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segunda-feira, 20 de abril de 2020

Famílias nobres da Espanha - Parte 12


Livre adaptação da obra: PIFERRER, Francisco. Nobiliario de los Reynos y Señorios de España. Madrid: La Redaccion, 1857. 

Fontes consultadas para adições: https://es.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Portada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

221. Rubí

A linhagem tem origem em Pedro Rubí, natural de Gerona e vecino em Valência, que foi capitão do exército de Pedro III de Aragão (reinado de 1276 a 1285).

222. Ruiz de Cascante

A linhagem tem origem na vila de Cascante, em Navarra, onde foi erigido também o seu solar. Remete a Juan Ruiz, cavaleiro da corte de Pedro III de Aragão (reinado de 1276 a 1285), que também combateu a serviço de Afonso X de Castela (reinado de 1252 a 1284).

223. Sadava

A linhagem tem origem em Aragão, sendo seu solar estabelecido na localidade de Breña. Inicia-se com Gimeno Sadava e seus filhos, fidalgos da época de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

224. Salanova

A linhagem tem origem em Pedro Salanova, natural de Zaragoza, que no comando de uma milícia de conterrâneos, participou da campanha aragonesa na conquista de Múrcia, no reinado de Jaime I (de 1213 a 1276). Já no reinado de Jaime II de Aragão (de 1285 a 1302), seu descendente Gimeno Salanova foi nomeado para o Real Ofício de Justiça.

225. Salelles

A linhagem tem origem em Berenguer Salelles, fidalgo que participou das campanhas militares de conquista de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276).

226. Sales

A linhagem tem origem em Guillermo de Sales, cavaleiro que teve atuação destacada na Batalha de Puig (1237), uma das batalhas decisivas na conquista do Reino de Valência. Foi agraciado com título de fidalguia no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).

227. Salines

A linhagem tem origem em Guillermo Salines, cavaleiro que participou da campanha de conquista do Reino de Valência, sob a bandeira de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).

228. Salort

A linhagem tem origem em Pedro de Salort, mercenário natural de Monfort, nas proximidades de Barcelona, Catalunha. Participou da Batalha de Puig (1237) e por isso adquiriu condição de fidalgo no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).

229. Salces

A linhagem tem origem em Rodrigo de Salces, que se destacou na conquista de Alcoy (1256), e por isso foi valido com título de fidalguia, durante o reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).

230. Salvador

A linhagem começa com Pedro Salvador, cavaleiro natural de Vique, rico-homem da corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), que se destacou na campanha de conquista do Reino de Valência.

231. Salvador

A segunda linhagem tem origem em outro Pedro Salvador, originário de Soria, onde foi governador e fundou seu solar. Só no século XIII, foram mais onze ramais da família em diversos pontos da Espanha, sendo uma das mais destacadas a de Argullente. Pedro Salvador destacou-se a serviço de Jaime I de Aragão (soberano de 1213 a 1276) nas campanhas de sítio de Valência, Játiva, Alcoy e Mojente.

232. Bustamante

A linhagem começa com Rodrigo de Bustamante, em princípios do século IX, defensor da merindade de Campoo de Yuso, na Cantábria. Fundou dois importantes solares, um em La Costana e outro em Quijas. Seu  neto, Rodrigo de Bustamante, filho de Fortunio Bustamante, foi elevado à condição de rico-homem por Nuño Belchides, conde de Castela.

233. Boix

A linhagem inicia-se com Pedro Boix, natural de Pau, cidade do condado de Bearne, na França, e que era cavaleiro da Ordem dos Templários, que passou à Espanha nas guerras de Reconquista do século XIII.

234. Boxadors

A linhagem tem origem em Bernardo Boxadors, fidalgo oriundo da Catalunha.

235. Buendía

Variante: Bondía

A linhagem tem origem na vila castelhana-manchega de Buendía, na província de Cuenca e remonta ao século XV.

236. Bones Combes

A linhagem procede de Montpellier, na França, e inicia-se na Espanha com Pedro Bones Combes, que veio combater nas campanhas da Reconquista ibérica no século XIII. Bones Combes significa "boas pernas".

237. Bonig

A linhagem tem origem em Arnaldo de Bonig, combatente proveniente da Provença, que participou da conquista de Caudiel (1235) a serviço da bandeira de Aragão.

238. Bonivern

A primeira linhagem tem origem em Bernardo Bonivern, procedente da França, e que passou à Catalunha no século XII.

239. Bonivern

A segunda linhagem tem origem em Juan de Bonivern, natural de Cubells, na Catalunha, que foi porta-estandarte do exército aragonês na conquista de Múrcia em 1265-1266.

240. Borja

A linhagem de origem aragonesa, constitui-se como família aristocrática, quando oito cavaleiros oriundos da vila homônima tomaram parte ativa nas campanhas de Reconquista levadas a cabo por Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Os Borja são uma linhagem de rico-homens e tem parentesco com a casa de Atares.

Sobrenome Monjardim


"'MONJARDIM - Sobrenome português, aportuguesamento do italiano 'mongiardino', ou do francês 'montjardim'. Significa Monte Jardim, forma lusa para Monte Garzin - denominação de uma fortaleza espanhola, que se notabilizou pelas lendas e histórias que a cercam."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 17 de Setembro de 1993, pág. 02

Sobrenome Garcez


"GARCEZ - Deriva de GARCIEZ - patronímico do nome pessoal Garcia. Vem de Aragão, onde pode ter sido topônimo. 

Em Portugal, a linhagem remete à comitiva da Rainha Dona Leonor, esposa do rei Dom Duarte. O primeiro de que há notícia em terras lusas foi Afonso Garcez, secretário do rei Dom Afonso V e do rei Dom João II. Afonso Garcez combateu em Alcácere e Touro, tendo obtido armas de nobreza em 1481."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 09 de Janeiro de 1992, pág. 02

Sobrenome Cisneiros


"CISNEIROS - Sobrenome toponímico de origem espanhola. Em 1524 registra-se Yoam de Cisneiros. Segundo Ermelindo de Leão, a família espanhola com esse sobrenome transferiu-se para Portugal em 1271: 'Dom Rodrigo Gonzales, Senhor de Cisneiros, fidalgo de Sevilha. Os Cisneiros de Portugal procedem do Conde Dom Pedro Gonçalves, Senhor de Cysneiros, em Barcelona, pajem de lança do rei Dom Afonso VI de Leão.

Personalidade: Francisco Freiro Alemão Cisneiros, cientista, professor e botânico brasileiro (1797-1874)."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 05 de Julho de 1991, pág. 03

Os célebres banquetes de Guildhall


"Uma folha de Londres apresenta estas informações sobre os celebres banquetes de Guildhall:

'Ha quasi sempre de 800 a 900 convidados, senhoras e cavalheiros. Cada qual recebe um primeiro cartão de convite para jantar e para o baile que se segue ao banquete, e se aceita, recebe segundo cartão artisticamente illuminado, depois um plano do salão e da mesa com designação do lugar que deve occupar e por fim uma magnifica lista do jantar em album ricamente encadernado, contendo as photographias das principaes salas do Guildhall.

Querem ter idéa da lista das iguarias preparadas nas cryptas do Guildhall com fornos de gaz? Eil-a: o jantar principia por sopa de tartaruga apromptando-se de 600 a 700 litros de sopa no valor de 4:000$. Apparecem depois 140 pratos de caça, 400 gallinhas e capões, 85 perús, 36 presuntos, 150 saladas de lagosta, 60 pasteis de carne, 200 pratos de pastelaria e dois enormes assados de vacca, dois 'barões', como lá se diz, do peso de 75 kilos cada um.

Quanto aos vinhos é um diluvio: só de champagne bebem os convivas 1.500 garrafas.

Para offerecer tantos manjares, servem se á mesa 9.000 pratos, 4.000 talheres, 1.200 copos, 1.200 guardanapos e... 700 metros (mais de meio kilometro) de toalha. Trabalham n'esse banquete 26 cosinheiros e 300 criados.

E o preço?

E o preço está em proporção. O banquete custa 30:000$, ou a quarta parte dos emolumentos do lord-maire.

Um costume tradicional manda que no dia seguinte ao festim os restos do banquete sejam distribuidos aos pobres."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 11 de Janeiro de 1887, pág. 01, col. 04