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terça-feira, 29 de março de 2016

III Concurso Fotográfico "Fauna e Flora Rio-Grandense"



Centro Acadêmico dos Cursos de Ciências Biológicas - Gestão Charles Darwin apresenta:


CONCURSO FOTOGRÁFICO - “Fauna e Flora Rio-grandense”

Atenção todos os amantes das lentes e da natureza! Aproveitem para registrar as belezas naturais do nosso Estado e vai te preparando para o nosso Concurso Fotográfico!

A participação é gratuita e livre para todos os públicos.

As inscrições serão presenciais e ocorrerão em Abril nos dias 13, 14 e 15 no campus Capão do Leão na Sala do C.A. Ciências Biológicas e no centro, no prédio do Mercosul das 18:30 às 20:00. Você pode participar gratuitamente levando sua foto impressa (tamanho 20x30cm), mas se estiver longe da cidade ou não puder comparecer aos locais de inscrição, não tem problema, solicite sua inscrição pela página do CA Charles Darwin que nós cuidaremos da fotografia e você só paga uma taxa de 10,00.

A exposição e avaliação das fotografias ocorrerão junto com a 15ª SABIO - Semana Acadêmica dos Cursos de Ciências Biológicas, nos dias 16 a 20 de Maio. A premiação ocorrerá dia 30 de Maio, para a melhor foto por avaliação técnica e a melhor foto na avaliação do público. 
Vai clicando, e capricha para ver a tua foto virar quadro na sala do C.A. Bio.

OBS 1.: Não serão aceitas fotografias de animais em zoológicos ou em cativeiro.
OBS 2.: Serão permitidas fotografias tiradas em outras regiões do Brasil, desde que a espécie fotografada ocorra no Rio Grande do Sul.

sábado, 26 de março de 2016

Feliz Páscoa!


O desejo de uma Feliz Páscoa a todos leitores e seguidores do blog!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Parque Fragata e o futuro da zona urbana em Capão do Leão

Tempos atrás foi aventada a hipótese da separação do bairro Jardim América do município de Capão do Leão, ou no sentido de criar-se um novo município, ou na ideia de uma possível união do bairro com o bairro Fragata em Pelotas com o mesmo objetivo. Obviamente, os entraves legais para tal intento são muitos, além do que não existe nenhuma certeza que uma nova prefeitura na região fosse um indicativo de melhorias reais para a população. O que ficou claro porém é que o bairro tem uma série de demandas que precisam ser urgentemente atendidas. A parte disso, um outro detalhe que pesou quando foi levantada a hipótese de emancipação foi o "vácuo" que existia entre a zona urbana do Jardim América e a zona sede do município. Isto é, o espaço pouco ocupado populacionalmente e sem vias de ligação que se encontra entre as duas zonas. Este lugar às margens da BR-392 é o bairro Parque Fragata.

Cerca de 30 anos atrás, o Parque Fragata constituía um amontoado de casas, a maioria junto à rodovia, com oito largas e compridas ruas, a maior parte com poucos terrenos habitados e repleto de áreas baldias com campos e algumas galerias de mato. Pois é, há 30 anos atrás. Todavia, desde meados da década de 90 até os dias de hoje o crescimento de habitações naquela região foi extraordinário. E isso nos faz notar outras coisas também. Existe uma série de empreendimentos comerciais e de serviços que estão surgindo naquela zona acompanhando o ritmo da ascensão populacional. Dá para crer que a atual configuração das ruas e lotes daqui há alguns anos vai se expandir também e muito provavelmente ocorrerá  a formação de um região habitada contínua, englobando desde a Estrada da Hidráulica, a Vila Gabriela Gastal até o loteamento Parque da Hidráulica de um lado e a conurbação com trecho da Avenida Três de Maio no Armazém Brasil. Em outras palavras, ninguém se surpreenda se está própria região citada suplantar daqui há algumas décadas o núcleo "tradicional" do Jardim América - que é o perímetro que se situa desde a Avenida Eliseu Maciel até a BR-116. Os indícios que isso irá acontecer são muito fortes, porque toda essa área é uma espécie de "nova fronteira urbana" do Capão do Leão.

Existe uma analogia próxima que podemos nos prestar a observar. Colega meu lembrou de seus tempos de juventude e comentou comigo fato muito interessante sobre a zona norte de Pelotas. Diz ele que na década de 60, início da década de 70, toda aquela região da Avenida Fernando Osório a partir da altura da Salgado Filho em diante podia ser vista quase como uma estrada "rural". Havia algumas casas comerciais, outros empreendimentos diversos, mas na maior parte o que se via eram campos, chácaras de descanso, alguns sitiozinhos que vendiam ovos e leite e nada mais. De outro lado, quem quisesse ir até à Sanga Funda era o mesmo que "viajar para fora": não havia nada além de campo e mato e uma casinha aqui e acolá. E perceba-se a mudança extraordinária que ocorreu nas décadas seguintes nestas regiões. Surgimento de loteamentos, vilas, conjuntos habitacionais, novos bairros onde antes imperavam campos alagadiços e mato fechado.

Por isso, penso que o Parque Fragata deve se tornar o real centro econômico do município daqui há poucas décadas. Não é mais possível que se ignore o crescimento populacional da região. Neste ínterim, a falta de uma linha própria de transporte urbano é um problema urgente a ser resolvido e que não pode ser mais ignorado. Penso com segurança que a linha se autossustentaria sem maiores dificuldades financeiras. Outra coisa que irremediavelmente também se tornará uma demanda de impacto será a necessidade da ligação do bairro Teodósio com a parte interior do Parque Fragata. Em outras palavras, terá que haver um projeto de uma ponte que una as duas áreas. 

Parque Fragata, Teodósio, Armazém Brasil e Cerro do Estado são as novas fronteiras urbanas de Capão do Leão, não que não se tenha que se dar a importância devida às outras áreas. Mas o planejamento das futuras decisões políticas sobre o município deve obrigatoriamente incluir essa questão.

segunda-feira, 21 de março de 2016

VIII Olimpìada Nacional em História do Brasil


A Olimpíada Nacional em História do Brasil começou em 2009, e tem sido um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país. Elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), esta iniciativa firmou-se no cenário educacional como uma proposta inovadora de estudo consistente de História. É coordenada pela profa. dra. Cristina Meneguello e pela profa. Alessandra Pedro.
A Olimpíada tem um formato original. É realizada por equipes compostas por 4 pessoas: 3 estudantes (oitavo e nono anos do ensino fundamental e qualquer ano do ensino médio) e o professor de história do colégio. As cinco fases online duram uma semana cada uma, e as respostas são obtidas pelos participantes por meio do debate com os colegas de equipe e a pesquisa em livros, internet e com os professores.
Desde a primeira edição existe uma fase final para no mínimo de 800 finalistas, que vão até a Universidade Estadual de Campinas onde realizam uma prova dissertativa, e aguardam o resultado e entrega de medalhas logo no dia seguinte. Nesta oportunidade, conhecem e confraternizam com estudantes e professores de história de todos os estados do Brasil.
A 8ª Olimpíada Nacional em História do Brasil traz mais uma vez o desafio de estudar a história do Brasil por meio de textos, documentos, imagens e mapas, ao longo de questões de múltipla escolha e da realização de tarefas muito especiais!
Texto original extraído do site oficial da olimpíada (apenas para fins de divulgação cultural). Para saber mais acesse o site da ONHB: http://www.olimpiadadehistoria.com.br/8-olimpiada/inicio/index  


domingo, 20 de março de 2016

Mapa da região do Forte São Gonçalo no século XVIII

Extraído originalmente do link: http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=383&muda_idioma=PT 

Mapa histórico datado da 2a. metade do século XVIII, em que é possível identificar a região do Forte de São Gonçalo que ficava às margens do rio Piratini. Interessante e valioso por mostrar a hidrografia da época, bem como alguns pontos do relevo. Este mapa foi coletado para o artigo "Fortificações no Brasil", de Augusto Fausto de Souza que foi publicado no tomo XLVIII, parte II da Revista Trimestral do Instituto Histórico, Geográfico  e Etnográfico do Brasil, ano de 1881.

Sobre o Forte de São Gonçalo:
Forte de São Gonçalo localizava-se na margem direita do rio Piratini, próximo à foz deste no sangradouro da Lagoa Mirim, hojecanal São Gonçalo, na região sul do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
Fortificação de campanha erguida em 1755, com a função de depósito dos víveres da comissão demarcadora da Coroa portuguesa, cujos trabalhos foram ameaçados pelas hostilidades dos Guaranis-missioneiros no contexto da Guerra Guaranítica (1754-1756) (SOUZA, 1885:132). Este primeiro forte foi abandonado em 1762.
Durante a Revolução Farroupilha (1835-1845), o mesmo local foi ocupado pelos farrapos, para controlar o acesso a Porto Alegre, ocupada de 20 de Setembro de 1835 a 15 de Julho de 1836 pela Lagoa Mirim e a Lagoa dos Patos.
SOARES (1978) reporta que esta posição sofreu bombardeio pelas forças legalistas representadas pela barca a vapor "Liberal", comandada pelo Segundo-Tenente Joaquim Raimundo de Lamare, as canhoneiras "Oceano" e "São Pedro Duarte", tendo o fogo das baterias farroupilhas afundando esta última (1836).
Acredita-se que esta posição tenha sido retomada pelas forças legalistas sob o comando do Capitão de Mar-e-Guerra John Pascoe Grenfell, quando da reconquista de Porto Alegre em Agosto de 1836, tendo sido arrasada na ocasião.

Baile de Aniversário do CTG Herança Campeira


O CTG Herança Campeira promove em sua sede social Jantar Dançante com animação do Grupo "Bom de Vanera" comemorativo ao aniversário da entidade. O evento ocorre no próximo sábado, 02 de Abril, a partir das 21 horas.
Fonte: Divulgação.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Lenda Gaúcha "Os Lobisomens"

Outro excelente vídeo do canal Curionautas Rusmea sobre lendas do Rio Grande do Sul. No vídeo, ele trata sobre os mitos e fatos que envolvem as lendas do lobisomens em nosso estado. Recomendo que se inscrevam, pois o canal tem um material muito bom e as histórias são extremamente interessantes para quem gosta de curiosidades.

terça-feira, 15 de março de 2016

Jantar Dançante dos 88 anos da EMEF Barão de Arroio Grande

Próximo sábado, 19 de Março, a partir das 20h30min, ocorre a realização de um Jantar Dançante comemorativo aos 88 anos da EMEF Barão de Arroio Grande. O cardápio será galeto, saladas e arroz. Vale a pena participar!

A EMEF Barão de Arroio Grande é uma das mais tradicionais escolas de Capão do Leão, formadora de muitas gerações de municípes e com grande envolvimento com a comunidade local. O autor deste blog é ex-aluno da instituição, fato que considero ser motivo de muito orgulho.

terça-feira, 8 de março de 2016

Parabéns aos 10 anos do blog "História do Capão do Leão"!


Uma das primeiras páginas que me recordo de ter visto na web que tratava sobre Capão do Leão foi lá no já distante ano de 2001, por volta do fim daquele ano, hospedada no antiga plataforma Geocities com alguns textos que falavam sobre a Pedreira do Cerro do Estado. Aliás, depois de aproximadamente 2004 nunca mais a vi. Depois com a popularização do extinto Orkut, naquela rede social surgiram os primeiros grupos da cidade onde apareciam alguns assuntos interessantes. Mas eram ainda grupos dentro de uma rede social.

Em 07 de Março de 2006, por iniciativa do amigo Arthur Victória Silva foi criado o blog História do Capão do Leão, numa ação pioneira e muito importante, que recebeu um rico material documental, literário e fotográfico durante os anos sobre Capão do Leão. Sendo sincero, este blog é tributário do blog "História do Capão do Leão", pois ele foi a inspiração direta para a nossa ideia de criação. Sequer sabíamos com clareza na época (2006) sobre as possibilidades da criação de um blog na internet.

Pela passagem dos 10 anos da criação do blog "História do Capão do Leão", cumprimentamos o amigo Arthur e felicitamos a brilhante e importante ideia da criação de um blog que, entre outras coisas, foi a semente de uma série de projetos em parceria durante os anos que culminou atualmente com a existência do Instituto Histórico e Geográfico do Capão do Leão, fundado em 2012.

Premiados no VI Levante da Canção Gaúcha de Capão do Leão


Premiações do 6° Levante:
1° Lugar: Te escrevo campo num verso
Letra: Gujo Teixeira Musica: Edilberto Teixeira Neto e Romulo Costa
Lavras do Sul, São Gabriel e Cacequi

2° Lugar: Batismos de lua
Letra: Caine T. Garcia / Musica: Zulmar Benitez
Bagé e Santa Maria
3° Lugar: Dois seres, alma e campo
Letra; Paulo Osório Lemes / Musica: Alex Har e Juliano Moreno
Santana do Livramento
Melhor tema sobre a pedra: Com a pedreira mar adentro
Letra e musica; Carlos Rodrigues
Rio Grande
Melhor tema campeiro: Te escrevo campo num verso
Melhor tema social: Negro Lua e Lua Cheia
Letra: Gederson Fernandes da Silva e Patricia Pedrozo
Alegrete
Melhor arranjo instrumental: Te escrevo campo num verso
Edilberto Teixeira Neto e Romulo Costa
São Gabriel e Cacequi
Melhor poesia: Te escrevo campo num verso
Gujo Teixeira
Lavras do Sul
Melhor Instrumentista: Mano Junior (Quando se vai um cavalo)
Letra e musica: Éder Rosa
Capão do Leão
Melhor Interprete: Priscila Olave (Sinfonia das águas)
Letra e música: André Santos
Capão do Leão
Música mais popular: Sinfonia das águas
Fonte: página oficial do evento no facebook.


sábado, 5 de março de 2016

Caminhada do Dia Internacional da Mulher


Com apoio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social e realização do Conselho Municipal da Mulher de Capão do Leão, na próxima terça-feira, 08 de Março, Dia Internacional da Mulher, ocorrerá uma caminhada alusiva à data. A saída da caminhada se dará em frente ao CRAS (Centro de Referência em Assistência Social), no Jardim América, que se localiza na rua Rev. Martinho Lutero, número 36. O evento inicia-se às 8h30min.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Significado e origem de sobrenomes alemães - Parte 49


746. Panzer: sobrenome poligenético que significa armadura. Provém etimologicamente do alto alemão medieval panzier por sua vez derivado do francês medieval do século XII pancier que significa aproximadamente peça que protege a barriga. Com o desenvolvimento do vestuário militar em curso desde o século VII na Europa Medieval, compreende-se que as malhas metálicas inicialmente desenvolveram-se com o intuito de proteger a região abdominal pela sua óbvia fragilidade diante ao ataque de armas de lâmina. Posteriormente, a peça que inicialmente servia para proteger a barriga, passou a denominar toda a armadura. O sobrenome pode se referir a um ferreiro especializado na fabricação de armaduras ou a um cavaleiro que usa armaduras, bem como a um soldado que usa proteção metálica sobre o tórax - tipo de vestimenta comum em tropas de infantaria medieval. O sobrenome data do século XIII e concentra-se principalmente na Francônia, sul da Saxônia e Alta Baviera.
Variantes:
Panzers - variante no genitivo da língua alemã.
Panzern - variante no plural da língua alemã.
Pantzer, Pantzers - variantes do norte da Alemanha.
Panzner, Pantzner - variantes simples.
Banzner, Bantzner, Banzer - variantes na região do alto alemão.
Brustpanzer - variante composta que significa peitoral, armadura peitoral.
Pantser - variante na língua holandesa.
Pancer - variante na língua sorábia.
Pancerz - variante na língua polonesa.
Pansar - variante na língua sueca.
Pancir - variante na língua tcheca.
Pancel - variante na língua húngara.
Pancera, Panzeri - variantes na língua italiana.

747. Klos: sobrenome que pode ser um patronímico curto de Nikolaus, bem como estar relacionado aos verbos do antigo prussiano klausemai (ouvir) e klauzit (obedecer). Neste último aspecto, o sobrenome pode significar espião, alguém que escuta, alguém que cumpre o papel de ouvidor (papel administrativo) ou ainda pessoa de boa audição, pessoa de audição aguçada. O sobrenome é mais comum no norte da Alemanha e Polônia. Data do século XVI.
Klos também é a forma plural de Klo (privada, vaso sanitário) no alemão moderno, mas este fato não tem ligação com a origem do sobrenome, visto o termo ser considerado recente.
Variantes:
Klose - variante comum na Polônia e nordeste da Alemanha.
Klotz, Kloos, Klotze, Kloos, Klos, Clos, Cloos, Kloss - variantes relacionadas.
Klös, Klöse - variantes do norte da Alemanha.

748. Pott: sobrenome poligenético que significa pote, mas a tradução mais segura é panela. Etimologicamente provém do baixo alemão do século XVI pot com o mesmo sentido. O sobrenome designa o fabricante ou comerciante de panelas de barro ou pedra na Idade Média e é originário da região do baixo alemão. Data do século XIV e ocorre principalmente no norte e noroeste da Alemanha.
Pott igualmente pode se referir a uma característica topográfica como um vale ou depressão.
Variantes:
Pot, Potte, Pottes, Potts - variantes comuns.
Potter, Pötter - variantes que designam o artesão de panelas.
Jydepott - variante que significa panela de cerâmica. É um sobrenome mais comum na Jutlândia e Schleswig-Holstein.
Pötte, Pötten - variantes no plural.
Kohlenpott - variante toponímica que se refere a uma região da Renânia do Norte-Westfália, entre Duisburg e Dortmund.
Quengelpott - variante pejorativa que significa chorão.

749. Mauer: sobrenome poligenético (e também toponímico) que significa muro, parede. Provém etimologicamente do alto alemão medieval mur/mure por sua vez advindo do latim murus com o mesmo significado. Designa o profissional que constrói muros ou muralhas ou um habitante de um local junto a um muro ou muralha de pedra (mais provavelmente de um burgo ou castelo). No contexto de "profissional que constrói muros ou muralhas, o sobrenome pode também tão somente corresponder a pedreiro, profissional da construção civil. O sobrenome concentra-se no sudoeste da Turíngia, na região de Berlim e no oeste da Baixa Saxônia. Data do século XIV.
Variantes:
Mauern - variante no plural da língua alemã.
Gemäuer - variante que significa alvenaria no alemão moderno.
Mauerblümchen - variante composta que significa flor da parede, isto é, o goivo amarelo (Cheirantus cheiri).
Muur - variante no baixo alemão e na língua holandesa.
Murer - variante derivada.
Mir - variante no dialeto romanche.
Mur - variante na língua eslovaca.
Muorre - variante na língua frísia.
Maur - variante relacionada do sul da Alemanha e Suíça. Também pode ser uma forma de Mauro.

750. Rank: sobrenome poligenético (e também toponímico) que possui triplo significado conforme a região de origem:
1 - No sul da Alemanha e Suíça, o termo designa pessoa longa e magra, pessoa alta e fina.
2 - No norte da Alemanha (região do baixo alemão), o termo tende a designar ardil, intriga, maquinação, truque, astúcia, designando assim uma pessoa com essas características.
3 - O termo pode também a corresponder curva, sendo que serviria como nome de casa. Em outras palavras corresponderia a pessoa que vive na casa da curva (de uma estrada).
O sobrenome é mais comum na Baviera e concentra-se sobretudo na Francônia. Data do século XV.
Variantes:
Ranks, Rankes - variantes no genitivo da língua alemã.
Ränke - variante no plural da língua alemã.
Ranke - variante comum no norte da Alemanha.
Ranck, Rancke, Ranckes, Rancks - variantes do centro-norte da Alemanha.
Ranken - variante do sul da Alemanha e Suíça.
Rankin - variante mais comum nos Países Baixos e Grã-Bretanha.

751. Utz: sobrenome que pode ser um patronímico curto de Ulrich, mas que também pode ser um poligenético que significa herdeiro, aquele que herdou uma área agrícola. Etimologicamente provém do alto alemão antigo uodal que significa herança, terra natal, fazenda da própria família. Enquanto poligenético o significado seria preponderante no sudoeste da Alemanha e Suíça.
Variantes:
Utze - variante simples.
Utzmann - variante acrescida do sufixo mann.

752. Kittel: sobrenome que significa aproximadamente jaleco ou bata no alemão moderno, mas que também pode ter outros significados. No sul da Alemanha, o vocábulo é sinônimo de jaqueta. Nos Países Baixos e no noroeste da Alemanha, por sua vez, o termo é empregado para saia feminina. No século XVIII, entretanto, Kittel era um diminutivo de capuz (Kutte). No iídiche, Kittel é uma bata branca masculina usada no Yom Kippur. Etimologicamente o termo Kittel provém do baixo alemão medieval keddel que significa túnica curta, túnica que vai sobre a camisa. Mais antigamente, keddel seria originário do árabe qutun que significa algodão
Embora ocorram tantos significados possíveis, a interpretação que se faz do sobrenome é a seguinte: Kittel nomeia uma espécie de túnica medieval de algodão cru que era usada como proteção em ofícios diversos, mormente em trabalhos agrícolas. Mais provável é que o sobrenome portanto designe um fabricante ou um comerciante de tecidos de algodão. Pode ainda corresponder tão somente a pessoa que usa um kittel, o que no caso do contexto medieval, vincularia-se a um indivíduo em posição servil.
Todavia, o significado do sobrenome não se esgota somente nas proposições acima. No antigo prussiano existe o termo gittel que significa estranho, forasteiro. Por isso, pode corresponder a esse significado. Para G. Vanagas o sobrenome provém da palavra polaca kitla que significa simples, comum, pessoa simples, pessoa pobre. Já para o "Familien Kunde", Kittel pode ter dois significados: um patronímico derivado de Kito que é uma forma eslava para Christian; bem como corresponder a uma variante de Kutel - açougueiro que comercializa vísceras do boi.
Pela distribuição geográfica, o sobrenome está distribuído muito uniformemte em toda Alemanha, Suíça e Áustria. Data do século XIV.
Variantes:
Kitel - variante simples.
Kittels - variante no genitivo da língua alemã.
Kitteln - variante no plural da língua alemã.
Kedel, Keddel, Kedel, Keddels - variantes do baixo alemão.
Keel, Kidel - variantes arcaicas do norte da Alemanha.
Gittel, Gittels - variantes do noroeste da Alemanha e Polônia.
Kittler - variante do leste da Alemanha.
Kittl - variante da Suábia.
Kitelis - variante de Memeland.
Kitt - variante curta encontrada na Saxônia-Anhalt.
Gitt, Gitte - variantes relacionadas ao Reino da Prússia.
Kitlis, Kittlitz - variantes do leste europeu e região do Báltico.
Kitla - variante polonesa.
Kittner - variante do centro-leste da Alemanha.
Kittelmann - variante do sul da Alemanha.
Gittelmann - variante relacionada.
Kyttel - variante encontrada em Görlitz.
Kytil - variante encontrada em Schweidnitz.
Kutel - variante encontrada na Saxônia.
Kuttel - variante relacionada.
Schwarzkittel - variante composta que significa javali. Isto é, figurativamente porco de casaco preto.

753. Geiss: sobrenome poligenético que significa cabra. Etimologicamente geiss é a palavra do alemânico para cabra, enquanto que em outras regiões da Alemanha se usa o vocábulo ziege. O sobrenome designa pastor de cabras. O sobrenome ocorre no sul da Alemanha, Suíça e Liechtenstein. Data do século XV. 
Geiss também é uma localidade no cantão de Lucerna, Suíça.
Variantes:
Geissen - variante no plural da língua alemã.
Gais, Geis - variantes curtas simples.
Geisslein - variante no diminutivo.
Goass - variante no dialeto bávaro.
Geissler - variante mais comum na Renânia-Palatinado e Baden-Wüttemberg.
Geisser - variante comum na Suíça.
Geisse, Geisseler - outras variantes do sul da Alemanha e Suíça.

754. Kindler: sobrenome poligenético que significa professor secular, isto é, o professor encarregado da educação de crianças e jovens que não está vinculado a uma instituição religiosa. Kindler também pode denominar o filho homem mais novo de uma família (tradicionalmente de posses, pois o termo não faria sentido em outro contexto). O termo Kindler etimologicamente está associado à palavra Kinder - criança. O sobrenome data do século XVII e ocorre principalmente no sul da Alemanha, Suíça e Áustria. É um dos sobrenomes mais comuns em Liechtenstein.
Variantes:
Kindle - variante simples que pode simplesmente designar filho caçula.
Kindlers - variante no plural.
Kindel - variante mais comum no centro-sul da Alemanha, principalmente Palatinado e Turíngia.
Kindl - variante comum na Baviera, Hesse, leste da Áustria e Tirol do Sul.
Kindli, Kindili - variantes comuns no sul da Alemanha e Suíça.

755. Kümmel: sobrenome poligenético que significa alcaravia (Carum carvi) - planta da qual se extraí o cominho (especiaria). Provém etimologicamente do alto alemão medieval kumin por sua vez derivado do latim cuminum, ambos com o mesmo sentido. O sobrenome designa o comerciante de especiarias na Idade Média ou ainda pode também se originar na milenar tradição germânica de produção de destilados aromatizados (o aquavit dinamarquês é um exemplo). Kümmel é um sobrenome que está associado igualmente a muitas famílias judias por causa do ofício comercial. 
O sobrenome data do século XIV e ocorre principalmente na metade ocidental da Alemanha, de modo geral.
Variantes:
Kümmels - variante no genitivo da língua alemã.
Kümmeln - variante no plural da língua alemã.
Kummel, Kumel, Kuemmel, Kuemmels, Kuemmeln - variantes comuns do centro-oeste e centro-noroeste da Alemanha.
Kimmich - variante do sudeste da Alemanha e Boêmia.
Kimmig - variante encontrada na Turíngia, Saxônia e Lusácia.
Kumi, Kumin, Cumin, Komin, Kommin, Komins, Kumins, Kummins, Kommins - variantes arcaicas. Se concentram no centro e centro-norte da Alemanha.
Kumming - variante comum na Westfália e Baixa Saxônia.
Kreuzkümmel - variante composta que designa o cominho (o tempero).
Komijn - variante na língua holandesa.
Karwij - variante nos Países Baixos e no noroeste da Alemanha.
Kummin - variante na língua sueca.
Komény - variante na língua húngara.
Kmín - variante na língua tcheca.
Kumpel - variante encontrada na região renana.
Kümmelbauer - variante composta que significa plantador de alcaravias.
Kimmel - variante encontrada na Renânia do Norte.

756. Feige (1a. vertente): sobrenome poligenético que significa covarde ou tímido. Provém etimologicamente do antigo germânico faigija com aproximadamente os mesmos sentidos. 
Feige (2a. vertente): sobrenome poligenético que significa figo (Ficus carica). Provém etimologicamente do alto alemão medieval vige por sua vez derivado do termo latino ficus, ambos com idêntico sentido. O sobrenome pode possuir três acepções possíveis:
1 - Estar relacionado à famílias judias alemãs, com linhagens seguramente comprovadas e ter um significado próprio dentro de comunidades judaicas. Todavia, mais recorrente é a forma Feigenbaum (figueira).
2 - Um fruticultor de figos.
3 - Uma forma figurada para designar pessoa sensual, pessoa sedutora, pessoa charmosa.
Independente da vertente, o sobrenome concentra-se principalmente na Renânia do Norte-Westfália, Renânia-Palatinado, sul do Hesse e leste da Baixa Saxônia. Data do século XIV.
Variantes:
Feic - variante arcaica.
Figen - variante arcaica da região renana.
Figa - variante arcaica da Saxônia.
Feiger - variante derivada no comparativo da língua alemã.
Feick, Feicke - variantes mais comuns nas regiões de Fulda, Darmstadt e Bamberg.
Vige - variante arcaica do oeste da Alemanha.
Feig - variante curta comum.
Feigen - variante no plural da língua alemã.
Feigenbaum - variante composta que significa figueira.
Laf - variante na língua holandesa relacionada à 1a. vertente.
Tchórzliwy - variante na língua polonesa relacionada à 1a. vertente.
Feg - variante na língua sueca relacionada à 1a. vertente.
Vijg - variante na língua holandesa relacionada à 2. vertente.
Figa - variante na língua polonesa relacionada à 2a. vertente.
Fig, Figer - variantes no dialeto romanche.
Fikon - variante na língua sueca relacionada à 2a. vertente.
Fik - variante na língua tcheca relacionada à 2a. vertente.
Variantes dialetais na Alemanha relacionadas à 2a. vertente:
Feyge, Feygen - variantes no alto alemão.
Fichboum - variante no alto alemão clássico.
Fichefelle - variante plural obsoleta.
Fîg, Fig, Figenboum, Figenbown - variantes no baixo alemão.
Figenbaum, Figenbaym, Figenbom, Figenboum, Figenpawn, Veigenpoum, Veyge, Veige, Veig, Vichboum  - variante obsoletas do alto alemão.
Vick, Vicke, Vyck, Vycke - variantes do centro e centro-oeste da Alemanha.
Fygen, Smakka, Smakkabagms - variantes no gótico.
Vig, Vige, Vigge, Vigbom, Vyg, Vyge, Vygge, Vygbom, Vigenbom - variantes obsoletas do baixo alemão.
Vighen, Vyghen, Wighen, Wyk - variantes obsoletas da região renana e sudeste da Alemanha.

757. Träger: sobrenome poligenético que significa carregador, transportador de cargas. Deriva etimologicamente do alto alemão medieval trager com aproximadamente o mesmo sentido. Träger não correspondia somente a uma ocupação, mas o vocábulo era utilizado para várias funções semelhantes. Havia pelo menos cinco tipos de carregadores na Idade Média divididos em corporações distintas: os portuários-comerciais, os de carvão, os de sal, os de cerveja e os ditos "carregadores-cegos" que se ocupavam normalmente do transporte de sacos de mantimentos, mas podiam carregar outros produtos. O Träger (carregador) pode ser entendido também como comerciante itinerante, mascate. O sobrenome é mais comum no norte da Alemanha e o mais antigo registro data de 1285 em Nuremberg.
Variantes:
Trager - variante simples.
Traeger - variante mais comum no centro-norte da Alemanha.
Trägers, Traegers - variantes no genitivo da língua alemã.
Trägern - variante no plural da língua alemã.
Treger - variante mais comum no noroeste da Alemanha.
Dräger, Drägers, Draegers, Draeger, Dreger, Dregers - variantes próprias do baixo alemão.
Salzträger - variante composta que significa carregador de sal.
Brodträger - variante composta que significa carregador de pão.
Drager - variante na língua holandesa. 

758. Zacharias: sobrenome patronímico que significa filho de Zacharias. Zacharias (Zacarias em português) é um primeiro nome comum na língua alemã devido ao profeta hebreu homônimo. O sobrenome tanto aparece em famílias judias quanto em famílias cristãs. O sobrenome data do século XV e é mais comum no norte da Alemanha, com maiores concentrações na região de Siegen-Wittgenstein, Renânia do Norte-Westfália, e na região de Börde, Saxônia-Anhalt.
Variantes:
Zachariasse - variante no plural da língua alemã.
Zach - variante curta encontrada na Renânia do Norte-Westfália.
Zacher - variante curta do centro-norte da Alemanha.
Zoch - variante curta mais comum na Turíngia e Hesse.
Zacherl, Zacherle - variantes do sul e sudeste da Alemanha.
Zaches - variante encontrada no centro-sul da Alemanha.
Sacharja, Sekarja - variantes comuns na língua iídiche.
Zakaria - variante na língua dinamarquesa.
Sakarias, Sakarja, Sakris, Sakarias, Zakaria, Zachries, Zackris, Zakris - variantes relacionadas mais comumente à Escandinávia.
Zack, Zakk, Zakke - variantes do extremo-norte da Alemanha e região do Mar do Norte.
Zachariasz - variante na língua polonesa.
Zakariás - variante na língua húngara.
Zacharie - variante na língua francesa.

759. Speer: sobrenome poligenético que significa lança. Provém etimologicamente do alto alemão medieval sper com o mesmo sentido. Designa lanceiro, soldado que usa lança. É um sobrenome antigo do ponto de vista genealógico datando do século XII. Ocorre praticamente em toda a Europa de língua alemã com regularidade, mas principalmente no oeste e sul da Alemanha e Áustria.
Speer também é um topônimo de uma montanha no cantão de Saint-Gallen, Suíça.
Variantes:
Speers, Speeres - variantes no genitivo da língua alemã.
Speere - variante no plural da língua alemã.
Sper, Spers - variantes arcaicas.
Speermann - variante acrescida do sufixo mann. Comum na região renana.
Lanze, Lanzen, Lance, Lancen - variantes do sul da Alemanha, relacionadas ao idioma frâncico.
Spiess, Spies, Spiessmann, Spiesmann - variantes aproximadas, todas com o mesmo sentido, mas de raiz semântica diferente.
Spehr, Speher, Spehrmann - variantes do norte da Alemanha.
Spyd - variante na língua dinamarquesa.
Spjut, Lans, Pik, Spett - variantes na língua sueca.
Spidd - variante na língua norueguesa.
Lándzsa - variante na língua húngara.
Step - variante na língua tcheca.
Hellebaard - variante na língua holandesa.

760. Bier: sobrenome poligenético que significa cerveja. Etimologicamente provém do alto alemão antigo bior vinculando-se ao indo-europeu beuza que significa gérmen. O sobrenome designa o mestre-cervejeiro ou fabricante de cervejas. O sobrenome aparece mais comumente nas regiões do Sarre, Trier-Saarburg, Sankt Wedel, Marburg-Biedenkopf, Berlim e Neunkirchen. Data do século XIV.
Variantes:
Bierbrauer - variante composta que significa cervejeiro.
Bieren, Biere - variantes no plural da língua alemã.
Bir - variante curta encontrada no leste da Alemanha.
Biermacher - variante composta que significa produtor de cervejas. É muito comum na região do Sarre.
Bierer - variante da região renana.
Biehr - variante do norte da Alemanha.
Bière - variante na língua francesa.
Bire - variante no idioma valão.
Biermann - variante composta comum no centro e sul da Alemanha.
Beer - variante na língua holandesa, mas também encontrada no noroeste da Alemanha e Países Baixos.
Birra - variante na língua italiana.
Bieräugel - variante que significa aproximadamente cervejeiro oficial de uma cidade ou burgo. São suas variantes: Bierouge, Biereygen, Byreyge, Bierauge, Bieraugen.
Cervisia - variante latina encontrada na Áustria.
Biró - variante na língua húngara.
Bierbauer - variante composta que designa o agricultor de cevada.