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sábado, 31 de março de 2007

Memórias do Cerro das Almas


Corredor das Tropas - A principal estrada do Cerro das Almas recebeu o nome de Corredor das Tropas, porque servia para a passagem das tropas de gado do Sul do Estado, com destino às charqueadas em Pelotas.

Pedreiras - As pedreiras começaram a serem exploradas na década de 1940. As pedras de obra mediam 40x50cm e eram carregadas para fora das pedreiras com carreta de boi. Naquela época várias pessoas morreram em acidentes nas pedreiras, devido às precárias condições de transporte e das vias de acesso. Nas escavações das pedreiras eram encontradas ossadas humanas, o que confirma a origem do nome.

O Cerro das Almas tinha como proprietários, Ibsen Viana e Jaime Ferreira Cardoso, que alugavam a área para o Sapem e a Cia. Bergóglio & Carucio, as quais exploravam as pedreiras.

Cerca de Pedra - Numa das propriedades do Dr. Fernando Diaz há uma cerca de pedra construída pelos escravos, onde foi sepultado um morador que se enforcou no local.

Propriedade Sítio Diaz - Nesta propriedade na década de 20 existia uma fábrica de conservas e uma olaria de propriedade de Lino Cardoso. Na década de 40, foram plantadas aproximadamente 6o ha de eucaliptos que ainda existem.


Obs.: trabalho apresentado durante a Semana Farroupilha de 2006, no CTG Tropeiros do Sul, no I Projeto Conhecendo Capão do Leão, pela E.M.E.F. Abadie Faria Rosa.

Esporte Clube Sete de Setembro


Foi fundado no dia 7 de setembro de 1942, as primeiras reuniões foram na residência de João Carlos Kuhn, o idealizador foi o Sr. Irotilde de Oliveira Castro, apelidado de Loto Castro.

O primeiro campo foi na propriedade de Ernesto Calderipe, em 1942 foi para o campo de Francisco Carlos Kuhn, posteriormente para a propriedade de João Carlos Kuhn, em 1973, foi novamente para a propriedade de Manoel Assis Lopes. Em 1980 consagrou-se Campeão do Campeonato da Colônia de Pelotas (divisão de acesso). Em 1985 foi inaugurado o estádio Loto Castro onde está até hoje (o estádio Loto Castro pertence à Prefeitura Municipal de Capão do Leão. Em 1986, foi campeão intermunicipal (Capão do Leão X Piratini).

Atualmente está com futebol de sete. Em 2003 começou a participar da organização da Festa do Agricultor, juntamente com a Comunidade Católica São Francisco de Assis. Em 19 de maio de 2006, foi cedido o extinto colégio Silvia Mello que pertencia ao Estado, onde se localiza hoje sua sede social.
Obs.: trabalho apresentado durante a Semana Farroupilha de 2006, no CTG Tropeiros do Sul, no I Projeto Conhecendo Capão do Leão, pela E.M.E.F. Profa. Delfina Bordalo de Pinho.

Corredor do Sacramento

...conta-se que havia um casal de noivos e que o noivo morreu numa viagem, de tétano, e que nas noites de lua cheia sempre a beira da ponte a noiva ali aparecia, sempre esperando a volta do noivo para que pudesse realizar o sacramento do matrimônio. Por isso chamou-se de Corredor do Sacramento. Atividades econômicas: cultivo de milho, feijão, batata, amendoim, batata-doce e agropecuária.
Obs.: trabalho apresentado durante a Semana Farroupilha de 2006, no CTG Tropeiros do Sul, no I Projeto Conhecendo Capão do Leão, pela E.M.E.F. Profa. Delfina Bordalo de Pinho.

Figueirinhas

Conta-se que na localidade de Campestre, Santo Amor e Figueirinhas todas as propriedades são de descendentes de uma sesmaria doada pelo rei de Portugal a família Brisolara.
Esta família desmembrou esta sesmaria a outros familiares, muitos venderam, mas ainda hoje existem famílias que possuem parte dessa propriedade (sesmaria) e praticam a pecuária. Existe nas Figueirinhas uma propriedade do Seminário que possui a comunidade São Vicente de Paulo. Como nesta região o povoamento não são peregrinos da fé, a comunidade até hoje é bastante precária. Esta pequena comunidade pertence a Paróquia Santa Tecla.
Contam os mais velhos que, nesta comunidade, o padre não gostava que os fiéis chegassem na igreja atrasados, isto é, depois que a missa já estivesse começado.
Dizem que havia uma figueira próxima a comunidade e, em dias de missa, muitas pessoas ficavam na sombra da figueira, por chegarem atrasadas.
O nome da localidade de Figueirinhas é porque existem muitas figueiras na beira da estrada, os tropeiros e carreteiros ali paravam para descansar e se alimentar em suas idas a Pelotas.
Obs.: trabalho apresentado durante a Semana Farroupilha de 2006, no CTG Tropeiros do Sul, no I Projeto Conhecendo Capão do Leão, pela E.M.E.F. Profa. Delfina Bordalo de Pinho.

sexta-feira, 30 de março de 2007

Histórias Curiosas V

Diz-se que no Pavão existe uma fazenda, bem afastada e de grande extensão, que na década de 1990, era ponto de encontro de naturistas da região. Muita gente se encontrava lá para praticar este estilo de vida e ocorriam churrascos e festas com todo mundo nu.
Só que a fazenda, evidentemente, não vivia de eventos naturistas, ao contrário, planta-se soja e cria-se gado no local e várias pessoas trabalham lá envolvidas com estas atividades. Muitos homens, aliás, acostumados a lida de campo. Os naturistas, evidentemente os donos da propriedade e seus amigos, costumavam realizar seus encontros afastadamente. Mais, tempo vai, tempo vem, os peões acabaram descobrindo acidentalmente o grupo de naturistas e num exercício de voyeur passaram a espiar os "pelados", principalmente as mulheres.
Pois bem, em certa ocasião, havia um grupo de peões espiando a filha da dona da fazenda tomando banho nua na piscina de azulejos. Risadinhas, comentários maliciosos e todos escondidos atrás da vegetação que circundava a Casa Grande. Um peão mais afoito não agüentou-se de excitação e saiu, descontrolado e irresponsável, ao encalço da linda loira e tentou agarrá-la. Esta, desesperada e assustada, correu para dentro da residência, gritando por socorro. Os outros peões seguraram o afoito. Aí ele deu-se conta da burrada que tinha feito. Agora, bastava aguardar o pior.
A dona da fazenda, cerca de meia hora depois, chamou o capataz e todos os peões ao centro do pátio da Casa Grande. Disse que sabia o que tinha acontecido e iria fazer algo. Interpelou o capataz e ordenou que ele indicasse quem tinha atacado sua filha. O capataz não teve escolha. Coitado do peão!
Surpreendentemente, a fazendeira mexeu na carteira e tirou trezentos reais e entregou ao capataz. Todos emudeceram. Então, imperativamente, instrui o capataz:
"Fulano, pega este dinheiro e leva este rapaz numa 'profissional' e vê se cansa bastante ele. E o peão que quiser ver minha filha nua, pode olhar, não tira pedaço. Mas se quiser passar do ponto, fala comigo, pois eu pago o serviço para retirar a tensão de vocês."
Depois daquilo, diz-se que os peões tão atordoados com a reação da patroa, nunca mais espiaram ninguém na fazenda.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Lugares V

Típico Galpão de Campanha
Hospedaria de Cavalos Tapera Velha
Vila Teodósio

Posto Kaiser década de 1970




Fotos do antigo Posto Kaiser
(esquina da rua João Roget Peres com avenida Narciso Silva)
Década de 1970


terça-feira, 13 de março de 2007

Praça do Horto Florestal

Praça do Horto Florestal
Data da década de 1950
Escultura do chafariz foi inspirada nas construções da época da fundação de Brasília
Obs.: Foto de 1985

Parada do Dia da Independência de 1980




Fotos dos desfiles das escolas Castelo Branco e Barão de Arroio Grande

Visita do Governador

Visita do então governador do Estado, Sr. Olívio Dutra ao CTG Tropeiros do Sul
Ano de 2001

Parada do Dia da Independência de 1985

Tribuna de Honra em frente ao Altar da Pátria



Pelotão da Brigada Militar

Banda da Escola Castelo Branco











Passistas

Passistas no Carnaval de Rua
Avenida Narciso Silva
Fevereiro de 1987

Dante Ledesma

O cantor uruguaio Dante Ramon Ledesma
Festa do XVII Aniversário do Município
Largo da Praça João Gomes
Maio de 1999

Sede do Banrisul na década de 1980

Sede do Banco Banrisul na década de 1980
(Este mesmo prédio abrigou, posteriormente, a Danceteria Intuição, o Salão Central, o Salão do Peão e, atualmente, é sede da Igreja Internacional da Graça de Deus)
Foto de 1985