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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Lucrecia Gomes de Carvalho


"Registro mortuario

Falleceu em Sant'Anna do Livramento d. Lucrecia Gomes de Carvalho, viuva do major Frazão Gomes de Carvalho.

✤✤✤✤✤

Em Pelotas falleceu o joven Pedro Dias Corrêa, filho do sr. José Corrêa da Silva Borba, fazendeiro no interior.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 29 de Dezembro de 1892, pág. 01, col. 04

Sobrenome Machado


"MACHADO - Sobrenome português, que se documenta já no século XII, entre 1101 e 1200 portanto, contemporâneo à fundação do Reino de Portugal. Primitivamente pode ter sido de origem profissional, isto é, vendedor ou fabricante de machados. Também pode ter sido alcunha, de quem andava sempre com machado. Há quem explique o sobrenome pela 'ação de romper com machados as portas de Santarém, em 15 de março de 1147, da parte de Dom Mendo Muniz, senhor de Gandarei.

Os Machados descendem, pela linha masculina, de Dom Sancho I e pela feminina do Conde Dom Osório de Cabreira, que passou a Portugal em tempo do Conde Dom Henrique.

Sobrenome prestigiado por numerosas personalidades tanto em Portugal como no Brasil. Entre nós, Machado de Assis, mestre consumado da língua portuguesa."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 20 de Agosto de 1993, pág. 02

Sobrenome Craveiro


"CRAVEIRO - Toponímico, isto é, nome de lugar em que há cravos (planta). Também pode originar-se de fabricante de cravos para as ferraduras.

O craveiro é uma erva da família das cariofiláceas, originária do sul da Europa, disseminado por todos os países de clima temperado do mundo e também muito comum no Brasil. Seu nome científico é Dianthus cariophyllus.

Personalidades: Tibúrcio Antônio Craveiro, poeta e professor português (1880-1944); Francisco Higino Craveiro Lopes, militar e estadista português, nasceu em 1894, tendo sido presidente de Portugal."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 08 de Agosto de 1991, pág. 02

Naufrágio na costa do Chuí

"Refere a Gazeta Mercantil do Rio Grande:

'No mesmo ponto da costa do Chuy em que naufragou o Guanabara, deram á praia 110 pipas de graxa, varios destroços e alguns cadáveres, entre as quaes o de uma mulher ainda joven, tudo o que revela a existencia de mais um naufrago, e este occorido em alto mar.

O navio naufragado devia ter ido ao fundo á grande distancia d'aquella costa e talvez por motivo de haver apanhado o tremendo temporal que obrigou o Guanabara a dar á costa."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 06 de Julho de 1889, pág. 02, col. 01