Jardim América na época da "Grande Migração" (anos 70 e 80)

A instalação dos frigoríficos Rio-Pel e Extremo-Sul na virada dos anos 70 para os anos 80 levou centenas de migrantes para o Jardim América (foto das década de 90)

O "Mutirão" - Fenômeno social que marcou a vida dos primeiros migrantes do Jardim América nas décadas de 70 e 80 (foto de 1981)

Primitiva comunidade da Igreja Luterana do Brasil (foto de 1975) - sinal de que vários descendentes de alemães povoaram o bairro

Aspecto da atual Avenida Três de Maio (20 de março de 1977) com engenhos ao fundo

Jardim América: "um grande descampado" no dizer dos próprios moradores (1981)

Cortesia: Sra. Lili Lüdtke

Histórias Curiosas VI

A enchente de 2004 foi um dos mais dramáticos acontecimentos naturais já ocorridos em Capão do Leão. Centenas de pessoas desabrigadas e o município praticamente isolado demonstram como a chuva intermitente de uma semana toda atingiu à comunidade. Infelizmente, muitas pessoas perderam eletrodomésticos, animais, plantações e mesmo suas moradias. Os órgãos públicos mobilizaram-se para ajudar aos moradores numa grande corrente de solidariedade. Houve a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a primeira noite de estiagem o município permaneceu num breu profundo. Não há quem não se lembre e durante dias foi o comentário geral, além de várias pessoas estarem empenhadas na limpeza e reconstrução de suas casas.
Muitos criticaram à época, a decisão da companhia de energia de interromper o fornecimento de eletricidade. Uma área do município, em especial e por razões óbvias, não foi atingida pela enchente. No Cerro do Estado, as pessoas não deixaram de acompanhar os acontecimentos que se davam no vale. Numa conversa de boteco, várias pessoas reunidas conversavam sobre o assunto e alguns desavisados nem sabiam da enchente. Um desses desavisados, acompanhando de relancina o debate, admira-se e chega a comentar:
- Engraçado! Aqui no Cerro não chegou a enchente, será que foi essa água toda?!
(Imagine se a água tivesse inundado o Cerro do Estado, que está, pelo menos, a 60 metros de altitude em relação a área urbana do Capão do Leão?)

Cerimônia de Titulação da I Legislatura Leonense

Prefeito Elberto Madruga e Vice-Prefeito Getúlio Victoria e 1a. Câmara de Vereadores do Município, na cerimônia de titulação, ocorrida em dezembro de 1982, no Clube Leonense.

Anos Rebeldes

Repare no detalhe: lampião de querosene

Baile do Maurício: situava-se às margens da rodovia BR-293 e era um dos locais preferidos pela juventude para diveritir-se.

Revolta da Mini-Saia: estudantes inauguram a moda na Escola Castelo Branco, provocando polêmica e suspensões. Na época foi um escândalo, mas a escola permitiria, mais tarde, o uso de "tão indecente peça de roupa."

Juventude em frente ao portão da escola

Turma de formandos da 8a. série em 1977

As fotos são datadas do início da década de 70 até meados da mesma

Cortesia: Naira Zanusso

Base da Estátua do Colono (1958)

A foto ilustra dois graniteiros fazendo os acabamentos finais no bloco granítico que servira como base à estátua em homenagem ao colono, que hoje se encontra em Pelotas, na praça de mesmo nome. O bloco de pedra saiu do Capão do Leão em 1958, prontamente esculpido.

Propaganda Política (1952)

Nos áureos tempos do getulismo no Brasil, a influência do grande líder trabalhista fazia-se presente também em Capão do Leão. Várias categorias profissionais, principalmente os ferroviários, aclamavam o "Velho" e choraram a sua morte em 1954. Pelas repartições públicas e sindicatos era comum encontrar estes "postaizinhos" com a foto de Getúlio Vargas. Os "santinhos" pertenciam a coleção particular de um getulista convicto.

Castilhos F.C. (1968)

Por ocasião da instalação da Empresa Castilhos no Horto Florestal, os funcionários ali lotados organizaram um time de futebol. Escalação (esq. para dir.): Carlinho, José, Arlindo, Adão, João Pedro, Camaquã,