jerônimo número 39.

Frederico Einhardt, inspetor de quarteirão na colônia Municipal.

Frederico Kaastrup, farmacêutico.

Galdina Maria Miguel, 65 anos, branca, viúva, natural de Santa Catarina.

Genoveva Nympha de Miranda, professora jubilada após 35 anos de serviços prestados na cadeira do sexo feminino da cidade de Pelotas.

Gentil de Menezes, 26 anos, impressor das oficinas do Diario Popular.

Geraldo Sampaio, leiteiro.

Gervasio Alves Pereira, membro do Partido Republicano.

Gervasio Alves Pereira Sobrinho, tenente-coronel, ajudante de campo de João Telles, general.

Gervasio Lagos, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Gilly Toussaint, francês, vendedor ambulante de brinquedos.

Giovanni Gigante, italiano, proprietário do Hotel Piemontese, à Rua São Miguel número 66.

Giovanni Vicentini, italiano, 40 anos, sapateiro, morador no quarto número 01 do cortiço número 126 da Rua Paysandú. Casado e com família na Itália.

Gregorio Ramão Trilha, 49 anos, gaúcho, branco, casado.

Guido Gonçalves Chaves, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Guilherme A. Pereira Junior, vice-presidente da sociedade Filhos do Trabalho.

Gustavo Konow, agente da cerveja Marca-Porco.

Helena Parodi, parteira, estabelecida à Rua de São Miguel número 54.

Heleodoro  Rodrigues Barcellos,  auxiliar da 1a. secção da Guarda da República; proprietário.

Henrique Chaves, vice-intendente.

Henrique Dacio, 22 anos, morador.

Henrique Padilha, leiteiro.

Honorio José Ferreira, morador no Passo dos Negros.

Honorio Padilha, leiteiro.

Ignacio Fernandes Peixoto & Maria do Amaral, moradores.

Ildefonso Badia, agente de leilões fundiários.

Ildefonso Menandro Corrêa, conselheiro municipal; sócio da Vidraria Pelotense com João Simões Lopes Neto.

Isabel Albertina da Silva, professora da 1a. cadeira do sexo feminino da cidade de Pelotas, a partir de Janeiro de 1893.

Ismael da Silva Maia, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Ismael Simões Lopes, deputado estadual.

J.D. Laydner, artesão em couro, trabalhando com diversos objetos de correaria, dominava técnicas de couro trançado e couro enfeitado com prata.

J.R. Saraiva, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Jacintha Rogeria de Brum, moradora.

Jacob Klaes, morador à Rua Paysandú.

Jeronymo Pereira de Carvalho & Ibrahina Pereira Carapeços, moradores.

João Affonso de Oliveira, comandante da guarda municipal, a partir de Abril de 1893.

João Agostinho de Souza, 100 (sic) anos, vulgo João Ilhéo, natural da Ilha de São Vicente, Arquipélago dos Açores.

João Anastacio Cadaval,  auxiliar da 2a. secção da Guarda da República.

João Antonio Gonçalves, morador.

João Antonio Pinheiro, dono de uma destilaria, em sociedade com João Simões Lopes Neto e Virginio Lucio de Mattos; acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

João Baptista de Aquini, fabricante de vinho de laranja.

João Baptista Pereira, ajudante do Correio; pai de Maria Baptista Pereira, pintora.

João da Silva Campos, morador.

João da Silva Silveira, juiz de paz do 1o. distrito.

João de Andrade Pinto, leiteiro.

João dos Santos Silva, comerciante estabelecido com casa de negócio à Praça 20 de Setembro.

João Fernandes, morador.

João Ferreira dos Santos & Amelia Ensauraga (ou Insaurriga), moradores. 

João Firmino Gamio, 20 anos, solteiro, morador.

João Gomes da Veiga, Delfim Gomes da Veiga, irmãos, moradores.

João Gularte, morador.

João Jacintho de Mendonça, promotor público.

João José Ferreira, capitão reformado do 29o. Batalhão de Infantaria.

João Leão Sattamini, dono de uma fábrica de biscoitos. A fábrica existiu desde 1852 e foi propriedade do português Custodio da Silva Branco.

João Lima, gerente do Hotel Brasil (Praça da Regeneração).

João Luiz Gualberto, ferreiro, fabricante especializado em ferraduras.

João Moura, gerente do Diario Popular.

João Nunes de Souza, tesoureiro da sociedade Filhos do Trabalho.

João Padilha, leiteiro.

João Pereira dos Santos, português, 60 anos.

João Pereira Gomes, leiteiro.

João Plasse, inspetor ferroviário da secção de Pelotas.

João Py Crespo, deputado estadual.

João Rodrigues Tolentino, negro, vulgo Paraná, morador.

João Rossler, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

João Rufino das Chagas, comandante da guarda municipal, até Abril de 1893.

João Simões Marques, morador.

João Thomaz Mignone, presidente da sociedade Filhos do Trabalho; dono de um açougue.

João Thomaz Ramos, morador.

João Vianna, administrador da Caridade municipal.

Joaquim da Silva Leitão, dono da joalheira A Minerva, estabelecida à Rua São Jerônimo número 33.

Joaquim da Silva Magalhães & Maria Joanna Vidal, moradores.

Joaquim de Souza Cunha, morador.

Joaquim Fayal, tropeiro.

Joaquim Ferreira Louzada, diretor da comissão de contas da sociedade Filhos do Trabalho.

Joaquim Gonçalves Moreira, morador.

Joaquim Henrique Lamas, dono da Pharmacia Lamas.

Joaquim José da Rocha, ex-praça da Infantaria; trabalhador na charqueada de Francisco Corrêa.

Joaquim Meirelles Leite, industrial.

Joaquim Rasgado, médico.

Joaquim Rodrigues Pereira, sargento da guarda municipal.

Joaquim Simões Dias, 41 anos, português, morador.

Joaquim Teixeira da Costa Leite, presidente da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Jonathas Barcellos, médico.

José Alvares de Souza Soares, farmacêutico, dono do Laboratorio Homeopathico Rio-Grandense (Rua de Santa Bárbara número 107), fundado em 1874, fabricante do Peitoral de Cambará.

José Alves Augusto, barbeiro estabelecido à Rua Tiradentes número 103.

José Alves Pereira, dono de uma loja de couros e artigos de correaria.

José Antonio Corrêa, leiteiro.

José Antonio Dourado, morador.

José Antonio Lopes, morador.

José Bernardino, morador.

José Casanova Filho, dono da Cigarria Havaneza.

José da Silva Silveira, fabricante de elixires de nogueira, salsa, caroba e guaiaco iodorado; farmacêutico.

José Diogo Brochado, vereador.

José Duarte da Conceição, 1o. bibliotecário da sociedade Filhos do Trabalho.

José F. Cerejeira, dono de uma venda à Rua Barroso.

José Fernandes Duval, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

José Ferreira, pardo, 70 anos, agregado na chácara de Ismael Maia, na localidade do Umbú, Serra dos Tapes.

José Francisco da Rosa, morador.

José Ignacio Coelho, sócio de um curtume, com José Maria Duarte; diretor da Associação Comercial.

José Joaquim S. Dias, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

José Kelmann, morador.

José L. de Azevedo, morador.

José M. de Almeida, proprietário da Cigarraria Democrata, estabelecida à Rua São Miguel número 791.

José M. Gonçalves Chagas, morador.

José Manoel de Andrade Junior, dono de uma casa de negócio.

José Manoel S. Sá, morador.

José Maria da Silva, proprietário de uma chácara na Luz.

José Maria Larat, 33 anos, morador no Capão do Leão.

José Maria Reis Ramalho, morador.

José Mathias Teixeira de Almeida, professor de uma aula particular à Rua Três de Fevereiro número 25.

José Moreira Magalhães, morador.

José Pereira de Souza Pinto, proprietário da Livraia Americana.

José Pinheiro da Cunha, morador.

José Pinto Alves, morador.

José Pinto de Madureira, secretário da Associação Comercial.

José Pinto Guimarães, casado, morador.

Julio Hermenegildo de Faria, morador.

Julio Leonel da Silva, diretor da comissão de contas da sociedade Filhos do Trabalho.

Julio Tissol, morador.

Justiniano Simões Lopes, sócio de um matadouro, com Custodio Oliveira, sob a razão Simões & Oliveira.

Justo d'Azambuja Rangel, dono de uma casa de pasto.

Lawrence W. Hislop, vendedor de aniagem, estabelecido à Rua General Osório número 146-A.

Leopoldo Pamplona Corte Real, despachante-geral da Mesa de Rendas; irmão de Flora Pamplona da Rosa, viúva de Leonel Simplício da Rosa, antigo morador da Barbuda.

Lino da Silva Ferreira Costa, morador.

Lino S. de Oliveira, 2o. secretário da sociedade Filhos do Trabalho.

Luiz Accacio Leyraud, tenente do 28o. Batalhão de Infantaria.

Luiz Antonio de Souza, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Luiz Bergmann, morador.

Luiz Bianchi, morador.

Luiz Carlos Massot, deputado estadual; membro do Partido Republicano; diretor-fiscal da Guarda da República; diretor do Collegio Evolução.

Luiz de Aguiar, morador.

Luiz Felippe de Almeida, 1o. oficial da secretaria municipal do Tesouro; secretário da Intendência Municipal.

Luiz Garbini, empresário de uma companhia lírica.

Luiz Kempe, alemão, casado, dono de uma ferraria na estrada Vinte de Setembro.

Luiz M.C, Brandão, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Luiz Maria Corrêa Brandão, dono de um cortiço à Rua Andrade Neves número 249.

Luiz Rodrigues da Silva, capitão, proprietário de uma fazenda na localidade de Cuñaperú, Uruguay.

Manoel Alves Baptista, português, morador.

Manoel Antonio Corrêa, leiteiro.

Manoel Antonio de Azevedo, capataz da chácara (no Capão do Leão) de José Augusto Burlamaque, comerciante em Pelotas.

Manoel Augusto Rodrigues, morador; transferiu-se para São Paulo em Fevereiro de 1893.

Manoel Bento de Fontoura Casado, diretor do Hospital Militar de Pelotas.

Manoel Caldeira, português, 22 anos, membro do Partido Republicano.

Manoel Carvalho de Abreu, tenente-coronel.

Manoel da Silva Maciel, 73 anos, major, membro do Partido Republicano.

Manoel de Almeida Campos, morador.

Manoel Dias Ferreira, leiteiro.

Manoel dos Santos Conceição, português, solteiro, 31 anos, curtidor.

Manoel Felix Cabral, dono de uma propriedade no Passo do Salso.

Manoel Fellipe da Silva, casado, proprietário da loja Paraizo das Damas.

Manoel James de Oliveira, morador.

Manoel José Lopes, português, casado, comerciante.

Manoel Justo de Souza, vendedor de fumos especiais e frescos, fumo em rolo e fumo em corda.

Manoel Luiz da Silva, agente do Lloyd Brazileiro.

Manoel Marques Figueira, comerciante, & Corina Marques Figueira, moradora.

Manoel Monteiro Sampaio, diretor da Associação Comercial.

Manoel Morgado Dias, 52 anos, português, viúvo, padeiro.

Manoel Pedro Alves de Barros, capitão, diretor do hospital militar de Pelotas, a partir de Abril de 1893.

Manoel Rodrigues Aresta, vulgo Orestes, português, 60 anos, cocheiro.

Manoel Rôxo, 80 anos, comerciante.

Manoel Silveira Duarte, casado, barbeiro, morador no quarteirão entre as ruas Marquês de Caxias e Paysandu. Sua barbearia estava estabelecida à Rua General Osório na quadra entre as ruas Santo Antônio e Três de Fevereiro.

Manoel Trilha, espanhol, 31 anos, morador.

Manoel Valente da Costa Leite, diretor da Soceidade Portugueza de Beneficencia.

Manoela da Conceição, moradora.

Manoela Rodrigues de Agostini, parteira, moradora à Rua Andrade Neves número 62.

Manuel T. de Carvalho Bastos, dono da fábrica de chapéus de sol Aos cem mil automatons. (sic)

Marcilio Ferreira de Andrade, despachante da Mesa de Rendas Estaduais.

Maria A. Mursa, diretora e professora do Collegio Perseverança (para o sexo feminino).

Maria da Silva Telles, moradora.

Maria das Dôres de Leon Rodrigues, professora e diretora do Collegio Particular de Meninas, fundado em 1872 e estabelecido à Rua Voluntários da Pátria número 45.

Mariano de Siqueira, professor público da 3a. aula de Pelotas; pai de José Mariano da Rocha, estudante.

Mathias Guimarães,  auxiliar da 3a. secção da Guarda da República.

Mauricio de Paula Borráz, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

Maximiano José do Monte, dono de uma propriedade no Passo do Salso.

Maximiano Pinto da Silva, diretor da sociedade Filhos do Trabalho.

Mercedes Assis, moradora.

Miguel Carneiro, morador  no cortiço número 126 da Rua Paysandú.

Miguel da Cunha Martins, soldado do 28o. Batalhão de Infantaria.

Miguel Rodrigues Barcellos Filho, oficial do registro de hipotecas da comarca de Pelotas.

Miguel Roiz, espanhol, co-proprietário do Hotel Brasil (Praça da Regeneração), em sociedade com Luzo Dominguez, espanhol.

Nuno Valladares de Abreu, diretor da comissão de contas da sociedade Filhos do Trabalho.

Olavo Gray, morador.

Patricio de Pinho Oliveira, morador.

Paulino Teixeira da Costa Leite, dono da Fábrica Pelotense (moinho de farinha de trigo, semolina, ralão, farelo grosso, aveia e cevada). Pai de Francisco da Costa Leite, 20 anos, residente em Santa Catarina. Casado com Candida de Azevedo Leite.

Paulo Pinto Bandeira, 22 anos; filho de Antonio Pinto Bandeira.

Paulino Rodrigues, morador.

Pedro Barcellos, membro do Partido Republicano.

Pedro Bordallo, morador.

Pedro Cribella, morador.

Pedro de Albuquerque Gama, professor da cadeira masculina da cidade de Pelotas, até Abril de 1893; transferido para Porto Alegre.

Pedro Dell'Angelo, austríaco, empregado de Antonio Costa, empreiteiro dos trabalhos da companhia de bondes.

Pedro Espindola de Mendonça, morador.

Pedro J. Fernandes, fabricante de vinho de laranja, vinho de tangerina, canninha queimada, água-benta (aguardente destilada com cascas de laranja e açúcar), licor de guaco e vinagre purificado.

Pedro José Mendes, morador.

Pedro Ledesma, uruguaio, 73 anos, morador.

Pedro Lobo Vinhas, dono de um negócio de fabricação de charque e processamento de outros produtos bovinos.

Pedro Osório, coronel, charqueador.

Pedro Paulo da Fonseca Galvão, tenente-coronel, comandante do 11o. Batalhão de Infantaria.

Pedro Thomé Rodrigues, morador.

Plínio da Costa Casado, morador.

Pompeu de Souza Ararigboia, capitão do 28o. Batalhão de Infantaria.

Porphirio C. de Lima, negociante fundiário.

Possidonio Mancio da Cunha, secretário estadual da Fazenda.

Quincio da Fontoura Barcellos, administrador da charqueada de Simões & Oliveiraacionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Ramão Prieu, dono da armeria e cutelaria Estrella.

Ramon Trapaga, espanhol, diretor da Empreza Ferro Carril e Caes de Pelotas.

Ramon Trapaga Filho, diretor da Associação Comercial.

Raul Chaves de Camargo, morador.

Raymundo Pinto da Silva, secretário da sociedade Filhos do Trabalho.

Rodolpho Lemos,  auxiliar da 4a. secção da Guarda da República.

Saturnino Satyro de Aguiar, 49 anos, solteiro, morador.

Segundo Vargas, uruguaio, morador.

Serafim Antonio Alves,  auxiliar da 3a. secção da Guarda da República; advogado.

Serafim Ferreira da Silva, dono de uma alfaiataria à Rua General Osório.

Serafim Xavier Nunes Gonçalves & Alzira Rodrigues Teixeira Guimarães, moradores.

Silveria I. de Godoy Ferreira, moradora, viúva de José Ferreira Ribeiro Guimarães, capitalista, e madrasta de Licerio Ferreira Guimarães, tenente e proprietário da Loja do Santos (sic).

Theodoro Silva, dono do hotel e restaurante Carceller dos Artistas.

Theodozio Martins de Oliveira Lecour e Menezes, juiz de órfãos.

Thomaz Morena, diretor-fiscal da Guarda da República.

Thomaz Silveira, leiteiro.

Valentim dos Santos, morador.

Vidal Corrêa, membro do Partido Federalista.

Virginio Alves, leiteiro.

Virginio Lucio de Mattos, acionista da Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Pelotense.

Vital Costa, diretor-fiscal da Guarda da República; despachante da Mesa de Rendas Estaduais.

Tranquillo Canclini, italiano, dono do Hotel Lombardo, estabelecido à Rua General Osório.

Ullisses Carvalho, morador.

Urbano Martins Garcia, incorporador da Companhia de Seguros Maritimos e Terrestres Auxiliadora; tenente-coronel; diretor da Associação Comercial.

Urbano Wenceslau Gomes de Carvalho, tenente-coronel, veterano da Guerra do Paraguay, comandante da Guarda da República na cidade de Pelotas.

Utalis Lupi, tenente-coronel, delegado de polícia.

Wenceslau José Gomes, 3o. oficial da secretaria municipal de Tesouro.

Zacarias Tavares, carroceiro nas Pontas do Santa Bárbara, pai de Miguel Tavares, e tio de Marcellino Bandeira, residente no Capão do Leão.

Zeferino Costa, depositário público municipal.