Inauguração do Farol de Mostardas

"PHAROL DE MOSTARDAS

Hontem foi inaugurado o pharol de Mostardas, recentemente montado na ponta do mesmo nome, n'este Estado, a 75 milhas distante d'essa barra.

O apparelho de luz é dioptrico, de 3a. ordem, grande modelo, gyrante e exhibirá lampejos brancos e vermelhos alternativamente com intervallos de 30 segundos.

O plano local eleva-se 34 metros acima do solo, 35 metros ao do nível medio das marés e a luz será visivel á 17 milhas com tempo claro.

A torre de fórma tronconica é de columna de ferro e assenta sobre esteios de rosca, systema Mitchell; é pintada de branco, assim como a casa dos respectivos guardas, comprehendida na mesma torre a um terço de base,

POSIÇÃO GEOGRAPHICA

Latitude - 31o, 16', 30", S.

Longitude - 53o, 22', 00", O de Paris - 51o, 1', 45", O de Greenwich - 7o, 51', 25" O do Rio de Janeiro."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 12 de Junho de 1894, pág. 02, col. 04

Sobrenome Neiva

"NEIVA - Sobrenome português. É de origem pré-romana. Tende a significar uma palavra arcaica para névoa, neblina, nevoeiro."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 08 de Outubro de 1993, pág. 02

Sobrenome Granjeiro

"GRANJEIRO - Sobrenome de origem profissional. O mesmo que 'cultivador de granja, agricultor, rendeiro'. Variante: GRANJEEIRO."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 25 de Setembro de 1992, pág. 02

Sobrenome Barbuda

"BARBUDA - Toponímico. Pode relacionar-se com Barbedo e Barbosa. A princípio: mulher que 'tem barba'. Porém também designa uma espécie de capacete usado na Idade Média. Também um moeda portuguesa de prata dos tempos de Dom Fernando (1367-1383). 

Personalidades: Cláudio Lagrande Monteiro de Barbuda, oficial de engenharia e escritor português (1803-1845); D. Martins Eanes de Barbuda, fidalgo de Barbuda e Vasconcelos, magistrado e poeta português (1607-1670)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 12 de Agosto de 1990, pág. 03

Cadete-sargento João Feliciano da Cunha

"Do Rio Pardo temos as noticias que se seguem:

Falleceu, sexta-feira, o cadete-sargento João Feliciano da Cunha, do 28o. de infantaria. Contava 14 annos de serviço no exercito, e se havia casado ha trez mezes.

Á familia representada nos nossos co-religionarios Francisco Cunha e João Maia da Cunha, pezames.

(...)"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 15 de Agosto de 1891, pág. 01, col. 02