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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Nossa visita a Dom Feliciano/RS - Memorial a Francisco Valdomiro Lorenz


Em nossa visita à cidade de Dom Feliciano, estivemos também no Memorial a Francisco Valdomiro Lorenz, imigrante tcheco que viveu boa parte de sua vida na localidade. Celebrizado por vários talentos, principalmente enquanto poliglota, embora fosse um simples agricultor. O memorial encontra-se defronte ao cemitério da cidade.


Transcrição da placa inserida junto ao memorial com a biografia de Francisco Valdomiro Lorenz:

"Francisco Valdomiro Lorenz nasceu na pequena aldeia de Zbislav, na Boêmia, província da República Tcheca, no dia 24 de Dezembro de 1872. Nascido em berço desafortunado, apesar das dificuldades de acesso à cultura, aos dezessete anos conhecia todas as línguas eslavas e ainda o latim, o hebraico e o grego. Seu primeiro livro foi editado em 1890, ainda na Boêmia, quando tinha apenas 18 anos de idade sendo traduzido e publicado em quarenta idiomas diferentes. Em seguida, teve que deixar a sua pátria, onde suas ideias religiosas e seu ideal político-democrático e emancipacionista eram vetados pelo reacionário e antidemocrático governo austríaco, sob o qual a então Tchecoslováquia esta submetida. Em 1891, emigrou para o Brasil, morando inicialmente no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e posteriormente vindo a fixar residência no Rio Grande do Sul.

Francisco Valdomiro Lorenz estabeleceu-se em São Feliciano, na época, distrito de Encruzilhada do Sul; hoje, município de Dom Feliciano. Em 1895 casou-se com Ida Krascheffski com teve filhos e tornou-se viúvo em 1944. Casou-se novamente em 1949, com Francisca Nelepinski Schumann. Mudou-se para Porto Alegre em 1950, onde manteve as suas atividades de professor, escritor, tradutor, poliglota, filósofo, poeta, astrólogo, esperantista, médico homeopata, espírita e filantropo. Falava mais de 72 línguas e seus respectivos dialetos. Algumas fontes versam que teria alcançado o conhecimento de cerca de um centena de línguas ao final da vida. Estudou inclusive o sânscrito, o aramaico, o volapuque, o tupi-guarani e o maia, entre outras línguas e dialetos. Faleceu no dia 24 de Maio de 1957, em Porto Alegre. Deixou imenso legado cultural e humanista, tendo sido um verdadeiro exemplo de vida.

'Nikdy jsem nemel lenosti' (Nunca tive preguiça)

Especial agradecimento da família Lorenz aos colaboradores

Consulado da República Tcheca, Prefeitura Municipal de Dom Feliciano, Secretaria da Cultura do Município de Dom Feliciano

Dom Feliciano, Novembro de 2012."



Sobrenome Duque


"DUQUE - Sobrenome português. Etimologicamente provém do grego bizantino 'douka', que passa para o latim 'dux'. Dux vem de 'ducere', que significa 'conduzir, chefiar'. É um título de nobreza superior ao de marquês."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 29 de Agosto de 1991, pág. 02 

Sobrenome Acioli


"ACIOLI. - Sobrenome de procedência italiana. Provém de Acciaioli, que é dado como 'instrumento de aço para produzir fogo com auxílio de pedra'. Segundo outros autores, vêm de Acciai, sendo muito comum na Toscana, onde é registrado, em Florença, pelo ano 1.100. Vem de Aciaiolus, isto é, de nome de profissão. Identifica o fabricante de fios de linho, algodão, etc. Na região de Nápoles pode também identificar a liga de ferro e carbono. Também pode ser uma variante de azza, arma branca de guerra.

Acioli é localidade do Espírito Santo. José de Sá Bitencourt foi naturalista brasileiro (1752-1828). Inácio Acioli de Cerqueira e Silva foi geógrafo brasileiro (1808-1865).

A origem da família: Simão Acciaoli, de Florença, radicou-se no século XVI na Ilha da Madeira. Nos séculos 18 e 19 transferiram-se para o Brasil. O solar dos Acciaioli situa-se em Florença, no Borgo Santi Apostoli."

Fonte: FOLHA DE HOJE (Caxias do Sul/RS), 13 de Maio de 1990, pág. 03

Manoel Thomaz Fragoso


"Fallecimento

Ante-hontem falleceu repentinamente, n'esta cidade, o cidadão Manoel Thomaz Fragoso, capitalista e official honorario do exercito.

Á sua familia, os nossos pezames."

Fonte: A FEDERAÇÃO (Porto Alegre/RS), 23 de Maio de 1891, pág. 01, col. 04