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201. Besora
A linhagem tem origem na Catalunha e o primitivo solar da estirpe foi edificado no território do antigo condado de Besalú. No ano de 1069, entre os 21 legisladores que redigiram as Usatges (leis) da Catalunha, figura Gondebaldo de Besora. Já na época do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), constam Guillermo de Besora e seu filho Gaspar como seus leais fidalgos.
202. Blanes
A linhagem tem origem num cavaleiro oriundo da Arpitânia que participou das campanhas de Carlos Magno na Catalunha e que tinha por alcunha o nome Giner ou Gines, no fim do século VIII. Por seus préstimos, recebeu a vila de Blanes na região, na costa do Mediterrâneo, incorporando assim o topônimo como sobrenome.
Na corte do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), destaca-se Vidal de Blanes, que engajou-se nas campanhas da Múrcia e na fronteira castelhana.
203. Blasco
Embora tenha-se registro de cavaleiros com este nome desde 918 em Aragão, e mais antigamente alude-se a um patrício romano na Hispânia com a alcunha de Decio Blasco, o mais antigo documento da linhagem remete ao século XII.
São os mais antigos fidalgos deste sobrenome os fidalgos Ferriz Blasco e Lope Blasco de Pomar, ricos-homens da corte do rei Ramiro II de Aragão (reinado de 1134 a 1157). No tempo de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), conta-se Gelacian de Blasco, comandante de um tropa de almogávares, que participou das conquistas de Valência, Puix, Játiva e Mogente. Por serviços prestados, Gelacian de Blasco recebeu o senhorio da vila de Onteniente, onde fundou seu solar.
204. Benvegut
Há duas narrativas diferentes sobre a origem deste sobrenome. A primeira menciona o embaixador junto à Santa Sé, Félix de Lizana, que representava o rei Ramiro II de Aragão (reinado de 1134 a 1157), e que trouxe de Roma a autorização papal para o matrimônio do dito monarca com Inês de Poitou. Quando Félix de Lizana encontrou o soberano em Jaca, o rei muito feliz com o seu retorno teria exclamado a expressão Ben vengud - que significa "bem-vindo". Por este acontecimento, Félix de Lizana teria incorporado ao sobrenome a expressão dita pelo monarca.
A segunda narrativa remete a Jaime Lizana, que teria participado com bravura do sítio de Múrcia, sendo saudado pelo rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) com a expressão Ben vengut siau - que significa "bem-vindo quem chega". Da mesma forma, teria incorporado a expressão ao nome.
Como não há consenso sobre a origem da linhagem, o que depreende-se é que ela é aragonesa e tem vínculo com a casa de Lizana. Por fim, a linhagem como tronco estabelecido com solar e armas de nobreza é a de Jaime Lizana (século XIII) e não a de Félix de Lizana (século XII).
205. Bonastre
A linhagem tem origem nos irmãos cavaleiros Berenguer e Pedro Bonastre, fidalgos da corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Berenguer Bonastre foi secretário de Guerra e Estado de Jaime I.
206. Boil
A linhagem tem origem em Benito Boil, senhor do castelo de Boil, na época do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Benito Boil era neto de um Boil que é citado em Teruel no reinado de Afonso II de Aragão (governou de 1164 a 1196).
207. Boil
A segunda linhagem deste sobrenome tem origem em Sancho Boil, senhor do povoado de Biel, descendente de Gimeno Fortún, conde de Aragão. Sancho Boil adquiriu a fidalguia no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).
208. Velasco
Salientando que há outras linhagens com este sobrenome, a que se trata aqui é oriunda de Castela. Tem origem em Pedro Fernandez de Velasco, que recebeu o título de Conde de Haro, por mercê do rei Juan II de Castela (de 1406 a 1454). Mais tarde, no período de Henrique IV de Castela (de 1454 a 1474), o mesmo Pedro Fernandez de Velasco foi nomeado condestável do Reino de Castela.
O filho de Pedro Fernandez, Pedro Gomes de Velasco, deu início a uma importante ramal no vale de Mena, erigindo seu solar na localidade de Ciella. Já o neto de Pedro Gomes de Velasco, Diego Hernandez de Velasco casou-se com Maria Andrea Ortíz de Mendieta, estabelecendo-se em Sevilha, e o filho único do casal foi Diego de Velasco y Mendieta, que foi capitão de tercios. Diego matrimoniou-se com Úrsula Ramón de Salazar, e fundou um morgado na região que deu origem à casa de Velasco-Mendieta.
209. Mendieta
A linhagem tem origem nas Províncias Vascongadas, com ramais diversas principalmente no sul e no oeste da Espanha.
210. O-Donojú ou O'Donojú
A linhagem tem origem em Juan O-Donojú, nascido em 29 de Julho de 1762, em Sevilha, que era filho de Richard Dunphy O'Donnohue, procedente de Glansfeshk, condado de Limerick, Irlanda, e Alicia O'Ryan, também irlandesa, só que oriunda do condado de Kerry. Richard e Alicia eram ambos membros da nobreza católica irlandesa e deixaram a ilha com suas respectivas famílias em direção à Espanha na década de 1720 por causa da perseguição religiosa conduzida por Jorge I da Grã-Bretanha.
Juan O-Donojú foi vice-rei do México em 1821, onde veio a falecer no mesmo ano.
211. Bertendona
A linhagem tem origem sevilhana e adquire destaque na história da Espanha a partir do século XVI.
212. Paz
A linhagem tem origem em Dom Sancho Paz, filho do Infante Dom Pedro, neto de Afonso X de Castela (reinado de 1252 a 1284), e Margarida de Narbonne. É um tronco familiar de origem castelhana, portanto.
213. Ortíz
A primeira linhagem tem origem em García Ortíz, rico-homem que é mencionado num documento de 1054 como beneficiário de uma doação do rei Sancho IV de Navarra (reinado de 1054 a 1076). Desta mesma linhagem, procede Ortún Ortíz, rico-homem e merino-mór na corte de Afonso IX de Leão (reinado de 1188 a 1230).
Desta linhagem derivaram diversos solares em Aragão, Navarra e Biscaia, num primeiro momento, e Castela, Andaluzia e Múrcia, num segundo momento.
214. Ortíz
A segunda linhagem tem origem num fidalgo de nome Ortíz da corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), que tomou parte no sítio de Burriana. Foi mestre-de-campo do exército aragonês.
215. Ortiza
A linhagem tem origem no vale de Oquendo, província de Álava, na Cantábria na época (hoje parte do País Basco). A mais antiga citação ao sobrenome é de 809, em que se constata um guerreiro cantábrio chamado Iñiguez de Ortiza. Em 844, na Batalha de Clavijo, se conta um Ochoa de Ortiza.
Já no século XIII, em 1212, na Batalha de Navas de Tolosa, como vassalo de Diego Lopez de Haro, senhor de Biscaia, registra-se Fortún Lopez de Ortiza. E na corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), destaca-se o também cantábrio Juan de Ortiza na conquista de Valência.
216. Dabancasa
Linhagem catalã, com diversas ramais em toda a Espanha.
217. Sevilla
A linhagem tem origem em Castela em 1248, quando um dos descendentes de Fernando III (reinado de 1217 a 1252), por ter participado da conquista de Sevilha, incorporou o nome da cidade à sua alcunha.
218. Rojas
A primeira linhagem tem origem na cidade de Briviesca, em Castela, por volta do século XII. É uma linhagem muito fértil, com diversas ramais em toda a Península Ibérica, da qual descendem os marqueses de Poza, os condes de Mora e os condes de Orgaz.
219. Rojas
A segunda linhagem tem origem em Alonso de Rojas, descendente da primeira, que no século XIII, saiu de Bureva (ou Bureba), em Castela, combater nas campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), tendo participado da conquista de Valência. Foi nomeado capitão de cavalos da milícia real e passou a viver em Aragão.
220. Rotglá
A linhagem tem origem Guillermo Rotglá, que migrou de Toulouse, na Occitânia, para combater nas campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), destacando-se na conquista de Valência. Por serviços prestados, recebeu executória de fidalguia.
201. Besora
A linhagem tem origem na Catalunha e o primitivo solar da estirpe foi edificado no território do antigo condado de Besalú. No ano de 1069, entre os 21 legisladores que redigiram as Usatges (leis) da Catalunha, figura Gondebaldo de Besora. Já na época do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), constam Guillermo de Besora e seu filho Gaspar como seus leais fidalgos.
202. Blanes
A linhagem tem origem num cavaleiro oriundo da Arpitânia que participou das campanhas de Carlos Magno na Catalunha e que tinha por alcunha o nome Giner ou Gines, no fim do século VIII. Por seus préstimos, recebeu a vila de Blanes na região, na costa do Mediterrâneo, incorporando assim o topônimo como sobrenome.
Na corte do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), destaca-se Vidal de Blanes, que engajou-se nas campanhas da Múrcia e na fronteira castelhana.
203. Blasco
Embora tenha-se registro de cavaleiros com este nome desde 918 em Aragão, e mais antigamente alude-se a um patrício romano na Hispânia com a alcunha de Decio Blasco, o mais antigo documento da linhagem remete ao século XII.
São os mais antigos fidalgos deste sobrenome os fidalgos Ferriz Blasco e Lope Blasco de Pomar, ricos-homens da corte do rei Ramiro II de Aragão (reinado de 1134 a 1157). No tempo de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), conta-se Gelacian de Blasco, comandante de um tropa de almogávares, que participou das conquistas de Valência, Puix, Játiva e Mogente. Por serviços prestados, Gelacian de Blasco recebeu o senhorio da vila de Onteniente, onde fundou seu solar.
204. Benvegut
Há duas narrativas diferentes sobre a origem deste sobrenome. A primeira menciona o embaixador junto à Santa Sé, Félix de Lizana, que representava o rei Ramiro II de Aragão (reinado de 1134 a 1157), e que trouxe de Roma a autorização papal para o matrimônio do dito monarca com Inês de Poitou. Quando Félix de Lizana encontrou o soberano em Jaca, o rei muito feliz com o seu retorno teria exclamado a expressão Ben vengud - que significa "bem-vindo". Por este acontecimento, Félix de Lizana teria incorporado ao sobrenome a expressão dita pelo monarca.
A segunda narrativa remete a Jaime Lizana, que teria participado com bravura do sítio de Múrcia, sendo saudado pelo rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276) com a expressão Ben vengut siau - que significa "bem-vindo quem chega". Da mesma forma, teria incorporado a expressão ao nome.
Como não há consenso sobre a origem da linhagem, o que depreende-se é que ela é aragonesa e tem vínculo com a casa de Lizana. Por fim, a linhagem como tronco estabelecido com solar e armas de nobreza é a de Jaime Lizana (século XIII) e não a de Félix de Lizana (século XII).
205. Bonastre
A linhagem tem origem nos irmãos cavaleiros Berenguer e Pedro Bonastre, fidalgos da corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Berenguer Bonastre foi secretário de Guerra e Estado de Jaime I.
206. Boil
A linhagem tem origem em Benito Boil, senhor do castelo de Boil, na época do rei Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276). Benito Boil era neto de um Boil que é citado em Teruel no reinado de Afonso II de Aragão (governou de 1164 a 1196).
207. Boil
A segunda linhagem deste sobrenome tem origem em Sancho Boil, senhor do povoado de Biel, descendente de Gimeno Fortún, conde de Aragão. Sancho Boil adquiriu a fidalguia no reinado de Jaime I de Aragão (de 1213 a 1276).
208. Velasco
Salientando que há outras linhagens com este sobrenome, a que se trata aqui é oriunda de Castela. Tem origem em Pedro Fernandez de Velasco, que recebeu o título de Conde de Haro, por mercê do rei Juan II de Castela (de 1406 a 1454). Mais tarde, no período de Henrique IV de Castela (de 1454 a 1474), o mesmo Pedro Fernandez de Velasco foi nomeado condestável do Reino de Castela.
O filho de Pedro Fernandez, Pedro Gomes de Velasco, deu início a uma importante ramal no vale de Mena, erigindo seu solar na localidade de Ciella. Já o neto de Pedro Gomes de Velasco, Diego Hernandez de Velasco casou-se com Maria Andrea Ortíz de Mendieta, estabelecendo-se em Sevilha, e o filho único do casal foi Diego de Velasco y Mendieta, que foi capitão de tercios. Diego matrimoniou-se com Úrsula Ramón de Salazar, e fundou um morgado na região que deu origem à casa de Velasco-Mendieta.
209. Mendieta
A linhagem tem origem nas Províncias Vascongadas, com ramais diversas principalmente no sul e no oeste da Espanha.
210. O-Donojú ou O'Donojú
A linhagem tem origem em Juan O-Donojú, nascido em 29 de Julho de 1762, em Sevilha, que era filho de Richard Dunphy O'Donnohue, procedente de Glansfeshk, condado de Limerick, Irlanda, e Alicia O'Ryan, também irlandesa, só que oriunda do condado de Kerry. Richard e Alicia eram ambos membros da nobreza católica irlandesa e deixaram a ilha com suas respectivas famílias em direção à Espanha na década de 1720 por causa da perseguição religiosa conduzida por Jorge I da Grã-Bretanha.
Juan O-Donojú foi vice-rei do México em 1821, onde veio a falecer no mesmo ano.
211. Bertendona
A linhagem tem origem sevilhana e adquire destaque na história da Espanha a partir do século XVI.
212. Paz
A linhagem tem origem em Dom Sancho Paz, filho do Infante Dom Pedro, neto de Afonso X de Castela (reinado de 1252 a 1284), e Margarida de Narbonne. É um tronco familiar de origem castelhana, portanto.
213. Ortíz
A primeira linhagem tem origem em García Ortíz, rico-homem que é mencionado num documento de 1054 como beneficiário de uma doação do rei Sancho IV de Navarra (reinado de 1054 a 1076). Desta mesma linhagem, procede Ortún Ortíz, rico-homem e merino-mór na corte de Afonso IX de Leão (reinado de 1188 a 1230).
Desta linhagem derivaram diversos solares em Aragão, Navarra e Biscaia, num primeiro momento, e Castela, Andaluzia e Múrcia, num segundo momento.
214. Ortíz
A segunda linhagem tem origem num fidalgo de nome Ortíz da corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), que tomou parte no sítio de Burriana. Foi mestre-de-campo do exército aragonês.
215. Ortiza
A linhagem tem origem no vale de Oquendo, província de Álava, na Cantábria na época (hoje parte do País Basco). A mais antiga citação ao sobrenome é de 809, em que se constata um guerreiro cantábrio chamado Iñiguez de Ortiza. Em 844, na Batalha de Clavijo, se conta um Ochoa de Ortiza.
Já no século XIII, em 1212, na Batalha de Navas de Tolosa, como vassalo de Diego Lopez de Haro, senhor de Biscaia, registra-se Fortún Lopez de Ortiza. E na corte de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), destaca-se o também cantábrio Juan de Ortiza na conquista de Valência.
216. Dabancasa
Linhagem catalã, com diversas ramais em toda a Espanha.
217. Sevilla
A linhagem tem origem em Castela em 1248, quando um dos descendentes de Fernando III (reinado de 1217 a 1252), por ter participado da conquista de Sevilha, incorporou o nome da cidade à sua alcunha.
218. Rojas
A primeira linhagem tem origem na cidade de Briviesca, em Castela, por volta do século XII. É uma linhagem muito fértil, com diversas ramais em toda a Península Ibérica, da qual descendem os marqueses de Poza, os condes de Mora e os condes de Orgaz.
219. Rojas
A segunda linhagem tem origem em Alonso de Rojas, descendente da primeira, que no século XIII, saiu de Bureva (ou Bureba), em Castela, combater nas campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), tendo participado da conquista de Valência. Foi nomeado capitão de cavalos da milícia real e passou a viver em Aragão.
220. Rotglá
A linhagem tem origem Guillermo Rotglá, que migrou de Toulouse, na Occitânia, para combater nas campanhas militares de Jaime I de Aragão (reinado de 1213 a 1276), destacando-se na conquista de Valência. Por serviços prestados, recebeu executória de fidalguia.