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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Zoólitos descobertos em Capão do Leão

Zoólito em forma de pomba





Quatro diferentes fotografias do mesmo zoólito em forma de tubarão
Embora algumas fontes não citem o Capão do Leão como local das descobertas, foi em nosso município que os mesmos foram achados. Para mais informações:http://to.plugin.com.br/jag-cerritos.htm

A Lenda do Nhandu-Tatá


Tem o nosso nhandú ainda um representante no mundo imaginário do Paraguai e Missões, originalmente povoadas por guaranis. É roxo, de fogo. Nos cerros e outros lugares levanta a cabeça sacudindo as asas. Chamam-no nhandú-tatá (avestruz de fogo) ou nhandú puitá, guarda e ministro dos tesouros naturais, ou se não estão escondidos, esconde-os no solo entre penhascos. Mito este em que se transforma a mente vulgar certa classe de fenômenos ígneos, produzidos por processos químicos, que devem-se atribuir a causas psíquicas acidentais próprias de certas paragens.Parece quase que o nosso boitatá não é senão o nhandú-tatú dos argentinos. O boitatá, para uns é só fogo factuo como para Anchieta, que o deriva do termo tupi mba-tatá, que significa coisa fogo. A outros o derivam de mboi-tatá, é uma cobra de fogo e em algumas regiões do Brasil, aparece como gênio protetor dos campos contra incendiários. Outros escritores opinam, que a serpente de fogo é quem protege os bosques. Ao erudito autor de Granada parece algo retórica a origem serpentina, não podendo compreender como uma víbora, morta nas chamas de um bosque incendiado, pode ser precisamente o poder vingativo das árvores destruídas, como querem alguns autores mencionados.
Extraído do link:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/lendanhandu.html

O nhandu tatá ou avestruz de fogo, de origem guarani, que misteriosamente aparecia no alto das cochilhas e cerros, era considerado sinal infalível de tesouros enterrados. Até hoje na campanha do Rio Grande, um ovo guacho, ou perdido, de avestruz, muitas vezes é guardado cuidadosamente, pois dá sorte e protege o feliz achador contra toda sorte de males.

Extraído do link:
http://www.crestani.hpg.com.br/gaucho/guiadofolcloregaucho_A.htm
De acordo com informações colhidas no "Levantamento do Folclore em Pelotas" (manuscrito/mimeografia de 1982, sem indicação de autor ou local de produção), o "Nhandu-Tatá", ligado ao Arroio Teodósio (São Thomé), veja link: http://capaodoleaohistoriaecultura.blogspot.com/2009/03/um-conto-sobre-o-capao-do-leao-antigo.html, seria a alma de um índio tape morto, que passou a assombrar aquele local. Conforme os relatos, no tempo das sesmarias, o índio "Nhandu", que recebera este nome justamente por ser exímio corredor tal como aquela ave (ema), foi morto em fuga por um bando de portugueses que o caçavam. O índio "Nhandu" era peão num potreiro que existia à margem meridional do Rio Piratini. Tendo sido acusado injustamente de ter roubado alguns cavalos do patrão, pôs-se em fuga para o Capão do Leão, mas acabou sendo pego quando iria cruzar o arroio São Thomé. O relato inclui ainda a existência de um tesouro e a notícia de um homem, chamado Pedro Fernandes, que teria morrido louco com a visão fantasmagórica do índio.

Esporte Clube Estrela do Sul em 1958

Da esq. para dir., fila superior: Juvenal Albuquerque Costa (presidente), Maneta, Adãozinho, Jorge Bastos, Maromba e Marçal. Fila inferior: Laurindo Félix, Hernando, Arnildo, Carlos Cassana e José dos Santos. Deitado no campo: Enxerto (goleiro).
Cortesia: Sr. Nei Costa
Agradeço a cortesia da correção ao Sr. Gílson Renato Costa Alves:
A foto da equipe de futebol, publicada no blog, refere-se a uma agremiação que praticamente implantou esta modalidade esportiva no atual bairro Jardim América, que a época também era conhecido como Várzea do Fragata e que foi criada pelo nosso avô, meu e do Nei Costa, o nosso querido e saudoso Juvenal Albuquerque Costa e que faleceu tragicamente quando retornava de para casa após um domingo de acompanhamento de sua agremiação.

Aproveito para lembrar que sendo ele, então proprietário de 7 hectares de terra onde residia em uma espécie de clã, formado por filhos genros e netos, resolveu tornar mais alegres as tardes de domingo de sua família, amigos e vizinhos e tomou para si a herança de uma antiga agremiação que havia encerrado seu funcionamento a alguns anos e que funcionava um pouco distante dalí, localizada aproximadamente em algum ponto margeando a estrada que ia para a chamada Hidráulica.

Buscou então meu avô, o material esportivo que ainda restava do estinto clube e denominou a agremiação refundada de "Esporte Clube Estrela do Sul", em respeito ao nome da agremiação precursora.

Com este material, com seu empreendedorismo, com a planura de sua propriedade, com algum aporte financeiro e com o apoio de seu familiares, vizinhos e amigos, constituiu então, um clube de futebol, que a bem da verdade, se compôs também de dissidentes descontentes do E.C. Jardim América e que já funcionava no loteamento de mesmo nome. Esta adesão foi positiva pois gerou uma rivalidade construtiva, gerando uma duradoura permanência desta prática esportiva, proporcionando a todos, prazeirosas tardes, numa época de grande monotonia nos domingos daquela região.

Este relato tem a humilde e respeitosa finalidade de tentar corrigir alguns detalhes tais como a denominação da equipe a qual se refere a foto.

Coloco-me à disposição, para modestamente ajudar com minhas sexagenárias lembranças a respeito de fatos de então, aproveitando também para transmitir os meus parabéns a todos os autores dos temas que resgatam a história desta terra tão amada,

Ass.
Gilson Renato Costa Alves