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sábado, 18 de junho de 2011

Relatos de UFO's em Capão do Leão na década de 1970

Estes são alguns relatos de fenômenos ufológicos acontecidos em Capão do Leão, na década de 1970, quando este ainda era distrito de Pelotas. Os documentos pertencem à Aeronáutica Brasileira e ao extinto SNI - Serviço Nacional de Informações. Algumas cópias e suas transcrições estão abaixo. Brevemente, publicarei uma tradução de outro caso, registrado numa revista italiana.
 Transcrição de um caso de 1976:
“                                                                                                             
Pelotas, Rs, 18 de Abril de 1976

Ilmo. Sr.
Ten.Cel. DURVAL OSVALDO TOMCZAK
Ministério da Aeronáutica
Estado-Maior da Aeronàutica
(Seção de Operações) – 6º. Andar
BRASÍLIA-DF

                Prezado amigo,
                Em nosso poder sua atenciosa carta de 8 do corrente, cujos dizeres foram objeto de nossa melhor atenção.
                Atendendo ao pedido que nos faz o Estado-Maior da Aeronáutica, é com imensa satisfação que, em anexo, enviamos a V.Sra. informações referentes aos 4 casos de aparições de OVNis no Brasil, e que são de interesse do jornalista italiano – Sr. Mário Gariazzo.
                (...)
                Sobre os fenômenos observados na Fazenda “Triângulo Azul”, no Capão do Leão, mun. de Pelotas, já fazem 3 meses que lá estivemos pela última vez, oportunidade em que ainda pudemos ver a repetição dos fenômenos luminosos. Nessa ocasião, um tratorista da fazenda, contou-nos o seguinte: ele e mais um companheiro, numa tarde de sábado, quando aravam uma terra, viram 3 estranhos seres em volta do trator, dentro de uma espécie de névoa, sendo que por vezes desapareciam e apareciam em pontos diferentes, mas sempre em proximidade do trator a observarem o trabalho que era executado. Disse-nos o tratorista que aquelas curiosas figuras se lhe representavam ser “uma santa com vestimenta azul clara”, embora não tiveram podido observar as suas feições e detalhes do corpo.
                Temos o depoimento completo desse caso, inclusive uma gravação.
                (...)
                Sem outro motivo, para o momento, queira aceitar essas mais
                                                                                              Cordiais Saudações,
                                                                                              Luiz do Rosário Real”
 Transcrição de um caso de 1975:
“FENÔMENOS LUMINOSOS OBSERVADOS NA FAZENDA...............................DO SR. CARLOS ANDRETTI, SITUADA NO CAPÃO DO LEÃO, MUN. DE PELOTAS

                Em data de 28 de junho de 1975, com base em informações que havíamos obtido junto ao Sr. Hélio Schelin, técnico de transmissão da Rádio Universidade de Pelotas, num grupo constituído pelas seguintes pessoas: Luiz do Rosário Real, Presidente da SPIPDV, Wilson da Silva Stone e Pedro Luiz Marasco da Cunha, também da SPIPDV, e ainda, Lúcio Almeida Castagno, Carla Maia, Fábio Lacava Silva e Henrique Niemzenki, todos da SASCOMPE – Sociedade de Astronomia do Colégio Municipal Pelotense, nos deslocamos até a Fazenda.......................de propriedade do Sr. Carlos Andretti, situada na zona rural de Pelotas, no distrito do Capão do Leão, a uma distância de 35 km da sede. Saímos da cidade, em dois automóveis, as 15,10 hs e lá chegamos as 15,40 hs.
                Lamentavelmente, não encontramos o Sr. Andretti na propriedade, porque havia viajado para Pelotas, ainda na parte da manhã. O capataz geral também não estava presente. Com eles teríamos obtido informações acerca do desaparecimento de animais da fazenda e inclusive sobre estranha doença que tem sido constatada em alguns animais. Diante disso, procuramos conversar com o substituto de capataz. Êste de início ficou um tanto temeroso em falar alguma cousa sobre os fatos que têm se desenrolado na fazenda. Entretanto, instado por nós, ele nos assegurou que os informes que tínhamos sobre a existência de fenômenos luminosos e problemas com animais, eram corretos, pois ele embora não tendo presenciado os acontecimentos, sabia através de companheiros de serviço, de tudo o que vem se passando na fazenda.
                Devido ao adiantado da hora (já passava das 16,00 hs), e como teríamos de andar  mais uns 7 km até chegar ao local dos fatos, isto antes de anoitecer, e através de um péssimo caminho (ilegível), nos despedimos do citado cidadão e prosseguimos a viagem. Chegamos finalmente na área em questão e nos dividimos em duas equipes, cada um pegando o seu equipamento, constituído de rádios-transmissores com alcance até 37 km, bússolas, lanternas de pilhas, binóculos, máquinas fotográficas e inclusive um telescópio de...
                Antes porém de chegarmos até esse local, que se situa junto a uns matos  que margeiam o Rio Piratini, uns 3 km antes desse ponto, estivemos na última casa da fazenda, onde mora um encarregado de máquinas, o Sr. (ilegível), com quem conversamos durante alguns minutos. Perguntando-lhe se havia visto por aquele setor algum estranho objeto luminoso à noite, ele prontamente responde o seguinte, e isto gravamos em fita magnética: “A poucos dias, na semana passada, eu e mais e os meus familiares, vimos três discos voadores, durante a noite, entre 20 e 21 hs, voando próximo daquele mato junto ao Rio Piratini. Tinham forma redonda, como um prato emborcado sobre o outro, não faziam qualquer barulho, estavam a uns 10 mt do solo, e tinham uma luminosidade de côr alaranjada.”
                Acrescentou ainda o referido cidadão, que junto ao mato existente às margens do Piratini, (ilegível) mais precisamente, na Ilha das Uvas, costuma aparecer, vez por outra, um estranho e curioso “jipe” que “sai andando acima do chão” e inclusive “por sobre as árvores”...(?) Isto é o que lhe contaram alguns dos trabalhadores, os quais estavam sozinhos, foram convidados a dar um passeio no estranho veículo, mas acabavam se jogando do (ilegível) ao solo, assustados, quando viam que o “jipe” em vez de rodar pela estrada “voava”.
                Contam, ainda, alguns desses trabalhadores, que às vezes também costuma aparecer um “estranho cavaleiro”, o qual investe contra eles em disparada e quando está próximo, simplesmente “desaparece como por encanto”...
Documento endereçado ao Minsitério da Aeronáutica onde constam os anexos de acima.