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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 26


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

501. Aroca

A linhagem tem origem primitiva nas montanhas de Biscaia. Vicente Perez de Aroca migrou à Múrcia e ali fundou uma linhagem distinta no século XV. Em 1562, a família adquiriu executória de fidalguia junto a Real Chancelaria de Granada.

502. Aledo

A linhagem tem origem em cavaleiros portugueses que migraram no século XIII à Múrcia e ali tomaram assento no castelo da vila de Aledo, incorporando o nome à alcunha.

503. Junco

A linhagem tem assento na Múrcia, mas procede do concelho de Colunga, nas Astúrias. O tronco murciano adquiriu fidalguia em 1570.

504. Andosilla

A linhagem tem origem em Sancho de Andosilla, que veio do primitivo solar da família em Villava, Navarra, para combater nas campanhas de conquista de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Sancho de Andosilla se destacou na conquista de Alicante, onde fixou assento e deu origem à linhagem própria.

Da linhagem alicantina, procede Martín Perez de Andosilla, vecino em Múrcia, cavaleiro militar no ano de 1419.

505. Bienvengud

A linhagem tem origem na Múrcia no século XVI.

506. Bezon ou Beson

A linhagem que tem origem na Múrcia é uma ramal independente da linhagem catalã denominada Besó ou Bezó que significa "gêmeo" na língua catalã.

507. Baeza

A linhagem dos Baeza de Múrcia tem sua origem e descendência da vila de Valdepeñas na Andaluzia, como consta numa executória de fidalguia que ganhou  Pero Sanchez de Baeza, do ano de 1356.

508. Bomaitin

A linhagem tem origem murciana e, neste caso, procede da cidade de Fraga, no Reino de Aragão.

509. Bergoñós

Quando Afonso X de Castela (reinado de 1252 a 1284) esteve em retorno de uma viagem à Europa Central, por pretensões suas ao trono do Sacro Império Romano-Germânico, parou em Belcaire, na Occitânia, dois irmãos capitães borgonheses o acompanharam. Isso em 1276. Foram estabelecidos os irmãos na cidade de Múrcia, na comunidade autônoma homônima. Inicialmente, foram chamados de Borgoñones, depois corrompido para Bergoñoses, e por fim a forma atual.

510. Sancho de Melgar

A linhagem tem origem num cavaleiro homônimo que migrou à Múrcia no século XIV e procedia do vale de Santillana, nas Montanhas de Biscaia.

511. Calvillo

A casa de Calvillo é natural do Reino de Aragão, de onde passou à Múrcia no século XIV com Miguel Perez Calvillo, encetando assim uma linhagem própria.

512. Cascales

A linhagem tem origem nos Cascaes de Portugal e principia-se com os irmãos Juan Alonso e Alfonso Fernández de Cascales, que se estabeleceram na Múrcia na época de Juan I de Castela (reinado de 1379 a 1390).

513. Clemente

A linhagem murciana começa com Ginés Clemente, procedente de Aragão, que foi regedor na Múrcia em 1397. Na mesma época, em 1407, é também contado como regedor da Múrcia o fidalgo Juan Clemente.

514. Cortejo

A linhagem murciana tem princípio em Cristóbal Cortejo, que adquiriu executória de fidalguia junto à Real Chancelaria de Valladolid em 1514. 

515. Castañon

A linhagem tem origem no antigo Reino de Leão, sendo um dos seus primitivos solares na localidade de Nembra, próximo a Oviedo, nas Astúrias. Em Múrcia, a linhagem local começa com Cristóbal Castañon, consorciado com Maria Gallego, e assentado na região no século XIV.

516. Espejo

A linhagem tem naturalidade aragonesa e espalha-se pela Península Ibérica em diversos pontos ao longo da história. O primeiro deste tronco foi Álvarez de Espejo, que foi embaixador de Jaime II de Aragão (reinado de 1291 a 1327) na corte de Afonso IV de Portugal (reinado de 1325 a 1357). Também digno de nota foi Alvar Ruiz de Espejo, alcaide do castelo de Cañete, no reinado de Pedro IV de Aragão (de 1336 a 1387).

A ramal em Múrcia procede de Remir Álvarez de Espejo, no século XIV.

517. Faura

Este sobrenome é uma aliteração da alcunha Fabra ou Favra. Faura é derivado da forma Favra, onde o "v" era lido como o fonema "u". Pois bem, quanto à origem desta linhagem, ela remete à Múrcia, sendo que é uma ramal da casa de Fabra do Reino de Valência. Data do século XV.

518. Fontana

A linhagem tem origem primeva em Gênova, Itália. Uma das ramais na Península Ibérica, é a de Múrcia no século XIV.

519. Lanuza

A linhagem tem origem em Gil Lanuza, militar do exército de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

520. Lauria

A linhagem tem origem em Guillermo Lauria, natural da Catalunha, que participou das campanhas de conquista de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) no Reino de Valência e nas Ilhas Baleares.

Sobrenome Negro


"NEGRO - Sobrenome português. Primitivamente alcunha. Refere-se à cor da pele. Documenta-se nos séculos XIII e XIV."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 08 de Outubro de 1993, pág. 02

Sobrenome Granja


"GRANJA - Topônimo. Refere-se ao senhor ou morador de uma granja. Em Portugal: 'prédio rústico que se cultiva; prédio em que se recolhem os frutos de uma herdade; casal; abegoria'.

Granja também é nome de uma localidade portuguesa.

As granjas, tais como são construídas em herdades de certa importância, são grandes edifícios de sete a oito metros de altura por 18 a 20 de comprimento. As portas são bastante altas para darem lugar à passagem de carros com feixes. O solo em geral é de terra batida; as paredes são revestidas de cal e a ventilação faz-se por meio de seteiras gradeadas.

GRANJO - variante comum."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 04 de Junho de 1992, pág. 02

Sobrenome Álvares


"ÁLVARES. - Patronímico de Álvaro. Álvaro tem sentido controverso. Viria de Alawara que, em germânico significa a 'tudo vigia ou defende. Al (tudo) + wara (cuida, vigia). Ou, então, de Altwar: war, casa e alt, velha, isto é, casa velha. E, ainda, Alfhari: hari, guerreiro e alf, elp, elfo. Alvarez também é sobrenome espanhol, originário de Álvaro.

Personalidades: Francisco Álvares foi sacerdote português, capelão de Dom Manuel I e escritor (1490-1540); Manuel Bernardo Álvares, patriota  colombiano (1750-1816); Diogo Álvares Correia é o famoso Caramuru, casou com a filha de um chefe tupinambá, morreu na Bahia em 1557; Bernardino de Alvarez, religioso espanhol (1514-1584); João Alvarez, general índio mexicano (1790-1867); José Alvarez, escritor argentino (1848-1903); José Alvarez, escultor espanhol (1768-1827); João Antonio Alvares de Arenales, general argentino durante a Guerra da Independência (1774-1831); Joaquim Alvarez Quintero, dramaturgo espanhol (1873-1944), juntamente com seu irmão Serafim (1871-1938)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 10 de Junho de 1990, pág. 03

Chuva estranha em Capivari


"Diz a Gazeta de Capivary, que na madrugada de 4 do passado deu-se n'aquela cidade um phenomeno bastante curioso - nada menos que uma chuva de bichos.

Eram pequenas lagartas, em tudo semelhantes aos myriapodes conhecidos vulgarmente pelo nome de piolhos de cobra.

Tal era a quantidade dos estranhos hospedes, diz aquella folha, que não era difficil apanhal-os aos alqueires!"

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 02 de Abril de 1887, pág. 02, col. 02