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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 15


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

281. Atienza

A linhagem tem origem em Guillermo Atienza, cuja procedência e casa solar são de Calatayud, em Aragão. Serviu a Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

282. Atrocillo

A linhagem tem origem em Guillermo de Atrocillo, rico-homem procedente de Huesca, em Aragão. Serviu a Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

283. Artés

A linhagem tem origem em Pedro Artés. Serviu a Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

284. Asio

A linhagem inicia-se com Pedro de Asio. Serviu a Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

285. Ayerbe

A primeira linhagem deriva de Pedro I de Ayerbe (1240-1318), infante de Aragão e barão de Ayerbe, Grañén, Robres e Arnueso, filho de Jaime I de Aragão (1208-1276) e Teresa Gil de Vidaure (1230-1285).

286. Ayerbe

A segunda linhagem tem origem em Afonso de Ayerbe, rico-homem e guerreiro de Aragão na época de Jaime I (reinado de 1213 a 1276).

287. Ayerbe

A terceira linhagem tem origem em Nicolás de Ayerbe, gentil-homem de Navarra, que combateu nas campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

288. Avellaneda

A linhagem principia-se com Juan de Avellaneda, procedente da Galícia. Serviu a Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

289. Ávila

A primeira linhagem tem origem em Afonso de Ávila, procedente da Castela, que serviu a Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

290. Ávila

A segunda linhagem tem origem em Pedro de Ávila, procedente da França, que serviu a Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

291. Azagra

Antiga e poderosa linhagem de Navarra e Aragão. A linhagem inicia-se com Rodrigo de Azara, senhor da vila de Estella, que participou do cerco a Baeza, no exército  de Afonso VII de Leão, em 1147. Seu filho, Pedro Ruiz de Azagra, foi povoador e senhor de Albarracín.

292. Azagra

A linhagem tem origem em Guillermo Ruiz de Azagra, descendente da primeira linhagem, e que serviu ao rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

293. Azagra

A terceira linhagem tem origem em Gil de Azagra, descendente da primeira linhagem, e que serviu ao rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

294. Azlor

A primeira linhagem inicia-se com Pedro de Azlor, da corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), que por serviços prestados foi agraciado com o senhorio de Cinqueros e Albalat.

295. Azlor

A segunda linhagem tem origem em Juan Azlor, fidalgo do rei Pedro II de Aragão (reinado de 1196 a 1213), que combateu na Batalha de Navas de Tolosa (1212). 

296. Baeza

A linhagem tem origem em Bernardo de la Garza, procedente de Baeza, que tomou parte das campanhas de Reconquista do século XIII.

297. Balaguer

A linhagem começa com Pedro Balaguer, comandante de uma milícia que tomou parte na conquista de Mallorca, súdito de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Pedro Balaguer também foi um dos redatores das Leis do Reino de Valência já cristianizado.

298. Tolosano

Esta linhagem tem origem em um infante aragonês que tomou parte na Batalha de Navas de Tolosa e que era súdito de Pedro II (reinado de 1196 a 1213).

299. Aznar-Pardo

A linhagem tem origem em Aznar-Pardo, rico-homem aragonês da corte de Pedro II (reinado de 1196 a 1213), inclusive tendo sido mordomo-mór do soberano. Foi senhor da vila e do castelo de La Casa.

300. Buitron

A linhagem é oriunda de Biscaia e conta fidalgos que participaram da Batalha de Navas de Tolosa (1212).


Sobrenome Montserrat


"MONTSERRAT - Sobrenome espanhol, mais precisamente catalão. Tem origem na denominação do famoso mosteiro beneditino de Montserrat, na Catalunha. Etimologicamente, Montserrat quer dizer 'monte serrado', 'monte cortado'."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 24 de Setembro de 1993, pág. 02

Sobrenome Garro


"GARRO - Sarnento, leproso, como adjetivo em desuso, cheio de garro. Ou ainda, um nome de planta.

A Nuno Martins Garro, pelos serviços que lhe fez nas guerras de África e Castela, o rei Dom Afonso V deu por armas em escudo azul uma onça de ouro saltante, armada de preto, no ano de 1475.

Lopo Curado Garro foi capitão em Pernambuco aos tempos da dominação holandesa, tendo deixado escritos referentes à campanha."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 16 de Janeiro de 1992, pág. 02

Sobrenome Brás


"BRÁS - Do grego 'Basilios', que passa ao latim 'Blasius' e daí Brás. Também pode vir de 'blaesus', que significa 'gago, balbuciante'. Difundido pelo prestígio de São Brás, bispo armênio martirizado em 316.

Personalidades: Afonso Brás, jesuíta português do século XVI, em 1550 foi mandado para o Brasil; Venceslau Brás Pereira Gomes, nosso Venceslau Brás, presidente da República dos Estados Unidos do Brasil."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 15 de Outubro de 1990, pág. 04

Num lupanar de Pelotas no século XIX


"Mais um assassinato em Pelotas.

O que vamos narrar, á vista dos jornaes d'essa cidade hontem recebidos, deu-se na noite de 14, em um lupanar que ali ha na rua S. Domingos proximo ao porto da cidade, dirigido por Augusto Martins Solteiro.

Eram 11 horas da noite e como de costume os freguezes da casa dançavam e bebiam, quando, em meio da sala, apresentou-se Ignacio Alves de Campos, trazendo pelo braço, de dentro de um dos compartimentos, a meretriz Etelvina, com quem tinha relações amorosas. - E ali mesmo, á vista de todos, impellido talvez por ciumes, lhe deu algumas bofetadas.

Intervieram diversas pessoas presentes e o escandalo cessou.

Entre essas pessoas estava Demetrio dos Santos Cruz, cabo da secção policial de Santa Victoria do Palmar, de passagem em Pelotas, que segundo affirmam, tinha conhecimentos anteriores com Etelvina, porém que nada disséra nem fizéra no momento em que Ignacio Alves Campos a maltratára.

Passam-se quinze minutos após a scena das bofetadas. - E, decorrido este tempo, sem que se possa explicar o que se passou entre Demetrio e Ignacio, ouve-se no corredor a detonação de um tiro e a quéda de um corpo no chão.

Acodem todos e encontram, agonisante, sem poder proferir uma palavra, Ignacio Alves de Campos, ferido por uma bala de pistola, que penetrou-lhe na clavicula esquerda, atravessou o pulmão, vindo a sahir na espadua.

Chegaram a tempo de ver um individuo a correr, perseguem-n'o e prendem-n'o, não sem dificuldade - porque Demetrio Cruz, o assassino, conservando na mão a arma homicida, ameaçava a quem se approximava d'elle.

Demetrio conta apenas 23 annos; o assassinado era solteiro, carpinteiro e tinha 29 annos de idade.

É raro agora noticiar um crime que não tenha por heróe gente da policia.

Fazem bem; a epocha lhes pertence.

A nós cabe dizer apenas:

Deixem passar a legião do crime."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 18 de Janeiro de 1887, pág. 01, col. 04